tag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post5746989676935830948..comments2024-01-17T08:26:02.546-03:00Comments on Questão de Confiança: Leonardo Gonçalves: As expectativas do novo CD e uma análise de sua influência musicaldouglas reishttp://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-40227277540322575072009-05-02T11:36:00.000-03:002009-05-02T11:36:00.000-03:00Pr. Douglas, parece que seu post de sexta-feira, 2...Pr. Douglas, parece que seu post de sexta-feira, 22 de junho de 2007<br />"Leonardo Gonçalves: As expectativas do novo CD e uma análise de sua influência musical" realmente levantou muitas polêmicas e gostaria de não encerrá-las (por enquanto) pois muitas questões foram deixadas de analisar.<br /><br />Gostaria apenas de reabrir esta discuçõa com um questionamento.<br /><br />Por que não conseguimos ter no âmbito INSTITUCIONAL um critério para as músicas. Refiro-me aexpecificamente à Rádio Novo Tempo e TV Novo Tempo.<br /><br />Ás vezes é impossível assistir uma programação da rádio NT por mais de 1 hora seguida, pois aqulo que foi discutido aqui neste artigo parece não alcançar os administradores destes veículos de comunicação. <br /><br />As programções da TV Novo Tempo parecem instigar um sentimento "frenético" de atividades, bem longe de algo mais "em adoração". Músicas agitadas, explosivas ou melancólicas intercalam programas de mais alto nível, tanto ns R´sdio com na TV.<br /><br />O que ocorre no meio adminstrativo ? Há muitos interesses em jogo ? Quem e com critérios decide a grade de programação ? Um adminstrador, o técnico responsável pelo programa, o público ? <br /><br />Não entendemos (eu emuitos outros Adventistas) como podemos ter "a noção" do que fazer, se "institucionalmente" não o fazemos ?<br /><br />Tente escutar a Rádi Novo Tempo durante umas 2 horas e leia tudo o que foi debatido anteriormente. A que conclusão chegaremos ?<br /><br />E que tipo de argumentação terei com os jovens e adolescentes das congregações locais, quando se debate sobre este tema, e logo levantam a questão "SE TOCA NA NOVO TEMPO, PODEMOS TOCAR AQUI TAMBÉM"...<br /><br />Fica difícil argumentar não acha ?<br /><br />Outro dia um membro da igreja "expulsou" - literalmente falando - um jovem da igreja por estar usando o teclado com instrumento de percursão para a companhar um hino do Arautos - Começando Aqui. <br /><br />Que bagunça ! Quantas incoerências ! Aonde estão os homens equilibrados e maduros de nossas instituições que não podem ser mais corajosos para equilibras estas divergências.<br /><br />Não quero aqui criticar A IGREJA, mas pedir maior bom senso dos que estão cuidando dela.<br /><br />Abraços.<br /><br />João Carlos - GoiâniaJoão Carlosnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-71282675318783050302008-12-22T11:05:00.000-02:002008-12-22T11:05:00.000-02:00-Pr. Douglas,Gostaria de entrar em contato com voc...-Pr. Douglas,<BR/>Gostaria de entrar em contato com você, pois soube que, a partir de 2009, você estará trabalhando no CAJ-Saguaçu (Joinville). Congrego na igreja do bairro Iririú e gostaria de agendar palestras sobre música e adoração. Meu e-mail é marco.joi@terra.com.br<BR/>obrigado pela sua atenção.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-25162144546252032532008-11-21T13:57:00.000-02:002008-11-21T13:57:00.000-02:00Sim, caro anônimo, nosso Deus deve ser diferente! ...Sim, caro anônimo, nosso Deus deve ser diferente! O Deus da Bíblia, ao qual eu sirvo, é coerente com Sua revelação - ela não aceita qualquer coisa em lugar de obediência. Ela não aceita um culto feito de qualquer jeito, em nome de uma suposta sinceridade, por isso foi tão exato em Suas prescrições quanto à aoração (leia o Pentateuco, por exemplo). Jesus também foi enfático quando afirmou que Deus busca os verdadeiros adoradores, aqueles que adoram a Deus em espírito e verdade (jo. 4:24). Você percebe? Adoração não pode ser validada apenas pela experiência pessoal do adorador, mas tem que se conformar com a Revelação. Se não, o Deus da Bíblia, não pode aceitar.... Agora, quanto a esse deus do "Tudo pode, se for feito de coração", nada posso dizer, porque não o conheço. O meu Deus é muito diferente e, sinceramente, estou mais preocupado em seguir aquilo que me pede o Deus Verdadeiro!douglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-84912468204361296482008-11-20T19:02:00.000-02:002008-11-20T19:02:00.000-02:00Bom estão falando do mesmo DEUS Q coheço?pois o DE...Bom estão falando do mesmo DEUS Q coheço?<BR/>pois o DEUS maravilhoso q conheço está muito distante do que aparentam conhecer; Tenho algo para lhes contar as musicas cantadas pelo Leonardo Gonçalves me fizeram descobrir o maravilhoso DEUS q hoje sirvo e independente do ritmo, acredito q a musica gospel seja ela como for nos aproximando de DEUS é de grande valor, poderiamos sim falarmos de varias coisas e varios defeitos e varios erros apresentados pela igreja e por sua doutrina mais cabe ao grande criador julgar e sinceramente lhes digo q ELE não está preocupado e sim feliz por seus filhos estarem alcançando almas com seus dons; Não vejo mundanismo nenhum nas belas musicas do LEONARDO GONÇALVES, pelo contrario cada letra das musicas me deixam ainda mais em contato com DEUS. ABRAÇOS<BR/> e q DEUS OS ABENÇOE!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-44950614119117575592008-11-01T19:25:00.000-02:002008-11-01T19:25:00.000-02:00Oh! Esse assunto nunca tem fim! Cada um argumentan...Oh! Esse assunto nunca tem fim! Cada um argumentando o quanto pode.Sinceramente acho q tem outras preocupacoes mais importantes para a igreja!Outros assuntos q a pena inspirada escreveu muito mais palavras e textos do que a musica e estes nunca se da uma importancia como aqui mostrada. Deus estara sempre guiando sua igreja, qd Ele decidi agir ninguem impedira!<BR/>AttKleber Monaziohttps://www.blogger.com/profile/04153798922489386945noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-45897356990700534482007-09-04T18:39:00.000-03:002007-09-04T18:39:00.000-03:00Sobre o comentário de André Gonçalves: alguns dos ...Sobre o comentário de André Gonçalves: alguns dos conceitos que foram expressos são analisados à luz da Revelação em três partes; os leitores interessados poderão ler a primeira parte de minha resposta ao comentário em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/09/msica-sacra-dentro-da-cosmoviso.htmldouglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-58596864968836228242007-08-13T19:32:00.000-03:002007-08-13T19:32:00.000-03:00Um dia, fui pregar em uma de nossas igrejas, e en...Um dia, fui pregar em uma de nossas igrejas, e encontrei no mural de anúncios um cartaz que dizia: "Escute o hino que te agrada e respeite o gosto do seu irmão."<BR/><BR/> Esse cartaz revela que precisamos rever alguns conceitos. <BR/> <BR/> A liturgia bíblica é teocêntrica. É dirigida a Deus. (Mat. 4:10:"...Pois está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só à Ele servirás"). (Apoc. 14:6 e 7). "Temei a Deus, e dai-lhe glória, porque é chagada a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, a terra, o mar e a fonte das águas." Aqui, o mundo inteiro é convidado a prestar um culto distinto, à Deus, o Criador. <BR/><BR/> No culto bíblico Deus é audiência primária, objeto exclusivo de adoração. Portanto, o culto deve ser destinado mais ao agrado de Deus do que do homem. <BR/><BR/> Em todas as suas atitudes, Jesus se apoiava nos princípios encontrados na Palavra de Deus. O inimigo lançava uma tentação, e Jesus dizia: "Está escrito na Bíblia..." Para fazermos o mesmo, precisamos nos familiarizar com a Verdade, com a Palavra de Deus. <BR/> E, para aqueles de dizem que "o que vale é a intenção", e "o importante é ser sincero", saiba que "boas intenções não tornam apropriado o que é errado". Não podemos mudar princípios como extratégia de evangelismo. Deus não precisa disso em sua obra.<BR/><BR/> <BR/> Em Dan. 3:5, o sinal indicativo do instante da prestação do falso culto era toda a sorte de música. É verdade: A música voltou ao palco, como recurso de um culto e adoração falsa. Seus fascinantes feitos estão levando muitos a se curvarem perante um deus falso, que jamais seria adorado em perfeito juízo. <BR/><BR/> Estamos justamente num momento em que podemos estar perdendo nossa identidade musical, e nossos princípios litúrgicos parecem diluídos. <BR/><BR/> Em 1972, a Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo dia votou e aprovou a "Filosofia Adventista de Música". Em 2005, foi lançado um novo documento, que não invalida o anterior, mas vem dar novo enfoque às questões apresentadas pelo primeiro documento e acrescentar-lhe outras informações relevantes. Vale a pena consultar, principalmente quem atua no ministério da música. Em agosto de 2005 foi publicado na Revista Adventista. <BR/><BR/> Um culto alegre, espiritual, racional, regido pela verdade da Palavra e que tem a Deus como centro, nunca deixará o adorador como está. Ele transforma a pessoa, exercendo um poder regenerador e renovador. Se temos preferências distorcidas para o que é mal, Deus refina nosso gosto.<BR/><BR/> Devemos reforçar o convite feito na Bíblia para adorarmos somente à Deus, o Criador. Nossos cultos estão se tornando antropocênticos.Tekahttps://www.blogger.com/profile/15556608724901424340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-29569524823864515332007-08-03T16:01:00.000-03:002007-08-03T16:01:00.000-03:00Respostas ao Artigo ‘Leonardo Gonçalves: As expect...Respostas ao Artigo ‘Leonardo Gonçalves: As expectativas do novo CD e uma análise de sua influência musical’<BR/><BR/>Após ler, refletir e orar sobre as idéias do artigo “Leonardo Gonçalves: As expectativas do novo CD e uma análise de sua influência musical”, percebo a importância da apresentação de algumas observações, principalmente quanto à metodologia de argumentação e interpretação do autor.<BR/>É inestimável a importância dos conselhos inspirados da irmã Ellen G. White, inclusive no campo da música. Como serva do Senhor ela teve o privilégio de vivenciar o Céu e ao contar a visão percebeu que as cores, os odores e os sons (inclusive a música) eram muito apagados e insípidos aqui neste nosso mundo. Com clareza ela se refere a tudo que os sentidos dela lhe passavam. Absolutamente tudo era inferior aqui neste nosso planeta manchado de pecado. O Céu é incomparavelmente superior a qualquer coisa que podemos imaginar. O texto citado pelo autor mostra isso, mas mostra somente isso. Não havia no passado, nem em sua época e nem haverá de existir no futuro deste mundo de pecado algo que possa chegar próximo da realidade celestial, e isso inclui obviamente todo o campo artístico. <BR/>Este fato não deve ser usado como argumento de que qualquer coisa vale do ponto de vista de estética mas deve, pelo menos, nos tornar cientes de que Deus não se agrada da estética humana independente do uso. Se a irmã Ellen, como ser humano, nascida com a natureza do pecado, como todos nós que carecemos da Glória de Deus, não sentia prazer algum aqui nesta terra depois destes arrebatamentos, muito, mas muito menos Deus, o grande EU SOU, o onipotente Criador, o artista no verdadeiro sentido da palavra. Deus se agrada do nosso louvor não porque é esteticamente aceitável, mas porque é sincero e de coração. É isso que vale para Deus quando o louvor é individual, sem a presença de outras pessoas. A partir do momento em que outras pessoas estão envolvidas como ouvintes e participantes, Ele se agrada da música que eleva, que testemunha das maravilhas que Ele fez e faz, que toca, que motiva e que, acima de tudo, exalta e engrandece o nome dEle. Utilizar as palavras que a irmã White usou após uma experiência de arrebatamento para o Céu para nortear a música em termos específicos e técnicos é descontextualizar completamente o que ela escreveu. <BR/>Afinal de contas não vi o autor do artigo citar em momento algum o contexto musical de Ellen White. O que estava acontecendo musicalmente ao redor dela na época de sua juventude, quais as músicas eram consideradas seculares quando ela vivia, com que tipo de música ela teve contato depois que ela teve oportunidade de viajar para fora dos Estados Unidos?<BR/>Usar as palavras dela, como “harmonia”, “dissonância”, “acordes perfeitos”, entre outras, todas, de fato, plenas de significado e intenção por parte da autora, e supor que o significado destas mesmas palavras seja equivalente ao uso das mesmas palavras hoje em dia é, no mínimo, ingênuo e provavelmente reflete uma ausência profunda de conhecimento das regras mais fundamentais de exegese.<BR/>Alguns ao contextualizarem textos da Bíblia ou da irmã White destituem esses mesmo textos de relevância para os nossos dias. Isso se torna tão perigoso quanto o uso completamente descontextualizado. O equilíbrio entre os dois é o ideal e não quero que isso soe como chavão simplório e, portanto, vou tentar explicar. <BR/>Entender o que um texto quer dizer para a sua própria época nos ajuda a entender se o texto trata de uma aplicação de um princípio, cujo princípio pode ser encontrado através de dedução e, neste caso, oração, ou se ele trata de uma idéia imutável, portanto, um princípio. Não consigo resistir à tentação de utilizar um chavão neste momento: Todo texto fora do contexto advém de um pretexto. Este tipo de contextualização evita cometermos erros como utilizar palavras usadas séculos atrás supondo que elas têm a mesma significância hoje. Isso vale tanto para textos comuns como para textos inspirados por Deus.<BR/>Quero citar como exemplo bíblico a ordem de silêncio do apóstolo Paulo para as mulheres na época da Igreja Primitiva em ITm 2. Sem contextualização e compreensão do princípio por trás destas palavras inspiradas estamos, como povo de Deus, longe do que o grande apóstolo ordenou. <BR/>Como exemplo dos escritos de Ellen G. White cito o uso da expressão ‘auto-estima’ (self-esteem). Para ela esta palavra carregava consigo a idéia de auto-suficiência, orgulho e arrogância. Dizer que esta mesma expressão é equivalente à usada por vários psicólogos (inclusive cristãos) hoje em dia é cometer erro grosseiro ignorando completamente a constante mudança da língua que reage às influências do seu contexto histórico, social, filosófico e científico (se esta mudança é evolução ou involução deixo para os lingüistas discutirem, se é que esta discussão vale a pena). <BR/>Neste mesmo erro incorre o autor no final do seu artigo ao citar o texto do livro Evangelismo, p. 510 que é a nota de rodapé nº. 17.<BR/>“Pode-se fazer grande aperfeiçoamento no canto. Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem; barulho, porém, não é música. O bom canto é como a música dos pássaros - dominado e melodioso.<BR/>Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples cânticos de louvor entoados em tom natural. Os cânticos em que cada palavra é pronunciada claramente, em tom harmonioso, eles se unem a nós no cântico. Eles combinam o coro, entoado de coração, com o espírito e o entendimento.”<BR/>Confesso que não verifiquei se a citação realmente se encontra lá, mas incentivo verificar todas as citações feitas já que algumas referências bíblicas colocadas não se encontram no local indicado (c.f. Fp 4:19) ou não se encontram de maneira alguma (c.f. Dt 15:18; como pequeno adendo sugiro ao autor que estude a respeito de profecia clássica e profecia messiânica e/ou futurista. Apesar do Leonardo não ter utilizado os termos técnicos para a classificação a definição dele está bastante acertada). Creio, no entanto, que estes erros não foram propositais e, portanto, me sinto confortável a continuar, sendo que estou familiarizado com o texto citado.<BR/>Quero relembrar que toda boa exegese se preocupa com a origem e com o contexto de um texto e a própria utilização do livro Evangelismo deixa em aberto se o autor procurou a origem da citação, já que se trata de uma compilação de textos da irmã Ellen G. White. Tenho convicção absoluta da inspiração do texto, mas fico pouco à vontade em aceitar que a compilação dos textos inspirados também tenha sido inspirada. Vale, portanto, saber de que escrito veio este texto e assim obter o contexto direto. <BR/>Não podemos esquecer também do contexto histórico em que este texto foi escrito. Na época da irmã White o canto que estava encantando as platéias dos teatros dos quais ela tanto fala, era o ‘Bel Canto’, técnica vocal que é caracterizada pela dificuldade de entender as palavras que são cantadas, pois o foco é a sonoridade. O ‘Bel Canto’ é estilo vocal utilizado nas grandes óperas românticas, principalmente italianas que, que foram compostas principalmente na primeira metade do séc. XIX. A sonoridade reinava majestosamente sobre o texto, sendo que este segundo era tido como secundário. Neste contexto Ellen G. White escreve o texto citado pelo autor. <BR/>Se quisermos tirar uma conclusão técnica musical desta citação fica evidente que a técnica do ‘Bel Canto’ não deve ser utilizada em nossas congregações como música no momento do Culto de Adoração (contudo imagino que o autor não estava se referindo a isto no seu artigo). <BR/>Todavia não creio que este seja o único conselho encontrado neste texto referente ao cântico. Existe um grande princípio que permeia as palavras da irmã White: Toda música cantada deve focar em primeiro lugar a clareza da mensagem. Todos os ouvintes devem ser capazes de escutar a mensagem da música especialmente através da letra e que o arranjo, a instrumentação, a produção e a voz se esmerem em passar não somente a letra, mas o significado da mesma. Se o cantor Leonardo Gonçalves ou qualquer outro cantor ou cantora incorrer no erro de negligenciar este princípio deve ser admoestado com sabedoria e amor cristão para que o Ministério da Música seja de fato eficiente e conforme a vontade de Deus.<BR/><BR/>Algumas outras observações pontuais seriam, em primeiro lugar, relacionadas a citações como:<BR/>1. “Uma música santa não pode ser identificada com ritmos populares (samba, rock, axé, hip hop, sertanejo, pop, entre outros), que transmitem sentimentos e ideais mundanos (como sensualidade, protesto, revolta, satisfação egoísta, etc.).” <BR/>Essa afirmação é apresentada sem comprovação. O uso do tal do ‘senso-comum’ é um meio medíocre de argumentar.<BR/><BR/>2. A nota de rodapé nº. 10, com a qual eu concordo, que diz que “Assim como o jazz, que a influenciou, a Bossa Nova pode ser considerada uma linguagem, uma maneira de pensar e fazer música. Por ser uma concepção musical não redutível a um determinado gênero, comporta manifestações variadas: sambas (Tem dó, de Baden Powell e Vinícius de Moraes), marchas (Marcha da quarta-feira de cinzas, de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes), valsas (Luiza, de Tom Jobim), serestas (O que tinha que ser, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes), beguines (Oba-lá-lá, de João Gilberto) etc.” “Bossa Nova: uma batida diferente” em http://www.dianagoulart.pro.br/english/artigos/bossa.htm), mas percebo um uso de poucas citações para comprovar uma idéia. Qualquer estudo mais sério mostraria com clareza as várias origens da Bossa Nova que inclui o Jazz, mas que vai bem além disso, já que a própria Bossa Nova influenciou o Jazz também. A Bossa Nova está para o Jazz como o Jazz está para a Bossa Nova. Isso significa que são linguagens musicais equivalentes e não ramificações uma da outra. Esse tipo de embasamento permeia todo o artigo. É uma forma superficial de argumentação e característica de um estudo apologético em vez de um estudo pela busca da verdade. <BR/><BR/>3. “Como a santidade divina pode ser devidamente representada por um ritmo popular, também usado em canções seculares frívolas?” Perguntas retóricas aliada a adjetivos que demonstram opiniões pessoais sempre serão tentativas simplórias de manipular o dito ‘senso comum’, senso que pelo fato de ser utilizado pode ser atestado como mediocridade, já que carece imparcialidade e argumentos fundamentados. Nunca esqueçamos que este ‘senso comum’ já foi utilizado muitas vezes para perseguir uma minoria pensante (e muitas vezes esclarecida) na história deste mundo e este mesmo trará a perseguição de uma minoria no fim dos tempos.<BR/><BR/>4. Uma citação do renomado e polêmico músico Karlheinz Stockhausen sem qualquer alusão ao contexto em que foi feita já demonstra uma falta de cuidado com interpretação e exegese, independente do tipo de fonte citada. Pela maneira com que o autor cita e menciona músicos e música em geral fica evidente que o seu conhecimento de história da música e da própria matéria da música são de fato bastante limitados. Isso não significa que ele não possa argumentar a respeito da mesma, no entanto deveria restringir-se a lidar com o que poderia estar ao seu alcance que, no caso, poderia ser a Bíblia e os escritos de Ellen G. White. Se aventurando num campo desconhecido ele corre o risco de comprometer a sua argumentação em campos em que seja instruído por demonstrar tamanho despreparo e ignorância em assuntos abordados que claramente estão além do seu conhecimento. Só a citação Stockhausen já deixa isso abundantemente claro. Aconselho que pelo menos se conheça um pouco a quem se cita. Neste caso específico, a vida, a música e a obra de Stockhausen e a citação do mesmo constatam o que popularmente poderíamos chamar de um ‘tiro pela culatra’ para toda a argumentação do autor, pois Stockhausen é ícone de renovação e evolução da estética musical a tal ponto que duvido que o autor consiga ouvir uma obra completa dele com apreciação. Eu pelo menos não consigo.<BR/><BR/>5. A declaraão sobre a inegável semelhança entre ‘Coração do Pai’ com Anytime do Brian McKnight. Mas o autor do artigo pelo menos tomou o tempo para entrar em contato com o compositor da música, Lineu F. Soares para tirar esta dúvida? Senão esta afirmação caracteriza prepotência e beira ao perjúrio.<BR/><BR/>6. A citação dos ditos ‘genéricos’, já que o artigo trata do Leonardo, se torna, no mínimo, inadequada sendo que ele não possui influência direta sobre eles, muito menos controle.<BR/><BR/>7. A citação nº. 13, que discordo de forma veemente: “O teor da polêmica envolvendo o trabalho de Leonardo Gonçalves está no uso constante da técnica do melisma”. Creio que os melismas constituem a razão superficial que de fato advém de uma séria de outras preocupações e sensações sejam elas conscientes ou inconscientes. A grande polêmica já foi abordada, aparentemente inconscientemente, pelo autor do artigo. Trata-se do uso da cultura contemporânea para louvar a Deus. Isso, no entanto, não é algo novo. Quero fazer referência a um excelente artigo ‘O Compositor Cristão no Tempo’ que li muito recentemente no blog do Joêzer (http://notanapauta.blogspot.com/). Vale a pena lê-lo, pois foi feito baseado em pesquisa de fatos reais da história da música. Longe de mim comparar o Leonardo com Bach ou Händel, mas quero demonstrar que este é o verdadeiro debate e que é mais antigo do autor parece perceber.<BR/><BR/>8. A nota de rodapé 13: “Melisma em música é a técnica de alterar a nota (sensação de freqüência) de uma sílaba de um texto enquanto ela está sendo cantada. A música cantada neste estilo é dita melismática, ao contrário de silábica, em que cada sílaba de texto é casada com uma única nota. A música das culturas antigas usavam técnicas melismáticas para atingir um estado hipnótico no ouvinte, útil para ritos místicos de iniciação (Mistérios Eleusinianos) e cultos religiosos. Esta qualidade ainda é encontrada na música contemporânea indu e muçulmana. Na música ocidental, o termo refere-se mais comumente ao Canto gregoriano, mas pode ser usado para descrever a música de qualquer gênero, incluindo o canto barroco e mais tarde o gospel. Geralmente, Aretha Franklin é considerada uma das melhores empregadoras modernas desta técnica.” http://www.babylon.com/definition/melisma/Portuguese” A citação nº. 13 é correta, porém incompleta. O autor provavelmente nunca notou a quantidade imensa do uso do melisma no Oratório do “Messias” de Händel e muitas outras obras musicais que, pelo estilo, o próprio autor deve considerar sacras. O uso de melismas não se limita ao querer criar um estado “hipnótico” no ouvinte. Esse estado surge em um contexto musical específico quando o músico controla a situação para tal. Os melismas pouco influenciam neste estado. Ritmos como os praticados em terreiros e imitações conscientes ou inconscientes dos mesmos podem levar a este estado de transe.<BR/><BR/>Creio que o autor do artigo finalmente fez a pergunta chave logo após a citação nº. 16. “Seria legítimo empregar elementos claramente identificados com a música secular para louvar a Deus?” Faço referência mais uma vez ao excelente artigo do Joêzer Mendonça cujo link já foi colocado acima. Creio que muitas vezes aquilo que o atual ‘senso comum’ considera ser o epítome da música sacra (cito aqui como exemplos J. S. Bach, G. F. Händel e, que os músicos me perdoem e entendam, The Kings Heralds) enfrentou sérias controvérsias na época de surgimento e criação por estar próximo demais do padrão musical contemporâneo. A divisão da música em três tipos como ‘música erudita’, ‘música folclórica’ e ‘música popular’ se torna insustentável diante da complexidade de definição de estilos musicais e suas origens. Citações curtas sem aprofundamento e tiradas do contexto facilmente podem ser usadas para criar falsos silogismos (ditos silogismos dialéticos ou retóricos).<BR/>Terminando as minhas considerações quero sugerir ao autor e qualquer outro leitor um estudo cuidadoso de Cl 3:16. Não creio que devo compartilhar os meus pensamentos a respeito do mesmo, pois imagino que este estudo deve ocorrer não de forma apologética, mas sim pela busca da verdade e do verdadeiro louvor ao nosso Deus, pois somente Ele é digno de toda honra, todo louvor e de toda exaltação. Que as nossas vidas, inclusive a nossa música, seja usada para cumprir este objetivo independente do lugar onde ela possa ser ouvida e feita.<BR/><BR/>PS: A tabela aparentemente elaborada pelo Dr. Carlos A. Steger é tão cheia de adjetivos e conceitos subjetivos que serve de perfeita demonstração como é complicado classificar música, especialmente música sacra.<BR/><BR/>PPS: Sugiro um estudo um pouco mais abrangente do que o estudo citado a respeito do movimento da ‘Carne Santa’. Por favor, leia todo o texto escrito pela irmã White referente ao que aconteceu lá, qual a origem e o teor do movimento e qual o foco dela ao abordar o assunto.<BR/><BR/>PPPS: Confesso que ao olhar o título do artigo não vejo de fato o próprio assunto sendo abordado, seja a expectativa ou análise da influência musical do cantor Leonardo Gonçalves.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-69709719729652684262007-07-25T10:23:00.000-03:002007-07-25T10:23:00.000-03:00Para alguns, música é apenas questão de opinião; m...Para alguns, música é apenas questão de opinião; mas esses não conseguirão justificar essa postura usando a Bíblia ou os textos de Ellen White (pois a Inspiração não considera nosso gosto musical como uma preferência neutra ou sem consequências sobre a vida cristã), mas gostaria até de vê-los tentar se apoiarem em alguma citação inspirada, caso encontrem alguma... <BR/> <BR/>Se, como cristãos, estamos dispostos a fazer o que achamos certo, sem consultar os escritos inspirados, ainda precisamos crescer em nossa compreensão do que é ser um cristão.douglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-89848203766672316892007-07-23T02:00:00.000-03:002007-07-23T02:00:00.000-03:00Como seria bom se todos pudessem se respeitar. Sug...Como seria bom se todos pudessem se respeitar. Sugiro aos opositores da idéia de evolução musical na igreja que guardem seus gostos para si, sem no entanto atrapalhar aos demais. Concordo com quem disse que na hora de se fazer uma coletânea para um CD Jovem da igreja as músicas do Novo Tom valem, mas depois são inadequadas. Graças à Deus temos um Novo Tom, um Leonardo Gonçalves e tantos outros. Quem não gosta, que não escute. Pra que polemizar tanto?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-45683205883362962292007-07-15T16:51:00.000-03:002007-07-15T16:51:00.000-03:00rofcosta,Não disse que só deveríamos ouvir música ...rofcosta,<BR/><BR/>Não disse que só deveríamos ouvir música sacra; disse que deveríamos ter a noção de que adoração não se restringe à igreja, mas compreende tudo o que fazemos, inclusive as músicas que ouvimos, mesmo fora da igreja. <BR/><BR/>Não sou contra a música secular - caso contrário, até o "parabéns a você" estaria vetado!! Mas mesmo as músicas seculares que ouvirmos devem ser coerentes com nossa visão cristã - Fil. 4:19. <BR/><BR/>Agora, para aqueles que quiserem um excelente material sobre como deve ser a música própria para a adoração cúltica (na igreja), vejam a postagem "Música aceitável" de 8 de Julhodouglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-43871567667549063632007-07-11T17:52:00.000-03:002007-07-11T17:52:00.000-03:00Prezado Pastor Douglas.Sou advogado da União Centr...Prezado Pastor Douglas.<BR/><BR/>Sou advogado da União Centro Oeste Brasileira da Igreja Adventista do 7 Dia. Recebi o link de seu post através de um e-mail de um amigo e gostaria de lhe dizer que de todos os e-mails que já recebi este ano, este foi o mais precioso. Não entendo de música e minha referencia como música adventista é o Arautos do Rei da formação do Pr. Fernando Iglesias, que para muitos são músicas consideradas "ultrapassadas e chatas", mas foram estas músicas que ajudaram a converter a família de meu pai em 1987 e minha mãe 10 (dez) anos depois em 1997. Digo que a música "Breve Virá" com toda certeza vez diferença na vida de muitos cristãos, inclusive de outras denominações. Lembro-me que sempre que o Arautos do Rei cantavam em nossas igrejas, muitos visitantes pediam estudos bíblicos e se convertiam. De lá pra cá não acompanhei as últimas formações do Arautos do Rei. Gostaria de dizer também que "Feridas" é uma das minhas músicas favoritas, bem como "Busquem a Jesus" "Deus somente Deus" "Nunca te Deixarei", sendo estas e outras como as que sinto Cristo perto de mim. Gosto também de Glad Acapella Vocal Band (Tem vários clipes deles no You Tube, com imagens de artistas adventistas) Não sou profundo conhecedor do "espírito de profecia", mas tenho me esforçado em estuda-lo, ainda que de uma forma precária, como o "Lar Adventista", "Eventos Finais" e "Mensagens aos Jovens". Tais livros atrelados ao estudo da bíblia tem me ajudado a compreender cada vez mais do amor de Deus por nós. Não gostaria de criticar Leonardo Gonçalves e outros grupos musicais e sim orar por todos que utilizam a música na igreja para que possamos adorar a nosso Deus de forma adequada e para que muitos ouvindo sejam convertidos, assim como faziam o Arautos do Rei. Parabéns pelo texto e que Deus continue te iluminando cada vez mais no seu ministério e que muitas almas sejam convertidas, pois o tempo se aproxima.<BR/><BR/>Grande abraço.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-52162161139904461482007-07-09T12:58:00.000-03:002007-07-09T12:58:00.000-03:00Sinceramente, acho ridícula a idéia de que devemo...Sinceramente, acho ridícula a idéia de que devemos escutar só música sacra. Na igreja, é óbvio que é somente o que deve ser tocado, porém, em minha casa, no meu carro, desde que as músicas que escuto não afrontem os princípios bíblicos, que mal há?<BR/>Existem muitos tipos de música por aí e, em sua grande maioria não são apropriadas para um Cristão, mas de onde tiraram a idéia de que não posso escutar música romântica com minha esposa, por exemplo?<BR/>Na igreja a música deve ser sacra, mas na minha casa, desde que não atinja os princípios bíblicos, não há princípio bíblico que diga que não pode ser escutada ou executada.<BR/>Um abraço!Unknownhttps://www.blogger.com/profile/11669409924777934213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-15717854589215835412007-07-07T14:42:00.000-03:002007-07-07T14:42:00.000-03:00Simon, você está correto quando diz que a música e...Simon, <BR/><BR/>você está correto quando diz que a música evolui, acredito que isso deva ocorrer; o problema é como...<BR/><BR/>Outra coisa: o problema da música é o valor que ela transmite; na reprtagem da National Geografic sobre o Hip Hop, apresentou-se a identificação desse estilo com os jovens de todo o mundo - porque se identificam com o setimento de revolta que ele transmite.<BR/><BR/>Música reflete valores. Podemos ter música diferente, atual, mas que transmita nossos valores - não os do mundo.<BR/><BR/>Somos responsáveis por apresentar a Deus o melhor, não julgando as pessoas, as orientando dentro de nossos pricípios. Pensar o contrário é admitir o relativismo cultural.douglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-27991351237067308222007-07-06T13:58:00.000-03:002007-07-06T13:58:00.000-03:00O tempo passa, mas alguns paradigmas infelizmente ...O tempo passa, mas alguns paradigmas infelizmente nunca são quebrados. Preconceito e freses feitas repetidas centenas de milhares de vezes são tidas como corretas, ainda que absurdas. Quem somos nós, adventistas do sétimo dia, proclamadores da tríplice mensagem angélica, do advento de Cristo, ou, como infelizmente insistem e insistem alguns, juízes dos nossos próprios irmãos? Quem pensamos que somos? Não temos capacidade moral nem espiritual de sermos nossos próprios julgadores, quem dirá a promover caça às bruxas contra os que pensam diferentemente de nós. <BR/>Graças à Deus, a música evolui com o tempo, senão estaríamos ainda vivendo na idade da pedra, ouvindo SOMENTE coisas chatíssimas do tipo Arautos do Rei do início de sua formação (nada contra, apenas não faz meu estilo), com músicas a capella sem nenhum instrumento musical, que faziam as pessoas dormirem na igreja. <BR/>No tempo de Ellen White, o piano era um instrumento utilizado em bares, portanto algum irmão mais radical da sua época deve ter dito certa vez e pregado inclusive que piano era instrumento musical do diabo. Por favor, parem com essa perseguição. NÃO SOMOS NINGUÉM para julgar a música da igreja, meu gosto pode (e deve) ser diferente do gosto da pessoa que senta-se ao meu lado na igreja. Até pro Jader Santos sobrou... Ah, e o Novo Tom, que é tão demonizado por alguns, já teve diversas músicas colocadas em CDs JA`s, como O Melhor Lugar do Mundo, Brilhar por Ti, Pode Cair o Mundo e tantas outras. Graças à Deus temos diversidade musical na igreja, que agrada tanto aos senhores conservadores sisudos quanto aos jovens. E que continue evoluindo, para glória de Deus!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-56357543534840304892007-07-03T21:16:00.000-03:002007-07-03T21:16:00.000-03:00Daniel,Na prática, o que você coloca é virtualment...Daniel,<BR/><BR/>Na prática, o que você coloca é virtualmente impossível, porque, geralmente, em qualquer expressão artística, se busca uma coerência entre conteúdo e forma. <BR/><BR/>A ópera é grandiloquente e teatral porque ressalta as realizações e emoções humanas - é fruto da cultura humanista, que emergiu para superar o teísmo medieval.<BR/><BR/>Outro exemplo, saindo um pouco da música: os românticos mudaram os paradigmas da poética na segunda metade do século XIX, porque não queriam os padrões neoclássicos, buscavam transmitir liberdade (por isso, não valorizaram a métrica e as formas clássicas tradicionais, como o soneto). <BR/><BR/>Hoje, a poética pós-moderna é ainda mais irracional, fruto da mentalidade da época. A cosmovisão molda a arte, em termos de conteúdo e de forma. Ou como disse Wolfgang H. M. Stefani, "Aquilo que governa o coração, forma a arte."<BR/><BR/>Como cristãos, temos que buscar representar nossos ideais por uma forma de música compatível - não serve qualquer música. <BR/><BR/>Imagine um hip-hop, ritmo que, por excelência serve para discursos violentos contra o sistema (vide conflito gerado pelos Racionais durante uma apresentação em São Paulo)ou protestos, com uma letra sobre a paz que há em Cristo -incoerência pura!<BR/><BR/>Temos de criar uma cultura; lembra-se da citação de Nancy Percey? <BR/><BR/>"Se trabalhamos com a cabeça ou com as mãos, se somos analíticos ou artísticos, se trabalhamos com pessoas ou com coisas, em cada vocação somos criadores de cultura, oferecendo nosso trabalho como serviço a Deus". <BR/><BR/>Temos de criar nova cultura, com coerência, oferecendo a Deus o que Ele pede.<BR/><BR/>Outra coisa: para os adventistas, Ellen White é tão inspirada quanto qualquer escritor bíblico, porque o Deus que lhes inspirou é o mesmo e não existem graus de inspiração (menos ou mais inspirados).<BR/><BR/>E, ao contrário do que você colocou, há coerência de inspiração sim e o contexto ajuda na interpretação, igual a quando interpretamos a Bíblia - os critérios de interpretação são praticamente os mesmos.<BR/><BR/>Apenas que o escopo, o campo de atuação, de Ellen White é menor: seus escritos são uma luz tão somente para os tempos finais da História (luz menor), enquanto a Bíblia alcança toda a História (luz maior). Assim acreditamos os adventistas.douglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-80260564107878034812007-07-03T14:55:00.000-03:002007-07-03T14:55:00.000-03:00Pastor, dois comentários em relação ao seu penúlti...Pastor, dois comentários em relação ao seu penúltimo post.<BR/>Uso de Ellen White e Ópera.<BR/><BR/>1) O seu gosto pela ópera pode até ser condenável, no ponto de vista da Sra White e até de Deus. Porém, e é disso que eu venho falando, o problema da Ópera não está na MÚSICA, e sim no que esta música CAUSA. Quer dizer, se o objetivo da maioria das óperas e mostrar e às vezes glorificar a humanidade, o humanismo, e um mundo escuro, sem Deus, então a música (excelente, por sinal) tem o PAPEL de dar mais poder a esta mensagem.<BR/>Porém, este mesmo estilo de música poderia servir para glorificar o nome de Deus, e faria o mesmo que na Ópera - daria mais poder a esta mensagem.<BR/>Repito, então: a música não é o problema, e sim, o que ela causa - ou qual é o seu objetivo!<BR/><BR/>2) Quero primeiro ressaltar que eu entendi que não era isso que você (pastor douglas) estava fazendo, e sei que estou abrindo outro assunto, mas acho que é pertinente mencionar.<BR/>Citar Ellen G. White fora do contexto é extremamente perigoso. Infelizmente, muitos irmãos tem feito isso para defender a) as suas opiniões pessoas, b) os seus gostos pessoais ou c) a tradição, simplesmente porque ela fornece segurança. Citar Ellen White fora de contexto pode, sem querer, manchar nome e credibilidade dela. É como citar a Bíblia fora do contexto (de maneira alguma estou querendo equiparar a Bíblia aos escritos de Ellen G. White). Se quisesse, poderia falar cada absurdo e "provar" com um texto bíblico.<BR/>Já sabemos que a Bíblia explica ela mesma, e portanto, o contexto histórico é importante, mas o contexto bíblico também nos ajuda a entender trechos complicados, e em outros, ficamos até sem resposta convincente.<BR/>Mas os escritos de Ellen White não tem esta mesma coerência inspirada que a Bíblia, portanto precisamos prestar atenção à Bíblia e à história como referência.<BR/>Repito, não acho que o pastor douglas tenha feito isso com o texto sobre a ópera, porém queria esclarecer isto aqui porque há muitos irmãos até bem-intencinados que lêem um texto da Sra. White, e simplesmente por estar em um texto, aceitam aquilo como fato e o contrário (no caso, gostar de ópera), como pecado. E não é tão simples assim!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-4808307019083595812007-07-03T12:26:00.001-03:002007-07-03T12:26:00.001-03:00Ao anônimo: você errou e muito! Explico: não sou c...Ao anônimo: você errou e muito! Explico: não sou contra Gaither/Cânticos ou Take Six/Leonardo; acredito que essas "dobradinhas" até tem muitas contribuições positivas, mas partem de uma proposta incoerente, misturando ritmos seculares (quer Black Music ou southern, dependendo do caso) com letra religiosa. <BR/><BR/>Para alívio daqueles que temem a versão adventista do "Index": É claro que nossa proposta não é essa! <BR/><BR/>Muitas estão tão (mal-)acostumados a uma visão relativista da música que temem encarar os limites - não os meus (quem sou eu!?), mas dos quais a própria Inspiração trata. Por isso, mais vale entender esses princípios para analisar e escolher as músicas mais adequadas (por isso, em termos de música cristã eu tento ouvir de "tudo" e "reter o que é bom").douglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-23704476246558099982007-07-03T12:26:00.000-03:002007-07-03T12:26:00.000-03:00Temos de fazer diferença entre enlevar (causar êxt...Temos de fazer diferença entre enlevar (causar êxtase, arrebatamento) e elevar (inspirar, aproximar de Deus). Há músicas que tocam nossos sentidos, até nos emocionam, sem representarem dignamente a Deus (por não transmitirem uma noção coerente de santidade, pureza, etc). Particularmente, a ópera me marca muito, mas quando leio Evangelismo p. 512, sei que este meu gosto carnal não deve servir de parâmetro para a música religiosa!!douglas reishttps://www.blogger.com/profile/17993321139719111143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-33595702995095081132007-07-03T08:53:00.000-03:002007-07-03T08:53:00.000-03:00Pr. DouglasNo final de semana que passou, particip...Pr. Douglas<BR/>No final de semana que passou, participei do Acampadentro dos Aventureiros e advinhe que tipo de música foi tocada para as crianças pularem e dançarem e baterem palmas, vamos dizer assim: Um rock com batidas exotéricas. eu percebo que uma nova ordem ecumênica está em curso na nossa igreja baseados na filosofia de Rick Warren e Bill Hybels, autores de "Uma igreja com propósitos" , uma igreja de entretenimentos...e assim vai...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-75131754118205028982007-07-02T20:27:00.000-03:002007-07-02T20:27:00.000-03:00dani(será que posso te chamar assim?)concordo plen...dani(será que posso te chamar assim?)<BR/>concordo plenamente contigo,rapaz...<BR/>acho que existem tantas questões tão mais importantes pra se tratar na igreja...pra quê ficar perdendo tempo avaliando o estilo musical dos outros????<BR/>que benção seria pro mundo se toda música profana fosse igual à do Leonardo Gonçalves...<BR/>Concordo quea música feita pra Deus deve ser santa,mas quem somos nós pra julgar se o cantor tal ou a cantora fulana é santo ou profano?????<BR/>Acho que a única pessoa quem deveria dizer isso é DEUS!E se DEUs nos deu criatividade,porque não usá-la?porque não aproveitar a criatividade dos outros também?<BR/><BR/>Qnto ao melisma,ele normalmente é usado durante o culto todo!!!!!<BR/>Os tambores idem!Ou será que vcs nunca tiveram a curiosidade de assistir?<BR/>é só ver numa dessas igrejas "petencostais"!<BR/><BR/>Só pra constar tbm,pode-se fazer rituais de bruxaria usando Bach,Beethoven...<BR/><BR/>bjinUnknownhttps://www.blogger.com/profile/04949586237269764435noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-18865657664120775772007-07-02T11:39:00.000-03:002007-07-02T11:39:00.000-03:00O comentário mais impressionante até agora foi do ...O comentário mais impressionante até agora foi do Ronaldo Rodrigues, que pediu para o pastor blogueiro fazer uma lista das músicas que podem ser tocadas na igreja. Só faltava essa: criar um index das músicas permitidas... Conseqüentemente, o resto seria suspeito, supostamente profano.<BR/><BR/>Prezado irmão Ronaldo, você é livre em Cristo. Você não depende do clero para saber o que é certo ou errado. Você tem a Bíblia e o Espírito Santo. Isso é o bastante.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-24543223338687005482007-07-02T11:23:00.000-03:002007-07-02T11:23:00.000-03:00gostei do que o Ronaldo disse se fôssemos ver por ...gostei do que o Ronaldo disse se fôssemos ver por este lado precisaríamos de uma lista de músicas que ainda podemos ouvir e cantar em nossa igreja para apresentar um louvor perfeito.<BR/><BR/>Mas no meu modo de ver o lugar de onde essa reforma na música deveria começar é da gravadora novo tempo e da voz da profecia, o próprio arautos do rei da última formação mudou muito seu estilo o que não me agradou tanto que não conheço muitas músicas dos últimos trabalhos deles pois não pareciam nem com um quarteto no seu estilo de cantar, e por ser este um quarteto de onde vem inspiração para muitos outros, o modelo ja não foi muito bom para ser usado para os outros como exemplo. E muitos outros cantores da voz da profecia que trazem os estilos que os jovens da igreja acabam adotando.Raphael Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/18353537569952526685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-69178963192305177972007-06-29T19:01:00.000-03:002007-06-29T19:01:00.000-03:00Pra mim vc é um Pastor da Igreja Adventista do Sét...Pra mim vc é um Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia que prefere Ouvir Gather Vocal Band a Take 6. Canticos Vocal(que fazem verões do Gather) a Leonardo Gonçalves(Que faz versões do Take 6). Prefere country, que é também é pop, a ouvir Black Music. Me prove o contrário. Me diz os CDs de sua estante.Silvio Costahttps://www.blogger.com/profile/10899622691986555218noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7543121343247010000.post-85765137626761438522007-06-29T18:43:00.000-03:002007-06-29T18:43:00.000-03:00Pastor,perdoe-me invadir mais uma vez este espaço....Pastor,<BR/>perdoe-me invadir mais uma vez este espaço. Faço-o para postar uma referência.<BR/>http://notanapauta.blogspot.com/2007/06/poemas-e-canes-da-modernidade-crist.html<BR/>neste blog há um texto sobre o CD "Poemas e Canções", que sinto que pode servir para este debate.<BR/>Não conheço o autor, mas concordo com a grande maioria dos seus pontos de vista.<BR/>Se quiserem, confiram!<BR/>Abraço e bom sábado a todos!Anonymousnoreply@blogger.com