O poema abaixo, escrito há onze anos (conserva no rodapé a data de 24 de Janeiro de 2001), foi encontrado casualmente ainda no rascunho. Não possui a maturidade de alguns poemas do ano posterior (talvez a minha melhor época em termos de composição de sonetos), mas tem algum valor. Que o leitor julgue.
Mares de comoção vinham do olhar,
Emocionado olhar dos seguidores,
Perante os quais subiam em vapores
Os pés do Salvador para o Seu lar.
Sentem que Ele está a lhes deixar,
Quando plumas de luz, cheias de cores,
Olham os rostos destes sofredores...
E os anjos iniciam seu falar.
Os homens galileus volvem a mente:
Assombrados, escutam que Jesus,
Assunto ao Céu, sereno como a luz
Perante o seu olhar entristecido,
Voltará em luz também, tendo vencido
A guerra contra o mal completamente!
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