segunda-feira, 25 de abril de 2011

ELLEN WHITE E AS PRIORIDADES DOS PAIS


Adaptado de devocial proferido pelo Pr. Marlinton Lopes
durante o 2o Encontro de capelães da USB



O que leva os pais a escolher por uma determinada escola?


1.“Quanto maior a escola, melhor ela é.” Não é o número de alunos, mas a sua força moral: “Caso abaixeis a norma a fim de conseguir popularidade e maior número, fazendo desse acréscimo objeto de satisfação, mostrais com isso grande cegueira. Fossem os números indício de êxito, Satanás poderia reclamar a preeminência; pois, neste mundo, os que o seguem constituem a grande maioria. É o grau de força moral de que o colégio se acha possuído, a prova de sua prosperidade. A virtude, inteligência e piedade do povo que compõe nossa igreja, deveriam ser causa de alegria e gratidão, não seu número.” CPPE, p. 94.

2.“Uma escola boa tem que ter bons professores, bem qualificados.” Escolha de professores equivale à escolha de pastores: “Ao escolher professores, usemos a máxima cautela, sabendo ser uma questão tão solene como a escolha de pessoas para o ministério. Essa escolha deve ser feita por homens sábios e aptos a discernirem o caráter.” CPPE, p. 174.
Ao se escolher professores, deve-se levar me conta mais seus hábitos de vida do que suas habilitações acadêmicas: “O grande objetivo do mestre deve ser o aperfeiçoamento do caráter cristão em si mesmo e em seus alunos. Mestres, estejam vossas lâmpadas espevitadas e ardendo, e serão uma luz, não somente para os vossos alunos, mas difundirão claros e distintos raios para os lares e a vizinhança desses alunos, e muito além, às trevas morais do mundo.” CPPE, p. 68.
“O professor pode entender muitas coisas com relação ao universo físico; poderá ter conhecimentos quanto à estrutura da vida animal, às descobertas da ciência natural, às invenções da mecânica; não poderá, no entanto, chamar-se educado, não é apto para seu trabalho como instrutor de jovens, a menos que tenha na própria alma conhecimento de Deus e de Cristo. Não pode ser verdadeiro educador enquanto não se tornar, por sua vez, discípulo na escola de Cristo, recebendo educação do divino Instrutor.” CPPE, p. 65.

3.“A escola boa é aquela que possui melhor colocação no ENEM.” A escola adventista surgiu para preparar o caráter, não buscar aprovações por critérios seculares: “Nosso colégio é designado por Deus para satisfazer às necessidades deste tempo de perigo e desmoralização. Unicamente o estudo de livros não pode proporcionar aos estudantes a disciplina de que necessitam. É preciso pôr uma base mais ampla. O colégio não foi fundado para receber o cunho da mente de homem algum. Os mestres e o diretor devem trabalhar de comum acordo, como irmãos. Consultar-se entre si, bem como aconselhar-se com pastores e homens de responsabilidade, e, acima de tudo, buscar sabedoria do alto, a fim de que todas as decisões quanto à escola sejam de molde a receber a aprovação de Deus.” CPPE, p. 87.

4.“Escola boa é escola grande, com estrutura.” Deve-se buscar igrejas e escolas menores: “Muitas famílias que, com o intuito de educar seus filhos, se mudam para lugares onde se acham situadas nossas grandes escolas, fariam melhor serviço ao Mestre permanecendo onde estão. Devem animar a igreja de que são membros, a estabelecer uma escola em que as crianças dos arredores recebam uma educação cristã prática e bem equilibrada. Seria muitíssimo melhor para seus filhos, para eles próprios e para a causa de Deus, se eles permanecessem nas igrejas menores, onde seu auxílio é necessário, em vez de irem para as maiores onde, devido a não serem ali necessários, há constante tentação a cair em inatividade espiritual.” CPPE, p. 173-174.

5.“Escola boa é aquela que aprova mais alunos nas melhores faculdades." A salvação de alunos tem de ser o maior interesse: “As obrigações do professor são sérias e sagradas, mas parte alguma de sua obra é mais importante do que a de proteger os jovens com terna e amorável solicitude. Conquiste uma vez a confiança dos alunos, e poderá facilmente guiá-los, controlar e preparar. Os santos motivos que fundamentam o viver cristão devem ser introduzidos na vida. A salvação de seus alunos é o mais elevado interesse confiado ao professor temente a Deus. Ele é colaborador de Cristo, e seu especial e determinado esforço deve ser ganhá-los para Cristo. Deus o requererá de suas mãos.” CPPE, p. 503.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A MAIOR EVIDÊNCIA DO MAL

“A maior evidência de nossa natureza pecaminosa talvez não seja encontrada em horríveis atos de imoralidade, violência ou ambição ou ambição egoísta, mas no fato de que, mesmo quando Deus nos oferece os trajes nupciais de justiça perfeita, nós persistimos em nossa justificação.”

Michael Horton, Trapos sujos (da imundícia) ou perfeita justiça? In Don Kistler (org.), Crer e observar (São Paulo, SP: Cultura Cristã, 2009), p. 25.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A OPORTUNIDADE DE WELLINGTON: AUTOR DO MASSACRE EM REALENGO TEVE CONTATO COM A MENSAGEM ADVENTISTA




Havia pelo menos três textos de caráter religioso na casa de Wellington --leia todos eles aqui. Os temas dos textos do pastor eram inferno, alma e espírito, e morte e ressurreição. Nenhum deles induz a ataques homicidas nem faz apologia à violência.

Além desses impressos, a polícia também recolheu textos escritos de próprio punho pelo atirador, nos quais ele tece considerações sobre religião e conceitos de bem e mal.

Um trecho diz: "[...] faço todos os dias minha oração do meio-dia que é a de reconhecimento a Deus e as outras cinco que são de dedicação a Deus e umas 4 horas do dia passo lendo o Alcorão [...] e algumas vezes medito no 11/09".

Em outro trecho, o atirador registra: "meu tempo livre entrego a Deus ao invés de entregar aos prazeres passageiros do mundo... e sei que Deus olhará para meu sacrifício e minhas ações neste mundo com muito favor e satisfação e sei que serei muito bem recompensado."

Procurado pela Folha, o pastor Demóstenes Neves da Silva, 53, confirmou a autoria do texto sobre o inferno e afirmou ser "muito provável" que os demais também sejam dele. Silva contou que até 2003 respondia perguntas de internautas sobre religião em um site adventista.

"Escrevi tanta coisa naquela época que não lembro de tudo, mas são temas correlatos e creio que todos sejam meus."

O site ainda existe, mas o pastor não participa mais dele. Atualmente não é possível acessar nenhum de seus textos --segundo o pastor, por questão técnica. Mas outros sites copiaram e mantêm os textos no ar.

O pastor não faz pregações regulares porque se dedica exclusivamente à atividade docente nas Faculdades Adventistas da Bahia, na cidade baiana de Cachoeira (105 km de Salvador).

"Uma atitude dessa [o ataque do atirador] só pode ter sido cometida por alguém com um desvio muito sério", avalia Silva.
Folha.com


Pelo Visto, oportunidade Wellington teve para conhecer a mensagem de salvação. Quem sabe as coisas não seriam diferentes para aquelas crianças se o assassino delas houvesse aceito a Jesus! Para além das conjecturas, temos que nos preocupar conosco, individualmente, e sondar o que temos feito com as oportunidades que Deus nos dá...


Colaborou: Matheus Cardoso

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A ATRIZ, A DIETA E O EXEMPLO

Com uma expressão docemente ingênua e muito talento, ela conquistou as telonas vivendo papéis díspares: foi princesa ( em Guerra nas Estrelas Episódio III: A Vingança dos Sith) e amante de um rei (em A Outra); stripper (em Closer: perto demais) e comparsa de um anti-herói anarquista (em V de Vingança). Sem dúvida, Natalie Portman, a atriz que nasceu em Jerusalém, é um dos rostos mais conhecidos da nova geração de artistas.

Em fins de 2010, a moça anunciou a gravidez, fruto do noivado com Benjamin Millepied, coreógrafo francês. Grávida sem se casar? Aqui a vida imita a arte: o último filme da Portman foi justamente Sexo Sem Compromisso!

Segundo a Folha Ilustrada, a atriz decidiu, por conta da gravidez, abandonar a dieta vegetariana. Infelizmente, a matéria falha em distinguir vegetarianos de veganos. A rigor, vegetariano é quem não come carne. Já os veganos, adotam uma dieta isenta de produtos derivados de animais, como leite, ovos, queijos, corantes, etc. Também segui algo próximo do veganismo (por pouco tempo!), mas hoje continuo apenas vegetariano (há quinze anos).

Adepta da dieta vegana (desde 2009), a própria atriz justifica sua mudança: "Comecei a escutar meu corpo pedindo ovos e lácteos", disse. "Eu sei que tem pessoas [grávidas] que continuam vegetarianas, mas é preciso tomar cuidado com os níveis de ferro e vitamina B12 e, se necessário, tomar suplementos se houver alguma coisa que estiver faltando na dieta.". A despeito disso, Natalie Portman continuará sem consumir carne, o que faz desde os oito anos de idade.

É assombroso o número de celebridades que adotam o vegetarianismo. Sem dúvida, trata-se da opção alimentar mais saudável e, além do mais, a melhor forma de manter a mente clara para comunicar-se com Deus. Ellen White, escritora adventista, escreveu no livro Temperança (p. 14) que "com a mente servimos ao Senhor"; portanto, a mente precisa estar em boas condições a fim de prestar-Lhe um serviço adequado. Neste quesito, vale muito seguir o exemplo de preocupação com a alimentação dado por artistas como Natalie Portman.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

ELLEN WHITE E A BATERIA

O documento a seguir, produzido pela equipe do site Música e Adoração, é uma pesquisa séria, tanto que recebeu o endosso do Centro White. Além de muito proveitoso, o artigo nos ajudará a entender um pouco mais sobre os princípios que devem nortear a adoração em "espírito e verdade".


Leia o documento.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

REALENGO: A TRAGÉDIA QUE CHEGOU AO BRASIL



Pela televisão, os primeiros casos surreais de atiradores em escolas norte-americanas chegavam aos lares brasileiros como notícias indigestas. Entre várias situações similares, as mais dramáticas talvez sejam duas: a primeira, ocorreu ironicamente em um 2 de Novembro em 2006. Charles Carl Roberts, motorista de um caminhão de entregas, invadiu uma escola amish (grupo cristão conhecido pela austeridade no estilo de vida e forte apelo à vida comunitária). Cinco meninas foram amarradas e mortas; em seguida, Roberts cometeu suicídio. Poucos meses depois, o estudante sul -coreano Cho Seung-hui promoveu um verdadeiro massacre na Universidade Virginia Tech, em Blacksburg. Morreram 32 pessoas naquele fatídico 16 de Março de 2007.

Fora das terras do Tio Sam, Tim Kretschmer chocou a Alemanha ao invadir, em 11 de março de 2009, a escola secundária de Albertville, na cidade de Winnenden, e assassinar dezenas de estudantes. O rapaz foi perseguido pela polícia e, para não fugir do roteiro, suicidou-se ao se ver cercado pelos oficiais.

Nesta manhã de quinta, o que parecia tornar-se comum em escolas estrangeiras atingiu drasticamente ao Brasil. E justamente no Rio de Janeiro, estado tão sofrido, cuja bela geografia – assediada por turistas do mundo todo – tem servido de palco para sangrentos confrontos entre traficantes e policiais.

Wellington Menezes de Oliveira chegou insuspeito na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. O rapaz, de 23 anos, ex-aluno da escola, passou pela portaria ao alegar que faria uma palestra na instituição. Antes de comparecer ao prédio escolar, já baleara duas pessoas fora do recinto. Wellington subiu três andares entrando em salas de aula, numa espécie de ritual macabro. Era o início do terror.

Munido com dois revólveres de calibre 38, o jovem deixou mais de 30 feridos, sendo que até agora mais de 10 alunos faleceram. O massacre só não foi mais drástico devido à intervenção do sargento Márcio Alves, da Polícia Militar. Durante uma blitz nas proximidades da escola Tasso de Oliveira, o policial soube por uma vítima o que estava acontecendo. Mais do que depressa, ele compareceu ao local a tempo de confrontar o atirador. Wellington foi baleado e, na impossibilidade de prosseguir com seus planos, cometeu suicídio.

O crime bárbaro extraiu declaração emocionada da presidente Dilma Rousseff, conhecida por sua índole pouco emotiva. "Não era característica do país ocorrer esse tipo de crime, por isso eu considero que todos aqui, todos nós, homens e mulheres, aqui presentes, estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência sobretudo com crianças indefesas”, desabafou a mandatária da nação.

Encontrou-se uma carta digitada junto aos pertences de Wellington segue na mesma trilha perversa de outros lunáticos: fissuras com ideias de pureza religiosa, pedido de perdão a Deus e mensagens desconexas. Mesmo que psquiatras desvendem a paranoia do assassino, será de pouco ou nenhum conforto para as famílias enlutadas em razão do crime mais brutal jamais cometido em uma escola brasileira.

Aliás, qual conforto encontrar em uma hora como essa? O que dizer para dezenas de famílias brasileiras que perderam entes queridos em uma escola, lugar o qual não deveria oferecer nenhum tipo de risco à sociedade? Como cristãos, como assimilar que um Deus de amor permita que tanto mal seja praticado contra inocentes? Certamente, muitas perguntas poderiam ser levantadas. Algumas com respostas humanamente impossíveis de serem alcançadas.

Uma coisa é certa: tragédias como as que testemunhamos nos lembram sorrateira e cruelmente da existência do mal. Embora as pessoas se entorpeçam com entretenimentos e a sensação de otimismo desponte irrefreável, nosso mundo decreta falência em várias áreas, como moralidade, segurança, bem-estar e garantia de felicidade, para ficar com aquelas que me parecem mais bem relacionadas a calamidades como a que teve lugar em Realengo.

O que esperar para o futuro? Mais segurança nas escolas? Reforma estrutural no policiamento? Novas decisões políticas para tranquilizar cidadãos? Não me soa racional crer que quaisquer medidas nestas direções façam mais do que conter momentaneamente a crise por conta da tragédia. Longe de um fato isolado, o que aconteceu aponta para uma direção escura, enevoada pelos piores pesadelos de cada pai e mãe, incertos de que, ao se despedirem dos filhos antes das aulas, reencontrar-se-ão com eles ao soar o último sinal no turno letivo.

A única esperança somente pode estar associada com Aquele que prometeu algo melhor para os seus filhos (Jo 14:1-3; Ap 21). Para além de um mundo em que mesmo escolas se transformam em trincheiras e crianças viram alvo, Deus promete um lar. Como ministro e educador, eu não posso conceber algo melhor do que a promessa feita por Jesus.

Ainda hoje à tarde, estive em uma aula com o terceiro ano do Ensino Médio. Em meus quase cinquenta minutos com os alunos, cantamos músicas cristãs, assistimos em um vídeo curto a apresentação de um teatro de sombras e refleti com eles, a partir da história bíblica de Neemias, sobre o poder da união. Ao fim, sugeri que eles orassem entre amigos e, em seguida, eu oraria com todos eles. Qual não foi minha surpresa quando a turma decidiu fazer um grande círculo para oraração em conjunto, por serem todos amigos? Terminamos a aula nos abraçando. Alguns choraram, porque aquilo lhes fez bem, não só como uma catarse, todavia, por se sentirem próximos de Deus e uns dos outros. Ah, se todas as aulas terminassem assim! Em um mundo de tanta dor e injustiça, nada como sair da escola sabendo que a vida continua e continua para sempre para aqueles que confiam nas palavras do maior Professor de todos os tempos, quando afirmou: “Voltarei!”

quarta-feira, 6 de abril de 2011

STAN LEE: A LENDA QUE AINDA ACREDITA EM LENDAS!


Ninguém imaginaria ver o Super-Homem lutando com o desemprego ou diante de problemas na sua vida “civil” por causa da dupla identidade. Entretanto, justamente isso se sucedia com o Homem-aranha, um rapaz franzino que teve “azar” e se tornou um herói. Justamente essa dimensão humana, os conflitos psicológicos e uma imersão no dia a dia fizeram dos heróis da Marvel Comics a vanguarda dos anos 60s. Por trás da revolução, existe um nome: Stan Lee.
Lee é, assombrosa e certamente, o maior criador de HQs ainda vivo. Ele reestruturou as comics ao contrapor ao heroísmo de colan o aspecto dramático oriundo do mundo real. Não que realismo e verossimilhança não houvesse antes: nós os encontramos, por exemplo, na obra de Will Eisner, gênio criador de The Spirit. Mas as personagens do universo noir de Eisner não eram, a rigor, super-heróis. Com o trabalho de Stan Lee, o panteão das HQs ganhou novos contornos. Surgiram Hulk, Demolidor, Quarteto Fantástico (revista cancelada, devido à queda de braço entre a Marvel e a Sony), X-Men, além de um certo escalador de paredes…
Aliás, até hoje o cérebro por trás das HQs da Marvel não conseguiu se lembrar se houve ou não a participação de seu ex-parceiro Jack Kirby na concepção do uniforme do Homem-aranha. Oficialmente, Lee divide a criação com Steve Ditko. Mas, segundo o próprio Stan Lee, originalmente a parceria era com Kirby e só não continuou porque sua primeira versão do cabeça de teias era muito musculosa e, portanto, convencional (seguia o padrão dos demais heróis). Como Lee queria uma personagem adolescente, procurou outro desenhista, no caso, Ditko. Em meio a esta situação confusa, o próprio Lee não sabe dizer se o uniforme do aranha desenhado por Ditko havia sido concebido antes por Kirby ou se o próprio Ditko o inventou. Vai saber…
Lee tem brincado de Wally na última década: vive um eterno esconde-esconde nos filmes dos heróis que criou, aparecendo em longas do Homem-aranha, Homem de Ferro, entre outros. Mas sua interação com novas mídias não se limita ao seu lado “bicão de festa”.
O roteirista continua trabalhando, sempre em contato com um público ainda mais exigente. Prova disso é o envolvimento de Lee na estranha série Super-humanos, veiculado pelo History Channel. O programa busca pessoas com supostas capacidades além das explicações convencionais da ciência. A bizarrice é digna de um programa dominical! Mas Lee jura de pé junto que não vê outra alternativa do que crer que as pessoas exibidas em seu programa sejam, de fato, super-humanos. Ou seja: ele falou tanto em aranhas radioativas e raios gama que agora deu para acreditar no que antes era ficção!

Surpreendente mesmo é o novo projeto de Stan Lee, em parceria (inusitada) com Arnold Schwarzenegger: a série The Governator. Filmes, desenhos animados e HQs fazem parte desse projeto, formando um pacote com aspecto retro. Na série, Arnold é… tcham-tcham – Arnold! Surpreso, né… Pois bem, o ex-governador passa a combater o crime com a ajuda de um jovem nerd (o velho tema do herói e do parceiro mirim). Em um spoiler do desenho animado, o que se vê é uma cópia descarada do visual de O Exterminador do Futuro, filme que consagrou o ex-governador da Califórnia. Até alguns robôs que Arnold destrói são a cara dos famosos exterminadores da obra de James Cameron. Provavelmente se Cameron não estivesse tão interessado com ecologia na sua existência pós-Avatar, já teria processado Stan Lee. Ou não: afinal, o conceito de viagem no tempo já havia sido utilizado em uma história do X-men (da dupla Claremont e Byrne, lembra?) de forma bem semelhante a do filme O Exterminador do Futuro (Cameron nunca escondeu a inspiração). Parece, portanto, que Stan Lee deu troco.


QUEM NOS CONVERTERÁ?

Por Renata Sturm (Cristianismo Hoje)

Ao longo dos séculos 18 e 19, a Inglaterra era a grande protagonista da obra missionária mundial. Foi das Ilhas Britânicas que levas de evangelistas saíram a ganhar almas para Cristo nos quatro cantos da Terra. Coração de um vasto império colonial que se estendia da América do Norte à Oceania, do extremo Oriente às selvas africanas, a Grã-Bretanha foi o berço de gente como os irmãos Wesley, John e Charles, cuja experiência de avivamento haveria de mudar a face do Cristianismo moderno. A eles se seguiram notáveis missionários, como Willian Wilberforce, David Livingstone, Hudson Taylor e tantos outros súditos da Coroa inglesa que dedicaram suas vidas à missão de tornar o Evangelho conhecido mundo afora. Contudo, o mesmo John Wesley, morto em 1791 e autor da célebre frase “O mundo é minha paróquia”, sentiria calafrios diante da situação espiritual de sua pátria três séculos depois de seu frutífero ministério. Secularizada, permissiva e materialista, a sociedade britânica deste início de milênio parece clamar a mesma indagação feita por ele ao regressar de uma de suas viagens missionárias: “Saímos a converter o mundo, mas quem nos converterá?”

Integrante do seleto grupo das mais poderosas nações do mundo, o Reino Unido, formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, viu sua temperatura espiritual esfriar ao longo de todo o século 20. Já no Pós-Guerra, sua influência mundial era muito mais política e econômica do que religiosa, embora ali tenham surgido duas das mais importantes denominações da cristandade, o Metodismo e a Igreja Anglicana. A pós-modernidade se encarregou de jogar uma pá de cal na devoção dos ingleses a Deus. Hoje, segundo pesquisa realizada pelo Centro Nacional de Pesquisa Social do Reino Unido, 52% da população nacional dizem não pertencer a nenhuma religião. O número revela uma queda de quarenta por cento desde 1983, quando levantamento semelhante foi feito no país. Já outra pesquisa, esta levada a cabo pelo próprio governo britânico em 2001, revela que metade dos adultos com idade acima de 18 anos nunca participou de um culto. Mais – este mesmo contingente admite que conhece muito pouco do Cristianismo ou que não concorda com suas bases teológicas.


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Religião: espécie em extinção

terça-feira, 5 de abril de 2011

ELOGIOS DE ALÉM-MAR

Clique na imagem para vê-la ampliada.

Foi com agradável surpresa que recebi esta resenha do amigo Filipe Reis (cujo sobrenome em comum com o meu se trata de uma coincidência). Agradeço à revista adventista portuguesa pela gentileza e aproveito para saudar meus irmãos adventistas de além-mar. Oro para que a mensagem do Paixão Cega fortaleça a fé dos meus irmãos portugueses, assim como alguns conterrâneos reconhecem, via e-mails ou comentários, que se sentem abençoados.