Deus existe? Para cientistas e filósofos
neoateus, crer nEle é ilusão. Como responder? A crença é pressuposição, vindo a
priori, ou seja, como ponto de partida. Se em uma corrida pessoas partirem de
pontos diferentes, umas terão mais vantagens do que outras (mantido o percurso)
ou irão para outros lugares (percurso distinto). Há várias cosmovisões: partem
de lugares distintos e seguem em direções opostas! Cosmovisões são as respostas
que damos às questões básicas da vida, influenciando as percepções.
O que fazer, se cada cosmovisão segue regras de
seu próprio jogo? Mesmo sendo antagônicas, todas lidam com a realidade,
explicando o mundo e os dados que razão, experiência e fatos ao redor fornecem.
Ao longo da corrida, alguém pode perceber que está na rota errada. Ao ocorrer
isso, é hora de mudar! A cosmovisão não é estática; está em construção.
Porém, existem dados que nos levam a admitir
que Deus existe? Sugiro os seguintes:
1) A
natureza revela seu Criador: o neoateu Richard Dawkins admitiu,
em 2008, que ao visitar o Pantanal quase se ajoelhou e disse que Deus era
grande! A complexidade da natureza é mais bem entendida como obra da
inteligência que planejou estruturas integradas, o que desafia a ideia de
evolução gradual;
2) O
senso universal de moralidade: valores como “não mentir” e
“não matar” deixaram rastros em praticamente toda cultura. Mesmo que se
pratique tais coisas, algo as aponta como erradas – exceto nos psicopatas, que
possuem distúrbios. É a aplicação desses conceitos que varia em cada cultura.
Moralidade universal requer inteligência absoluta, alheia ao próprio homem,
como fonte;
3) O
fato de as Escrituras seriam respaldadas pela Arqueologia: se
no passado céticos duvidavam de eventos bíblicos e da própria integridade das
Escrituras, a arqueologia contribui fortalecendo sua credibilidade. Descobertas
como os Pergaminhos do Mar Morto (1947-1948) ajudam a validar que a Bíblia não sofreu
alterações substanciais de sentido ao longo de
Embora certo pensadores cristãos falem de
chegar Deus pela razão, jamais a razão sozinha O aceitará sem a revelação (1 Co
2:5). Em muitos casos, aqueles que rejeitam a Deus querem manter (e justificar)
seus pontos de partida (pressupostos), por conforto ou orgulho intelectual (Rm
1:20-21, 25, 28-31). De fato, é impossível reconhecer a existência de Deus sem
aceitar a influência de Seu Espírito na mente (1 Co 2:8, 10, 13-14).
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