quarta-feira, 14 de abril de 2010

COSCIÊNCIA SEM SOSSEGO


(TURBILHÃO)

Isso é assunto deles. Eu fiz o que pude
– E até fiz demais!... Hum! Meus pés doem, e os braços...
Devo estar com uma aparência horrível. Traços
Da última noite mal dormida, a barba rude...

Quem era aquele homem tão digno? Ouço ainda os passos
– Parecem ir para o local da pena. Alude
Minha mente ao fato: eu tentei salvá-lo amiúde.
Os sacerdotes, foi culpa deles. Em laços

Vi-o pêgo, e depois, quando o examinei...Plebe
Cheia das crenças mais estranhas! No entanto...Ora...
“O que é a Verdade?” Açoitado! Ouço a voz do povo...

A mulher disse! O fim de minha mão recebe.
Foram eles, não eu! Não lhe puseram fora.
Por que quando a olho, vejo suja a mão de novo?

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu já havia lido esse belo poema, mas é sempre bom rever coisas boas!Parabéns pastor, e não esqueça nós o amamos!
Sonineca