segunda-feira, 10 de maio de 2010

MÃE SEM DATA

Dia das mães? Precisa haver um dia para lembrá-lo de sua mãe? Alguma mãe já precisou de dia dos filhos?

Dirão, certamente: “A memória está sujeita à perempção. Não é bom, portanto, fiar-se nela. Fica estabelecido a necessidade de um apoio externo, quer seja um objeto, uma forma artística ou mesmo um dia.” Advogados para o dia das mães surgirão aos milhares. Uns devido ao gosto pela tradição. Outros acomodados às vantagens comerciais que o dia lhes rende.

Mas se a mãe precisa ter um dia, por que o mesmo dia, um que seja universal (ou mesmo nacional)? Por que cada família não escolhe o seu dia, a sua semana, enfim, a sua ocasião para conviver com as mães. Afinal, valorizar as mães requer, de fato, tempo.

Afinal, mães empenharam seus talentos para fomentar caracteres; dedicaram seu exemplo para ensinar que o carinho não se restringe a um gesto, mas a um valor humano; esforçaram-se para corrigir firmemente as arestas comportamentais nos rebentos. Como não elogiar as realizações maternas?

E como datar tanta demonstração de afeto retributivo? Gratidão em data marcada parece um convide ao olvide do preito nas demais folhas do calendário… Mãe sem data: é o ideal de quem sabe que toda hora, e todo dia, vale quando se quer reconhecer quanto elas fizeram (e fazem!) pela vida dos filhos.

Um comentário:

Anônimo disse...

EU AMO A MINHA MÃEZINHA, AMO A MÃE DO MEU FILHO GUILHERME, SOU FELIZ PORQUE SOU AMADO PELAS 2.


GILBERTO - QUARTETO A7