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Um estudo, divulgado na segunda-feira no encontro anual da Sociedade norteamericana de Sociologia, destacou a vocação casamenteira da internet: 82,2% das pessoas com acesso à rede tinham um cônjuge ou parceiro; 61% dos casais pesquisados eram homossexuais e 21,5%, heterossexuais. Especialmente beneficiados são os grupos com maior dificuldade de encontrar parceiros – caso de homossexuais e pessoas de meia idade em geral. Os pesquisadores apontam que logo a internet substituirá o fator “amigos”, que, desde a década de quarenta, era até então o maior contribuinte para a união de casais.
Todavia, muitos dos relacionamentos on line são superficiais e se desenvolvem numa convivência simulada, diferente de situações reais, do convívio diário. Além disso, viver conectado parece desplugar as pessoas da relação com as pessoas próximas, invertendo a prioridade dos relacionamentos reais para os virtuais. Também é de se questionar a liberalidade dos relacionamentos via web do ponto de vista cristão. Enfim, a potencialidade da internet apresenta alguns riscos e aspectos duvidosos. Requer-se sabedoria para fazer uso da rede sem fazer o coração navegar numa canoa furada.
Um comentário:
Muito boa a observação, e isso acontece também com amizades, muitas vezes estamos trocando nossos amigos reais pelos virtuais, o contato pessoal, trocado por um teclado e horas intermináveis diante do computador,tiram horas preciosas que poderiam ser empregadas em outras coisas também!
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