A academia onde eu tinha aulas de Judô havia se mudado para o centro da cidade, em um teatro. Pessoas novas e velhos conhecidos se encontravam ali. Principalmente, tia Hilda continuava lá. Ela era tanto a dona da academia, como a faixa preta mais simpática da história do esporte! Ela me conhecia desde os meus quatro anos.
Tia Hilda sabia de meu gênio forte e, ao mesmo tempo, da minha reputação de fazer as coisas de modo correto. Meus pais me ensinaram isso – evitar problemas e ser honesto. Mas eu estava agora na adolescência e tinha algumas coisas para “provar”.
Lembro-me de uma tarde em especial. Eu e outro colega estávamos conversando na fila, esperando chegar nossa vez para realizar a atividade. Foi nesse momento que ele me desafiou. Apontou para um menino e disse que eu seria incapaz de derrubá-lo. Tratava-se de um lutador novato, magro, um faixa-branca. Eu já devia ser faixa laranja, cheio de moral. Logo, derrubá-lo seria moleza!
Fui até o menino e, sem muito aviso, apliquei-lhe um golpe que o levou ao tatame. Simples assim. Voltei para a fila e eu e alguns colegas rimos daquilo. Infelizmente, o que eu não esperava aconteceu.
Nem sempre tia Hilda estava conosco. Justamente naquela tarde, ela acompanhava os exercícios, quando o rapaz que eu derrubei foi se queixar com ela. Lembre-se de que ela sabia da minha reputação. Tia Hilda não teria nenhuma dificuldade em me defender. E ela fez isso. Falou para o rapaz na minha frente que eu jamais faria aquilo, a não ser que fosse provocado.
Ouvir aquela declaração poderia ter me enchido de orgulho – no entanto, fez o contrário. Eu me senti arrasado e confessei que não houve motivo para aplicar aquele golpe. Senti-me envergonhado com a expressão frustrada no rosto de tia Hilda. Ela comentou algo, mas já não me recordo das palavras que ela usou. Mas o sentimento, a cor, o jeito como ela disse, isso ficou gravado. Eu a havia decepcionado.
Sempre corremos o risco de desanimar a outros, por não correspondermos às expectativas. Mas esse não é o problema. Devemos manter a consciência tranquila de estarmos sendo justos e fazer o que é o correto. Às vezes, fazer apenas uma coisa errada destrói a boa imagem que as pessoas tenham de nós. Principalmente, devemos ser bons pensando que é essa é a vontade de Deus para nós: “E não cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.” (Gl 6:9, NVI). O mais importante, é fazer o que é certo e agradar ao nosso Senhor.
15 comentários:
nossa muito importante esta certo sempre devemos fazer o certo e numcca o errado para o nosso proximo tudo bem que somos humanos e pecamos mas nós devemos tentar ser semelhantes a Jesus o que morreu por nós.
Caroline Figueiredo Silva
8° ano B
isso mesmo nós devemos ser bondosos com o nosso próximo não importa o que ele seja apesar de sermos pecadores devemo ser semelhante a imagem de Jesus.
Caroline Figueiredo Silva
8° ano B
esta certo nós devemos ser deste jeito bondosos com a humanidade qui é o proximo nem que eu conheça ele eu tenho que ser generoso e amigo e ser uma pessoa de acordo com os mandamentos de Deus
Vanessa Pasquali 8 ano B
legal professor saber que você fez judô mas enfim nos devemos ser bondosos uns comm os outros nao importa quem eles sejam.
João Vitor 8°ano B
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