Se o
coração fraqueja e perde a frase,
Como se a
ferramenta a mão soltasse,
Surge anárquica e sutilmente o impasse
Causado pela fala em tons de
gaze.
Sem que a palavra súbita me apraze,
Volto ao
coração, vejo-o face a face,
Na espera de que dele a luz saltasse,
De que o inócuo som seja apenas
fase.
Não é. O coração tornou-se raso
Como rio
que a seca extrai da margem.
Que outras coisas, então, sentido
espargem?
Aceito que nada há dentro do vaso.
Suplico,
Mestre: que a Palavra viva
Preencha-me qual puro óleo de oliva.
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