Não
consideramos que nossos perigos não são nada inferiores aos dos hebreus, antes
maiores. Haverá tentações para ciúmes e murmurações, e haverá franca rebelião,
tais como se acham registrados acerca do antigo Israel. Sempre haverá o
espírito de insurgir-se contra a reprovação de pecados e ofensas. Silenciará,
porém, a voz da repreensão por causa disto? Se assim for, não nos encontramos
em melhores condições do que as várias denominações de nossa terra, as quais
temem tocar nos erros e nos pecados dominantes entre o povo.
Aqueles
que Deus separou como pregadores da justiça têm sobre si solenes
responsabilidades quanto a reprovar os pecados do povo.
Ellen G. White, Testemunhos
Seletos (Tatuí, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 1996), vol. 1, 358.
3 comentários:
Muito bom!!!
Quero ver aonde estão os "pregadores da justiça"... que saiam dos seus esconderijos imediatamente!! Ou então, rasguem essa página do Testemunhos Seletos, assim como propôs o pr. Horne, já que não estamos colocando em prática este conselho do EP. Então, se não tem serventia, que vá para o lixo....
Só que, se esta moda pegar, vamos jogar fora toda a coleção do Espírito de Profecia, porque a situação está ficando difícil....
Podemos citar também o capítulo 3 de Ezequiel que, se tirarmos o princípio do texto, nos diz que aqueles que recebem a Verdade de Deus deve proclamá-la ao povo tendo a responsabilidade não só sobre os inadvertidos como sobre si mesmo, pois a consequência, seja ela boa ou ruim, recairá sobre os que receberam essa maravilhosa Luz.
O difícil, ao menos pra mim, é saber o momento e a forma certa de advertir.
E devemos lembrar que, embora tenhamos essa responsabilidade, somos pecadores e temos de buscar melhora contínua no nosso caráter, e que a mensagem que pregamos não necessariamente está ligada a nossa própria vida e sim a Deus porque é d'Ele a mensagem. Embora devamos viver aquilo que pregamos, pelas Sagradas Escrituras vemos que nosso crescimento não cessará enquanto não vier o que é Perfeito, e portanto não deve ser o nosso pecado o motivo para deixarmos de falar o que é certo e que é a vontade de Deus.
Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. CC, 12.
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