terça-feira, 18 de março de 2014

O DEVER DE REPREENDER OS CRISTÃOS EQUIVOCADOS



Não consideramos que nossos perigos não são nada inferiores aos dos hebreus, antes maiores. Haverá tentações para ciúmes e murmurações, e haverá franca rebelião, tais como se acham registrados acerca do antigo Israel. Sempre haverá o espírito de insurgir-se contra a reprovação de pecados e ofensas. Silenciará, porém, a voz da repreensão por causa disto? Se assim for, não nos encontramos em melhores condições do que as várias denominações de nossa terra, as quais temem tocar nos erros e nos pecados dominantes entre o povo.

Aqueles que Deus separou como pregadores da justiça têm sobre si solenes responsabilidades quanto a reprovar os pecados do povo.

Ellen G. White, Testemunhos Seletos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), vol. 1, 358.


3 comentários:

Nádia Britto Panaino disse...

Muito bom!!!

Quero ver aonde estão os "pregadores da justiça"... que saiam dos seus esconderijos imediatamente!! Ou então, rasguem essa página do Testemunhos Seletos, assim como propôs o pr. Horne, já que não estamos colocando em prática este conselho do EP. Então, se não tem serventia, que vá para o lixo....

Só que, se esta moda pegar, vamos jogar fora toda a coleção do Espírito de Profecia, porque a situação está ficando difícil....

Anderson disse...

Podemos citar também o capítulo 3 de Ezequiel que, se tirarmos o princípio do texto, nos diz que aqueles que recebem a Verdade de Deus deve proclamá-la ao povo tendo a responsabilidade não só sobre os inadvertidos como sobre si mesmo, pois a consequência, seja ela boa ou ruim, recairá sobre os que receberam essa maravilhosa Luz.

O difícil, ao menos pra mim, é saber o momento e a forma certa de advertir.

E devemos lembrar que, embora tenhamos essa responsabilidade, somos pecadores e temos de buscar melhora contínua no nosso caráter, e que a mensagem que pregamos não necessariamente está ligada a nossa própria vida e sim a Deus porque é d'Ele a mensagem. Embora devamos viver aquilo que pregamos, pelas Sagradas Escrituras vemos que nosso crescimento não cessará enquanto não vier o que é Perfeito, e portanto não deve ser o nosso pecado o motivo para deixarmos de falar o que é certo e que é a vontade de Deus.

Fábio Martinelli disse...

Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. CC, 12.