Li há pouco a notícia de
meninas indígenas cujas virgindades são leiloadas em São Gabriel da Cachoeira,
município lonquinquo do Amazonas (Folha de São Paulo, 4/11, C1). Comerciantes,
políticos e militares estariam entre os envolvidos. Por R$ 20 é possível conseguir
passar a noite com uma menor, com idade entre doze e quatorze anos. Algumas
vítimas relatam terem ganho celulares, chocolates e até roupas dos aliciadores.
Muitas famílias recebem
dinheiro para sustentar a prática de vender suas filhas. Outras são ameaçadas
para não denunciarem o caso. A polícia Federal segue com as investigações, sem
ter havido a prisão de qualquer um dos suspeitos. As denúncias seriam
decorrentes desde 2008 (Idem, p. C4).
Por mais bizarra e asquerosa
que seja a notícia, parece haver pouca tristeza quando se pensa em jovens,
mulheres e homens, os quais têm vendido a pureza sexual por menos ainda. E pior:
de forma voluntária. Refiro-me àqueles que por impulso resolvem “curtir” o
momento. Eles banalizam o sexo, como se intimidade fosse algo para ser
compartilhado com qualquer pessoa, em qualquer lugar e momento.
Entre cristãos, é grande o número
daqueles que não resistem às tentações sexuais, seja na forma de namoros mal
conduzidos, ou quando se apresentam nas imagens de alguns sites. Estão vendendo
algo valioso por uma quantia ínfima.
Virgindade é algo valorizado
por Deus, mas quando se trata de pureza, o preço é mais alto. Muitos que temem
perder a virgindade descuidam com o que veem, ouvem ou tocam. Relacionam a
virgindade com algo físico e até sacrificam a pureza para mantê-la hipocritamente
– seus contatos íntimos e sexuais, embora calculadamente evitem a penetração, numa
pretensa manutenção da virgindade, constituem uma deturpação grosseira do relacionamento
sexual saudável.
Quem se consagra à obediência
dos mandamentos de Deus, estrutura sua conduta sexual de maneira a não ser
dominada pelos impulsos, sabendo expressar sua sexualidade no tipo de
relacionamento apropriado – a associação monogâmica e heteressexual, exclusiva
e partilhada entre duas pessoas, após terem preenchido requisitos sociais e
recebido a bênção divina (algo que as pessoas conhecem como “casamento”).
Quem sabe esperar, é
recompensado com um tesouro incalculável. Compensa chegar virgem ao casamento –
e, principalmente, ser puro antes, durante e depois dele.
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário