quinta-feira, 9 de junho de 2016

O USO APOCALÍPTICO DA EXPRESSÃO “NOVO CANTO” E SEU SIGNIFICADO PARA A ADORAÇÃO


Douglas Reis


Os hinos que aparecem no Apocalipse (4:8-11; 5:9-14; 7:10-12; 11:15-18; 12:10-12; 15:3-4 e 19:1-8) se originam em um contexto de “concílio divino”. Tal expressão descreve imagens utilizadas pelos profetas que situam Yahweh entre seres celestiais.[1] A maioria dos hinos possui caráter antifonal (i.e. partes cantadas por um grupo e repetida por outro).[2]  Justamente na cena introdutória do sete selos (Ap 4-5),[3] no que seria o segundo canto a constar no livro, encontramos a primeira ocorrência da expressão “novo canto” (Ap 5:9). Ela é novamente utilizada por João na descrição dos 144 mil (Ap 14:3). O propósito desse artigo é discutir o significado do “novo canto” em seu contexto apocalíptico. Ao fim, sugere-se quais seriam as implicações da expressão para a adoração.
Entre os modelos de interpretação do Apocalipse, os mais conhecidos seriam: historicismo, preterismo, futurismo e idealismo. Tradicionalmente, a Igreja Adventista emprega o modelo historicismo, método já utilizado desde a Reforma Protestante e também seguido pelos mileritas.[4]
Devido à delimitação de espaço, aqui não se tratará exaustivamente de estrutura do Apocalipse. Entre os intérpretes adventistas, há décadas[5] se defende a estrutura quiástica do livro, às vezes de modo tão intrincado que soa pouco plausível;[6] apesar da existência de quiasmos no Novo Testamento, o intérprete pode selecionar temas de sua escolha, o que favorece a criação de quiasmos como parte da estrutura de um livro inteiro.[7] Por isso, esse trabalho assumirá somente as cenas do Apocalipse propostas por Stefanovic[8] e a divisão entre parte histórica (Ap 1:10-12:17) e escatológica (Ap 15:1-22:9),[9] ou “a presença sustentadora de Cristo e Seu glorioso advento”.[10]

“Novo canto” em Apocalipse 5:9
Em Apocalipse 4-5 o acúmulo de diversos elementos relacionados ao santuário sugere um processo no qual todo o santuário esteja envolvido; no Antigo Testamento, em apenas duas ocasiões isso ocorria: no dia da expiação (Lv 16) ou na inauguração do santuário (Ex 40; 1 Rs 6-8).[11] As duas possibilidades suscitaram acalorado debate entre intérpretes adventistas.[12]
Entretanto, parece que o peso da evidência favorece a ideia da inauguração: (1) a conexão da cruz com a entronização (Ap 3:21), conceito também presente no livro de Hebreus (8:1-10:22); (2) a presença do cordeiro, o sacrifício usual da inauguração (Ex 40:29; Lv 1:10); (3) a ausência de termos ligados a julgamento e o fato do sacrifício resultar em intercessão (5:8); (4) a ligação do dia da expiação com a seção final do livro;[13] (5) O paralelo entre Apocalipse 4-5 e 19:1-10,[14] de onde se nota que o início do ministério celestial de Jesus precede os selos históricos (Ap 6:16-17; 8:1), enquanto os “selos escatológicos” (Ap 19:11-21:1-8) são precedidos pela última cena do santuário celestial no Apocalipse (19:1-10), com hinos que celebram o julgamento da meretriz/Babilônia (Ap 17-18);[15] (6) a linguagem usada por João deliberada e intencionalmente remetendo ao tipo de entronização do rei messiânico predito no Antigo Testamento (cf.: 2 Rs 11:12-19; 2 Cr 23:11-20; 1 Rs 1:32-40); (7) o cumprimento da promessa da perpetuidade do reinado messiânico (Jr 23:5; 33:14-22; Ez 37:24:28; Am 9:11-12; cf.: Dn 7:13-14)  como fator central para a igreja primitiva, que viu seu cumprimento em Cristo (Fl 2:6-11);[16] (8) O contraste entre Daniel 7:9-14, claramente uma cena de juízo, com Apocalipse 4-5.[17] Por essas razões, o presente artigo assume que o contexto de Apocalipse 4-5 reporta à entronização de Jesus e à inauguração do serviço do santuário celestial.
Alguns sugerem que todos representados ao redor do trono – inclusive João – se encontram ali como seres espirituais, ou seja, suas almas estão ali, não seus corpos.[18] Entretanto, essa conclusão parte de pressuposições especialmente vinculadas ao conceito da atemporalidade do ser divino.[19] A cena possui diversos personagens reais: “Aquele que está assentado no trono” (Ap 4:3, 9; 5:7,13), adorado pelos demais personagens, é identificado como o Deus criador (Ap 4:10-11). Os “vinte e quatro anciãos” (Ap 4:4, 10; 5:6,8,14), que aparecem em outras partes do livro (7:11, 13; 11:16; 14:3; 19:4), são provavelmente santos glorificados, em possível alusão aqueles que ressuscitaram por ocasião da morte de Jesus (Mt 27:51-53).[20] O Espírito Santo é representado pela expressão “os sete espíritos de Deus” (Ap 4:5; 5:6). Os “quatro seres viventes” (Ap 4:6-8; 5:6,8,14) são anjos, talvez serafins (Is 6:2-3);[21] pode-se ver no livro de Ezequiel (1 e 10) a interação constante entre Deus, Seu trono e os quatro seres.[22] O Cordeiro/Leão (Ap 5:5-6,8, 12-13) é uma representação do Senhor Jesus, o rei messiânico da linhagem de Davi e o Servo Sofredor que Se entregou pela humanidade (cf.: Is 53). Por fim, se menciona a presença de “muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões” (Ap 5:11).
O capítulo 5 se inicia com a questão do livro contendo sete selos (Ap 5:1), ou seja, um livro perfeitamente selado, sendo que a construção verbal indica um “passivo divino”, revelando a intenção divina de selar o livro.[23] Enquanto Apocalipse 4 dá destaque a Deus, o Pai, vemos no capítulo seguinte a atenção ser voltada para Jesus, estando ambos intricadamente conectados.[24] A dignidade do Cordeiro, predicado que lhe permite abrir o livro, está associada com três elementos: (1) a morte violenta: ao dizer que o Cordeiro foi morto (gr.: sphazō), João fala de um violento assassinato, aludindo à morte do cordeiro pascal; (2) a compra dos homens: comprar (gr.: agorazō) implica em transação comercial, como no caso da compra de escravos; (3) o estabelecimento do reino.[25]  Ademais, Apocalipse 5 trata da transferência do julgamento divino para Cristo, que assume a responsabilidade como Senhor da História humana.[26]
Assim como no final do capítulo 4 (v.11) existe um hino ao Criador, no capitulo 5 o foco da adoração é o Cordeiro (v.9-10, 12-13). Ambos os hinos permitem aos adoradores participarem tanto do passado (criação), quanto do futuro (vitória gloriosa do Deus redentor).[27] O hino entoado no capítulo 5 é denominado um “novo canto” (gr.: ödën kainën). A expressão nos remete especialmente ao livro de Salmos (33:3, 40:3, 98:1; 144:9, 149:1), mas também a Isaías (42:10). No texto hebraico, a expressão (shiyr chädäsh) é a mesma em todas as passagens. Todavia, na Septuaginta, ödën kainën aparece somente em Salmo 144:9, sendo usados termos equivalentes nos demais textos. E geral o “novo canto” se relaciona à (1) exaltação da providência de Deus, desdobrada em Seu poder criador e na proteção ao povo da aliança (Sl 33); (2) libertação em momentos de crise (Sl 40; 144); (3) a vitória e juízo divinos (Sl 98, 149; Is 42). Esses três aspectos estão presentes no canto dos anciãos (Ap 5:9-11).

“Novo canto” em Apocalipse 14:3
Os eventos iniciados em Apocalipse 12 e desdobrados no capítulo seguinte são interrompidos por uma nova sequência de eventos iniciados no capítulo 14.[28] O povo selado de Deus aparece no monte Sião, como cumprimento de Joel (2:32), o que implica na vitória final de Deus libertando Seu povo no tempo do fim.[29]
Há paralelos entre Apocalipse 14:1-5 e 7:1-8: (1) a menção aos 144 mil; (2) a marca da besta e o selo divino (que em 14:1 é explicitamente relacionado com o nome do Cordeiro e de Seu Pai).[30] Outro interessante paralelo entre Êxodo 19 e Apocalipse 14:1-5 é mostrado por Shea: (1) localização: monte Sinai (Êx 19:23) / monte Sião (Ap 14:1); (2) localização: ao pé do monte (Êx 19:23) / no monte (Ap 14:1); (3) pessoas presentes: 12 tribos de Israel (Êx 19:1, 3, 6) / 144 mil, vindos das 12 tribos de Israel; (4) uma voz do céu: trovões e instrumentos musicais – de trombeta (Êx 19:16) / trovões e instrumentos musicais – harpas (Ap 14:2); (5) origem do povo: remidos do Egito (Êx 19;4) / remidos da Terra (Ap 14:3); (6) pureza do povo: “não se acheguem a mulher” (Êx 19:15) / “não se contaminaram com mulheres” (Ap 14:4); (7) pureza do povo: Moisés consagrou o povo “e eles lavaram as suas vestes” (Êx 19:14) / são “imaculados” (Ap 14:5); (8) palavras do povo: “Faremos tudo o que o Senhor ordenou” (Êx 19:8) / “Mentira nenhuma foi encontrada em sua boca.” (Ap 14:5).[31]
A expressão “novo canto” aparece de novo nesse capítulo (14:3), seguida pela observação peculiar: “Ninguém podia aprender o cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que haviam sido comprados [gr.: agorazō] da terra.” Digno de nota é o uso do verbo comprar (agorazō) e sua reiteração (Ap 14:4), aparecendo como traço identificador dos 144 mil. O termo ocorre outras duas vezes no Apocalipse, com referência às atividades da besta (Ap 13:17; 18:11); porém, tanto no capítulo 5 quanto no 14, a ação redentora do Cordeiro é o tema do novo canto, o que acaba potencializado pelo fato de uma multidão de salvos cantar dessa experiência diante da coorte celestial. Sem dúvida, um canto que “é a expressão da experiência vitoriosa vivida com Cristo, em meio às tribulações que lhes causou a guerra do dragão.”[32]

Considerações finais
Ao considerar as duas ocorrências da expressão “novo canto” em Apocalipse (5:9; 14:3), fica claro que ela se aplica a seres redimidos, que experimentaram a transformação integral (1 Co 15:54-55), na condição daqueles que ressuscitaram por ocasião da morte de Jesus ou como parte da multidão de remidos reunida durante o retorno de Jesus (1 Jo 3:1-2). O que podemos aprender ao receber informação inspirada sobre a adoração perfeita daqueles que foram resgatados da servidão do pecado? Sugiro quatro importantes preceitos:
1. A adoração é centrada em uma experiência espiritual a partir de algo que Deus realiza na vida do adorador: ninguém pode participar da adoração a não ser que compreenda e reconheça as ações divinas em seu favor. Adorar é resposta do homem, não sua iniciativa. Qualquer estímulo para a adoração que não esteja focado na ação redentora de Deus será insuficiente, gerando uma atmosfera de formalismo ou de entretenimento religioso alheio à teologia bíblica;
2. A adoração é manifesta em uma experiência comunitária a partir do que Deus realiza por Seu povo: embora possua aspectos pessoais, a adoração apresenta viés coletivo. O culto não é mero ambiente para a socialização, mas uma reunião daqueles que experimentam coletivamente as misericórdias de Deus. A ideia de que se pode adorar a Deus à parte da comunidade da fé não é bíblica e tampouco contribui para um desenvolvimento espiritual do adorador;
3. A adoração é traduzida na experiência de exaltar a Jesus acima de qualquer outro componente humano: para além de reconhecer os atos de Deus, é necessário enaltecer Sua pessoa. Em ambos os textos, Pai e Filho são adorados por méritos (Suas ações) e atributos (quem são). Quando Jesus é exaltado, é impossível deixar de cultivar a submissão, a entrega, a obediência e o serviço a Ele. Não há espaço para ruídos na adoração, porque as atenções se voltam para Aquele que as merece acima de qualquer outro ser no universo. Evidentemente, para que isso ocorra, a adoração não pode ser antropocêntrica, preocupada em produzir satisfação ou êxtase emocional, procurando elementos da cultura secular que atraiam o adorador. A adoração necessita ser compatível com a santidade, dignidade e pureza dAquele que é o Cordeiro de Deus;
4. A adoração é declarada na experiência de testemunhar para todo o universo a singularidade da redenção: os atos de Deus no conflito cósmico revelam Seu caráter e, ao reconhecer Sua bondade em nos redimir, testemunhamos para o Universo Seu amor incomparável. Ainda que os seres não caídos entendam apenas conceitualmente aquilo que experimentamos, poderão comprovar a retidão dos juízos de Deus em nossa vida.
Certamente, mesmo na realidade da vida cristã em santificação, já nos inserimos no contexto de adorar a Deus com um “novo canto”. À medida que avançamos em relacionamento com Deus mediante Jesus, o Espírito Santo nos preparará para a adoração na eternidade. Portanto, se faz preciso renovar diariamente nossa experiência como verdadeiros adoradores, fortalecendo-nos para a batalha final em torno de quem merece ser adorado.




[1] Steven Charles Grabiner, “Revelation’s Hymns: Commentary on the Cosmic Conflict” (tese doutoral, University of South Africa, 2013), 318–319, 65.
[2] Brian K. Blount, Revelation (Louisville, Ky: Westminster John Knox, 2009), 95.
[3] Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, 2a ed. (Berrien Springs, Mich: Andrews University Press, 2009), 30.
[4] Zoltán Szarlos-Farkas, The Rise and Development of Seventh Day Adventist Spirituality: The Impact of the Charismatic Guidance of Ellen G. White (Cernica, Romania: Institutului Teologic Adventist, 2005), 97–98; Douglas Morgan, Adventism and the American Republic: The Public Involvement of a Major Apocalyptic Movement (Knoxville: University of Tennessee Press, 2001), 6. “Durante a última geração tem havido vários desafios à compreensão adventista de Daniel e Apocalipse. Alguns que desejam ampliar nossa compreensão ou focalizar de modo especial essas profecias, ofereciam aplicações especulativas da profecia na história.” Jon Paulien, “A Hermenêutica Da Apocalíptica Bíblica,” in Compreender as Escrituras: Uma Abordagem Adventista, ed. George Reid (Engenheiro Coelho, São Paulo: Unaspress, 2007), 245.
[5] “Durante este terceiro e último período [a partir de 1970], muitos eruditos bíblicos adventistas começaram a apreciar a arte interna do Apocalipse de João e focar seu estudo na composição literária do livro e sua unidade estrutural”. Glúder Quispe, The Apocalypse in Seventh-day adventist interpretation (Lima, Peru: Universidad Adventista Unión, 2013), 199. Strand foi pioneiro nessa nova tendência. Ver Kenneth A. Strand, Interpreting the Book of Revelation: Hermeneutical Guidelines, with Brief Introduction to Literary Analysis, 2da ed. (Naples, FL: Ann Arbor Publishers, 1979).
[6] Shea compara os quiasmos de Apocalipse às rodas da visão de Ezequiel, defendendo estruturas quiásticas dentro de outros quiasmos, relacionandos à macro-estrutura de um livro. William H. Shea, “The Controversy over the Commandments in the Central Chiasm of Revelation,” Journal of Adventist Theological Society (Berrien Springs, MI, 2000), vol 11, no 1-2, 216.
[7] David A. deSilva, “X Marks the Spot? A Critique of Use of Chiasmus in Macro-Structural Analyses of Revelation,” Journal for the Study of the New Testament (London, UK, 2008), vol. 30, no 3, 368–369.
[8] Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, 30.
[9] C. Mervin Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias Do Apocalipse, 3a ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), 62–63. Naden sugere que a parte histórica se estenda de Apocalipse 1-12:12 e a parte escatológica cubra 12:11-22. Roy C. Naden, The Lamb among the the Beasts: A Christological Commentary on the Revelation of John Unlocks the Meaning of Its Many Numbers (Hagerstown, MD: Review & Herald Publishing, 1996), 20.
[10] Hans LaRondelle, How to understand the end-time prophecies of the Bible (Sarasota, FL: First Impressions, 1997), 99.
[11] Jon Paulien, “The Role of the Hebrew Cultus, Sanctuary, and Temple in the Plot and Structure of the Book of Revelation,” Andrews University Seminary Studies (Berrien Springs, MI, 1995), vol. 33, no. 2, 251.
[12] Sumários das duas posições se encontram em: Norman R Gulley, “Revelation 4 and 5: Judgment or Inauguration?,” Journal of Adventist Theological Society (Berrien Springs, MI, 1997), vol. 8, no 1-2; Milton L. Torres, “Apocalipse 4 e 5 na teologia Adventista,” Revista Teológica Do Salt-Iaene (Cachoeira, Bahia, 1997), vol 1, no2.
[13] Paulien, “The Role of the Hebrew Cultus,” 251–252.
[14] LaRondelle sugere que o terceiro paralelismo do livro seria as seções de 4-6 e 19-2. LaRondelle, How to Understand the End-Time Prophecies of the Bible, 101.
[15] Maria Emilia Schaller de Ponce, “Reciprocidad Teológica de Apocalipsis 4-5 Y 19:1-10 Y Su Beneficio En La Interpretación de Apocalipsis 4-5” (Tese de graduação, Universidad Adventista del Plata, 2004), 161, 118.
[16] Ranko Stefanovic, “The Background and Meaning of the Sealed Book of Revelation 5” (tese doutoral, Andrews University, 1995), 208–218.
[17] Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias Do Apocalipse, 172–173.
[18] Charles Thompson, Revelation Explained (Wesley Chapel, Florida: Tisip Company, 2011), 48.
[19] Para uma discussão sobre os efeitos danosas de pressuposições gregas para o entendimento sobre Deus e o impacto disso na teologia, ver Raúl Kerbs, El problema de la identidad bíblica del cristianismo: las presuposiciones filosóficas de la teología cristiana: desde los presocráticos al protestantismo (Libertador San Martín: Editoral Adventista del Plata; Adventus, 2014), 69-80.
[20] Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, 185–186.
[21] Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias Do Apocalipse, 154.
[22] Silvia Scholtus, “Los Seres Viventes de Apocalipsis: Posibles Relaciones de Tiempo Entre Las Escenas Segundo Y Cuarta,” DavarLogos (Entre Ríos, Argentina, 2013), vol. XII, no 1-2, 163.
[23] Stefanovic, “The Background and Meaning,” 143.
[24] Grabiner, “Revelation’s Hymns,” 109.
[25] Robert W. Wall, Revelation (Grand Rapids: Baker Books, 1991), 103–104.
[26] LaRondelle, How to Understand the End-Time Prophecies of the Bible, 123.
[27] M. Eugene Boring, Revelation: Interpretation: A Bible Commentary for Teaching and Preaching (Louisville: Westminster John Knox Press, 2011), 112.
[28] John N. Andrews, Three Messages of Revelation 14 (Nashiville, TN: Southern Publishing Association, 1970; fac-símile da edição original, Battle Creek, MI, 1892), 10–11.
[29] Stefanovic, Revelation of Jesus Christ, 448.
[30] David E. Aune, Revelation 6-16 (Thomas Nelson, 1998), 796.
[31] William H. Shea, “Literary and Theological Parallels between Revelation 14-15 and Exodus 19-24,” Journal of Adventist Theological Society (Berrien Springs, MI, 2001), vol. 12, no 2, 166.
[32] Mario Veloso, Apocalipsis Y El Fin Del Mundo: Fe Para Enfrentar La Crisis Final (Buenos Aires, Argentina: Asociación Casa Editora Sudamericana, 1999), 172.

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