quinta-feira, 28 de julho de 2011

RESULTADO DO CONCURSO




A promoção realizada pelo blog Questão de Confiança, na qual os internautas deveriam criar uma frase sobre o título do livro – Marcados pelo Futuro – em um tweet, certamente fez muita diferença para mim. Não apenas por ter sido o ganhador da promoção, mas por receber esse livro que, tanto foi fonte de inspiração enquanto o consumia durante a primeira quinzena de minhas férias, quanto continuará sendo para o resto de minha vida.

A riqueza do conhecimento e dos argumentos explorados pelo teólogo e pastor Douglas Reis em torno das epístolas de Pedro faz qualquer leitor perceber a enorme e estreita relação existente entre fé e razão, assunto de suma relevância para todo jovem cristão, sobretudo nos últimos tempos e da importância de seguir o conselho do apóstolo Pedro: “estejam sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (I Pedro 3:15).

Podemos perceber a inspiração divina quando, por meio da leitura de fácil compreensão e da reflexão que o livro proporciona, sentimos a necessidade de não sermos mais a mesma pessoa, característica da reforma promovida pelo Espírito Santo. Quando abordadas as diferentes correntes filosóficas, obtemos uma maior compreensão do contexto em que estamos inseridos, e de como somos influenciados para o mal, se nos entregamos sem qualquer crítica.

Sem sombra de dúvidas, esse trabalho me ajudou a continuar “dando fé à minha razão e razão à minha fé” quando, por meio do raciocínio lógico e de fatos científicos, pude mais uma vez constatar a impossibilidade de haver outra explicação para a origem da vida, além do criacionismo segundo a Bíblia, o que me dá mais vontade de lê-la, pesquisar e meditar sobre suas palavras, e ser transformado pelo seu Autor, o nosso Criador. Vale ressaltar, contrariando uma boa parte dos movimentos religiosos existentes no mundo, o que o autor esclarece e aconselha na página 62:

“De que vale uma edição da Palavra de Deus, se não for explorada por mãos arrojadas e olhos perscrutadores? Deus não designou Seu livro para servir como um amuleto, cuja função fosse afastar o mal pelo simples fato de estar aberto; para nos apropriarmos das bênçãos da Bíblia, temos de examiná-la e aceitar sua proposta salvadora.”

Continue lendo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

COMO COMPRAR MARCADOS PELO FUTURO EM PORTO ALEGRE


Aqueles que moram em Porto Alegre, a bela capital gaúcha, e arredores, podem adquirir o livro Marcados pelo Futuro. O trabalho está disponível por um preço especial na conhecida loja Multibom, localizada na Rua Coronel Vicente, 614, Bairro Centro, Porto Alegre (próximo à Santa Casa). O telefone da Multibom é (51) 3225-7212. Se preferir, envie um e-mail: contato@lojamultibom.com.br . O número de exemplares é limitado, por isso, garanta o seu!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O DRAMA MAIOR DO QUE O ÁTOMO: LUIZ FELIPE PONDÉ, UM ATEU TOCADO PELA GRAÇA




Não posso esconder minha (grata) surpresa ao ler a entrevista do filósofo Luiz Felipe Pondé à revista Veja (Jerônimo Teixeira, Santos entre taças de vinho, Ed. 2225, ano 44, no 28, 13 de Julho, p. 17-21). Foi-se o tempo em que a filosofia era tratada como filha obediente da teologia. As duas vivem em pé de guerra desde o Iluminismo. Apenas mais recentemente, alguns filósofos cristãos, como Herman Dooyeweerd, Alvin Plantinga, Douglas Grotius, etc., viraram o jogo, provando que não há, necessariamente, incompatibilidade entre cristianismo e filosofia. Mas que isso acontecesse no Brasil, parecia bom demais para ser verdade…
Claro que Pondé não se define como cristão (“Minha posição teológica não é óbvia e confunde muito as pessoas.”). Quero crer que a entrevista, na qual o filósofo faz uma crítica acurada do superficialismo da classe média esquerdista, não fora planejada para envolver assuntos metafísicos; se eles entraram na pauta, isso se deveu às comparações de Pondé entre o idealismo da esquerda e a posição cristã.
Para ele, a esquerda seria pior do que o cristianismo por ser “menos completa como ferramenta cultural para produzir uma visão de si mesma” (20). O mal, na concepção da esquerda ideológica, nunca é um problema intrínseco do ser humano, mas algo externo, de natureza política ou moral – geralmente do outro! Luiz Felipe Pondé acredita que tal visão infantilize o ser humano (idem). “Na redenção política, é sempre o coletivo, o grupo, que assume o papel de redentor. O grupo, como a história do século XX nos mostrou, é sempre opressivo”, sentencia o filósofo (21).
Em contraponto, na teologia cristã se “reconhece que o homem é fraco, é frágil.” Ele necessita da graça de Deus, a qual “não depende de um movimento positivo de um grupo”. A própria ideia de santidade no catolicismo ressalta, segundo Pondé, que, se no cristianismo o homem é levado a ver o mal em si mesmo, o bem que há nele só pode ser reconhecido por outros homens (idem).
A disparidade entre cristianismo e esquerda é tanta que Pondé não polpa a tentativa de hibridismo entre os dois, a chamada Teologia da Libertação. “Um cristão que recorre a Marx, ou a Nietzsche – a quem admiro –, é como uma criança que entra na jaula do leão e faz bilu-bilu na cara dele.” De fato, sua avaliação do pensamento de Leonardo Boff admite que o ex-franciscano “evoluiu para um certo paganismo Nova Era – e já nem é marxista tampouco.” Em outro lugar já comentei sobre o afastamento de Boff do cristianismo ortodoxo, chegando a conclusões semelhantes. Mas Luiz Felipe Pondé ainda ironiza: “A Teologia da Libertação é ruim de marketing. É como já se disse: enquanto a Teologia da Libertação fez a opção pelo pobre, o pobre fez a opção pelo pentecostalismo.” (ibid.).
Sem dúvida a parte mais impactante da entrevista é a demonstração de que alguém pode, pelo raciocínio lógico, considerar a existência de Deus. Cristianismo nunca foi sinônimo de suicídio intelectual. Por outro lado, não se deve tomar a afirmação acima como uma defesa da chamada teologia natural (que entende que a razão é suficiente para que alguém creia em Deus). O ponto defendido é a racionalidade da mensagem cristã, de maneira que qualquer pessoa pode abrir sua mente para considerar os arrazoados desse sistema e, consequentemente, operar racionalmente com bases cristãs (em um processo mediado pelo Espírito Santo). Pondé cita a conhecida frase de Chesterton (também comentada pelo escritor Luís Fernando Veríssimo em entrevista à revista Caros Amigos), segundo a qual descrer em Deus dá ao indivíduo espaço para crer em qualquer coisa. (ibid.).
Quando perguntado o porquê deixou o ateísmo, a resposta de Pondé é muito mais contundente, o que justifica sua citação integral: “Comecei achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese do Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição cristã.” (ibid.).

À semelhança do teísta Anthony Flew, anteriormente considerado o maior filósofo ateu do século XX, Luiz Felipe Pondé teve a coragem de perseguir algumas evidências bem razoáveis que apontam para o Deus bíblico. Tivessem outros pensadores (esquerdistas ou não) a profundidade de reflexão que lhes permitissem avaliar a questão sobre Deus de forma mais detida; não me estranharia se chegassem a conclusão similar a do ex-ateu Pondé…


quarta-feira, 6 de julho de 2011

É REAL, MAS É AMOR?


Our Love is Real [literalmente, "nosso amor é real"] é uma gaphic novel escrita por Sam Humphries e desenhada por Steven Sanders que será distribuída de maneira diferente do que é comumente feito no mercado norte-americano de HQs[...]

A história joga com sexualidade num futuro onde a vacina contra a AIDS foi criada cinco anos antes. Pessoas que têm tesão em plantas tomam as ruas pedindo igualdade, humanos se apaixonam por cachorros e cristais são mais do que apenas jóias. Nesse cenário, um encontro fortuito muda a vida de um policial que trabalha para conter manifestações, prendendo-o em um bizarro triângulo amoroso que mistura romance, crimes e luxúria extrema. [...]

HQ Maniacs (grifos acrescentados)

O tema de Our Love is real, de certa forma, se parece com o que explorei no conto
Bons tempos. Curiosamente, os mesmos argumentos que se usa para defender a homoafetividade, poderiam ser aproveitados em favor da pedofilia. Em nome do amor, sentimentos perversos e práticas sexuais depravadas são defendidos. Tais sentimentos podem ser reais, mas eu me pergunto se podemos relacioná-los com amor genuíno...

sábado, 2 de julho de 2011

PROBLEMAS DE (SIMPLES) AUDIÇÃO

"A simples audição de sermões sábado após sábado, a leitura da Bíblia de ponta a ponta, ou sua explicação verso por verso, não nos aproveitará nem aos que nos ouvem, se não vivermos as verdades da Bíblia em nossa experiência habitual. O entendimento, a vontade e os afetos devem ser submetidos ao domínio da Palavra de Deus. Então, pela obra do Espírito Santo, os preceitos da Palavra se tornarão princípios de vida." Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 514.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

UM ANO DE PAIXÃO CEGA: ADQUIRA O PRIMEIRO LIVRO VOLTADO A JOVENS ADULTOS DA CPB


Entre 2006 e 2008, aproveitei os temas de uma semana de oração jovem e me lancei a escrevê-los em forma de livro. O assunto era a personagem bíblica Sansão. Uma vez concluído o trabalho, orei, jejuei e aguardei. Em alguns meses, fui informado de que a comissão editorial da Casa Publicadora Brasileira votou pela sua publicação. Desde então, centenas de exemplares alcançaram leitores por todo o país (e em Portugual!, quem diria…).

Agora, agradeço a Deus porque, passado um ano, o livro continua influenciando pessoas a fazerem escolhas para melhor servir a Deus.

Desde a introdução, intitulada Ter dois olhos em terra de Cego, o tema da cosmovisão cristã, em confronto com os desafios do pós-modernismo, recebem toda a atenção. A missão e identidade do cristão (capítulo 1) são retomadas, em face do falso heroísmo da mídia (capítulo 2) e das tentações para agirmos conforme nossa vontade (capítulos 3 e 4).

No capítulo 5 (“A pior oração da Bíblia”), as consequências de uma postura espiritual relapsa e abusiva são ilustradas pelo exemplo de Sansão, embora Deus revelasse Seu constante amor pelo malfadado juiz (como se vê em “Tornando obstáculos em souvenir”, o capítulo seguinte).

Claro que a Misericórdia de Deus não pode ser desdenhada para sempre: Sansão foi deixado a colher o que plantou. Felizmente, ele se arrependeu e Deus proveu restauração (como contam os dois últimos capítulos do livro).

No epílogo, Sansão, a outra história, somos convidados a pensar no que seria a vida do juiz Sansão se ele tivesse obedecido a Deus de coração. O melhor é que não precisamos errar onde ele errou: o Senhor nos chama a fim de O representarmos em nossa época, adotando a visão apropriada.

Em pouco mais de 80 páginas, o leitor de Paixão Cega tem a oportunidade de verificar a atualidade do relato bíblico e se deixar transformas por sua influência empolgante. Aproveite para adquirir Paixão Cega com preço especial na CASA aberta on line, nos dias 2 (após o pôr do sol) e 3 de julho.