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domingo, 22 de novembro de 2015
segunda-feira, 26 de maio de 2014
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
QUANDO DEUS É MAIOR DO QUE O SONHO: JOVEM ADVENTISTA TESTEMUNHA NA CASA DA ANA HICKMANN
Quando pensamos em Daniel e Ester, nos vem à mente o relato de peregrinos que representaram parcial ou totalmente sua fé. A observação leva em conta o fato de que especialmente Ester era judia em segredo, o que sugere que, em algum momento, ela pode não ter sido tão firme em seus princípios. Seja como for, na hora em que Deus mostrou pelas circunstâncias a necessidade de ser representado entre pagãos, o que também beneficiaria seu povo, tanto Daniel quanto Ester corresponderam ao chamado dos Céus.
Neste fim de semana, um reality show retratou uma situação análoga: vimos que Deus tem ainda representantes em contextos em que não é costumeiro ver referências a Seu nome. Sei que a menção a reality show invoca programas como o Big Brother Brasil ou A fazenda, famosos pelo baixo nível. Entretanto, o programa em questão intitula-se A casa da Ana Hickmann. Nele a apresentadora que empresta seu nome à atração se digna a escolher uma repórter para seu programa entre moças pré-selecionadas. A dinâmica lembra de longe a do programa O aprendiz, também da Record.
Justamente no episódio televisionado ontem, surgiu um mistério em torno de uma das participantes, Wasthi Lauers, representante de Uberlândia (MG). A moça não participou de uma festa preparada pela produção da Casa de Ana Hickmann, que ocorrera na sexta-feira à noite. No sábado, justamente quando se deu a prova inicial, Wasthi não quis participar. Era inevitável o confronto: a apresentadora chamou a moça para entender seus motivos.
Revelado o mistério de Wasthi
Neste fim de semana, um reality show retratou uma situação análoga: vimos que Deus tem ainda representantes em contextos em que não é costumeiro ver referências a Seu nome. Sei que a menção a reality show invoca programas como o Big Brother Brasil ou A fazenda, famosos pelo baixo nível. Entretanto, o programa em questão intitula-se A casa da Ana Hickmann. Nele a apresentadora que empresta seu nome à atração se digna a escolher uma repórter para seu programa entre moças pré-selecionadas. A dinâmica lembra de longe a do programa O aprendiz, também da Record.
Justamente no episódio televisionado ontem, surgiu um mistério em torno de uma das participantes, Wasthi Lauers, representante de Uberlândia (MG). A moça não participou de uma festa preparada pela produção da Casa de Ana Hickmann, que ocorrera na sexta-feira à noite. No sábado, justamente quando se deu a prova inicial, Wasthi não quis participar. Era inevitável o confronto: a apresentadora chamou a moça para entender seus motivos.
Revelado o mistério de Wasthi
Bastante emocionada, Wasthi declarou que é uma adventista do sétimo dia e enunciou algumas razões bíblicas para ter uma rotina diferenciada a partir de sexta-feira à noite, dia que ela identificou corretamente com o sábado bíblico (cuja duração se estende do poente de sexta ao de sábado). A notícia surpreendeu a apresentadora.
“Wasthi, neste ponto eu respeito totalmente a sua fé, a sua religião, a sua crença. Eu não estou aqui para julgar ou para dizer que você tem que mudar aquilo que você acredita, o que você sente”, declarou Ana Hickmann. Ainda assim, a ex-modelo ficou intrigada com algo: “Eu respeito os seus princípios, eu respeito as suas decisões, respeito sua fé, sua forma de viver, mas aqui no reality fica um pouco complicada essa situação porque quando você topou participar já sabia que aqui vocês iriam literalmente sair da rotina, que este é o nosso objetivo: buscar alguém que venha ser nossa repórter, para sair da rotina, você sabia disso?”
Wasthi disse que apesar da surpresa e desafio, resolver “por a cara a tapa”, porque queria muito ser repórter e, com essa motivação, aceitou participar e depois fazer seu julgamento. E, mediante as circunstâncias, ela escolheu que Deus era mais importante para ela.
A reação de Ana Hickmann
“Wasthi, neste ponto eu respeito totalmente a sua fé, a sua religião, a sua crença. Eu não estou aqui para julgar ou para dizer que você tem que mudar aquilo que você acredita, o que você sente”, declarou Ana Hickmann. Ainda assim, a ex-modelo ficou intrigada com algo: “Eu respeito os seus princípios, eu respeito as suas decisões, respeito sua fé, sua forma de viver, mas aqui no reality fica um pouco complicada essa situação porque quando você topou participar já sabia que aqui vocês iriam literalmente sair da rotina, que este é o nosso objetivo: buscar alguém que venha ser nossa repórter, para sair da rotina, você sabia disso?”
Wasthi disse que apesar da surpresa e desafio, resolver “por a cara a tapa”, porque queria muito ser repórter e, com essa motivação, aceitou participar e depois fazer seu julgamento. E, mediante as circunstâncias, ela escolheu que Deus era mais importante para ela.
A reação de Ana Hickmann
Ana Hickmann ouviu atentamente as palavras da jovem candidata. E explicou a ela que as provas do reality ocorreriam de domingo a segunda. “Que solução você me sugere para isso?”, quis saber Ana. Por umas três vezes, ela inquiriu da moça uma posição, apenas para receber a mesma resposta: ela não estava disposta a negociar seus princípios. “A única coisa que posso dizer é que eu posso fazer tudo, só não posso fazer no sábado, então, assim, se tem que competir no sábado, então eu não posso. Perder uma boa oportunidade talvez a melhor que eu já tenha tido até hoje. Mas eu cheguei até aqui porque vocês reconheceram meu talento, viram minha capacidade”, disse Wasthi em prantos.
A artista fez questão de enaltecer a moça adventista: “Você foi uma das minhas primeiras escolhidas.” Para Ana Hickmann, Wasthi possuía atributos como boa articulação, um vocabulário perfeito, carisma, além de ser comunicativa. “Tudo que eu tenho foi Deus quem me deu”, reconheceu Wasthi.
Ela foi muito clara até que ponto estava disposta a ir para honrar Seu criador: “Se tem que participar, e se tem que participar aos sábados, se esse é um critério, então não posso participar desse programa.” À frente, a moça resume sua compreensão da providência, justamente no momento em que parecia estar abrindo mão de um projeto acalentado há tanto tempo: “[…]uma frase que eu gosto muito: ‘Por maior que seja o meu sonho, o sonho de Deus é maior para mim’, eu acredito nisso e eu estou chorando, mas eu estou feliz. Mais uma vez Ele me deu prova de que o talento que Ele me deu é reconhecido pelos outros. E eu não sei o que Ele vai precisar fazer, quais as portas que Ele vai ter que abrir, mas Ele só fecha uma porta quando Ele tem outra para abrir. Então, eu agradeço pela chance, por tudo o que você disse, nossa, me deixou muito feliz.”
A artista fez questão de enaltecer a moça adventista: “Você foi uma das minhas primeiras escolhidas.” Para Ana Hickmann, Wasthi possuía atributos como boa articulação, um vocabulário perfeito, carisma, além de ser comunicativa. “Tudo que eu tenho foi Deus quem me deu”, reconheceu Wasthi.
Ela foi muito clara até que ponto estava disposta a ir para honrar Seu criador: “Se tem que participar, e se tem que participar aos sábados, se esse é um critério, então não posso participar desse programa.” À frente, a moça resume sua compreensão da providência, justamente no momento em que parecia estar abrindo mão de um projeto acalentado há tanto tempo: “[…]uma frase que eu gosto muito: ‘Por maior que seja o meu sonho, o sonho de Deus é maior para mim’, eu acredito nisso e eu estou chorando, mas eu estou feliz. Mais uma vez Ele me deu prova de que o talento que Ele me deu é reconhecido pelos outros. E eu não sei o que Ele vai precisar fazer, quais as portas que Ele vai ter que abrir, mas Ele só fecha uma porta quando Ele tem outra para abrir. Então, eu agradeço pela chance, por tudo o que você disse, nossa, me deixou muito feliz.”
A despedida cheia de elogios: compensa ser fiel!
Finalmente, depois de um abraço emocionado, as duas se despediram, sendo que Wasthi se viu resoluta em deixar de participar da Casa da Ana Hickmann: “[…] Eu não esperava acontecer algo tão forte assim já no segundo dia, mas eu vou ter que aceitar a sua decisão. […] Mas uma coisa que eu quero repetir para você: você é uma menina talentosa, tem um brilho maravilhoso, uma grande comunicadora, continua sendo uma das minhas primeiras escolhidas, mesmo não estando mais aqui com a gente no programa. Eu amei te conhecer; você é uma pessoa muito especial, e mostrou ser mais especial ainda agora porque acredita nos seus princípios, segue dessa forma – isso é uma pessoa que a gente pode confiar.” Imagino que essas palavras, vindas de uma comunicadora conhecida nacionalmente, devem ter sido bastante encorajadoras para Wasthi.
A moça, que chorou quase todo o tempo, expressou que com pesar deixava o programa, mas que não estava totalmente triste, pois declarou: “[…]Eu fico feliz por poder dizer quem eu sou, como sou, no que eu acredito…”. Não estou bem certo de que a participação em reality shows seja ideal para cristãos, por vários motivos. Certamente, o mesmo pode ser dito sobre assistir tais programas, que, mormente, exibem situações contrárias aos nossos princípios mais básicos, além de se mostrarem de uma futilidade contumaz, com poucas exceções. A despeito disso, acredito que Wasthi Lauers, pelo seu testemunho, parecia responder a pergunta secular de Mardoqueu: “[…] Mas quem sabe? Talvez você tenha sido feita rainha justamente para ajudar numa situação como esta!” Et 4:14.
A moça, que chorou quase todo o tempo, expressou que com pesar deixava o programa, mas que não estava totalmente triste, pois declarou: “[…]Eu fico feliz por poder dizer quem eu sou, como sou, no que eu acredito…”. Não estou bem certo de que a participação em reality shows seja ideal para cristãos, por vários motivos. Certamente, o mesmo pode ser dito sobre assistir tais programas, que, mormente, exibem situações contrárias aos nossos princípios mais básicos, além de se mostrarem de uma futilidade contumaz, com poucas exceções. A despeito disso, acredito que Wasthi Lauers, pelo seu testemunho, parecia responder a pergunta secular de Mardoqueu: “[…] Mas quem sabe? Talvez você tenha sido feita rainha justamente para ajudar numa situação como esta!” Et 4:14.
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sábado, 2 de julho de 2011
PROBLEMAS DE (SIMPLES) AUDIÇÃO

sábado, 25 de junho de 2011
PREPARO PARA O SÁBADO EM FAMÍLIA

"'Lembra-te' é colocado bem no princípio do quarto mandamento. Êxo. 20:8. Pais, precisais lembrar-vos vós mesmos do dia de sábado para o santificar. E se o fizerdes, estareis dando aos vossos filhos a devida instrução, e eles reverenciarão o santo dia de Deus. ... Há necessidade de educação cristã em vosso lar. Durante toda a semana, tende em vista o santo sábado do Senhor, pois esse dia deve ser dedicado ao serviço de Deus. É o dia em que as mãos devem descansar dos empreendimentos mundanos, em que as necessidades da alma devem receber especial atenção."
Ellen G. White, Orientação da criança, p. 527.
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sábado, 18 de junho de 2011
PARA CAVALGAR SOBRE OS ALTOS DA TERRA

Vi que percebíamos e compreendíamos só um pouco da importância do sábado, em comparação com o que ainda deve- ríamos compreender e saber a respeito de sua importância e glória. Vi que não sabíamos ainda o que era cavalgar sobre os altos da Terra e ser sustentado com a herança de Jacó. Quando, porém, o refrigério e a chuva serôdia vierem da presença do Senhor e da glória de Seu poder, saberemos o que é ser sustentado com a herança de Jacó e cavalgar sobre os altos da Terra. Veremos então mais da importância e glória do sábado. Mas não o veremos em toda a sua glória e importância até que seja feito conosco o concerto de paz à voz de Deus, e as portas de pérola da Nova Jerusalém sejam abertas de par em par, e revolvidas em seus luzentes gonzos, e a alegre e jubilosa voz do adorável Jesus seja ouvida de maneira mais esplêndida que qualquer música que já penetrou em ouvidos mortais, convidando-nos a entrar.
Ellen G. White, Maranata (Meditações Matinais), p. 243.
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sábado, 11 de junho de 2011
RENDA-SE COMPLETAMENTE

“O coração inteiro tem de render-se a Deus, ou do contrário não se poderá jamais operar a transformação pela qual é restaurada em nós a Sua semelhança. Por natureza estamos alienados de Deus. O Espírito Santo descreve nossa condição em palavras como estas: 'Mortos em ofensas e pecados' (Efés. 2:1); 'toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco', 'não há nele coisa sã.' Isa. 1:5 e 6. Somos retidos nos laços de Satanás, 'em cuja vontade' (II Tim. 2:26) estamos presos. Deus deseja curar-nos, libertar-nos. Mas como isto requer uma completa transformação, uma renovação de nossa natureza toda, é necessário rendermo-nos inteiramente a Ele.” Ellen White, Caminho a Cristo, p. 43.
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sábado, 4 de junho de 2011
ATÉ A ETERNIDADE

Mostrou-se-me que a lei de Deus permaneceria firme para sempre, e existiria na nova Terra por toda a eternidade. Na criação, quando foram firmados os fundamentos da Terra, os filhos de Deus olhavam com admiração para a obra do Criador, e todo o exército celestial aclamava de alegria. Então foi que se lançara o fundamento do sábado. No fim dos seis, dias da criação, Deus repousou no sétimo dia de toda a obra que fizera; e abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nele repousara de toda a Sua obra. O sábado foi instituído no Éden, antes da queda, e foi observado por Adão e Eva e todo o exército celestial. Deus repousou no sétimo dia, e o abençoou e santificou. Eu vi que o sábado nunca será anulado; antes, por toda a eternidade, os santos remidos e todo o exército celestial o observarão em honra ao grande Criador.
Ellen White, Primeiros Escritos, p. 217.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
SÁBADO: DIA DE CONTATO COM A RAZÃO DA ESPERANÇA VERDADEIRA

Na Modernidade, o Cristianismo estava ameaçado de extinção. Se o homem era capaz de alcançar realização através do conhecimento, a religião se tornava dispensável. Aliás, como confiar naquilo que parecia um conjunto de fábulas pertencentes a uma era pré-científica? O racionalismo desbancou a fé. Entretanto, a Modernidade falhou. O clima otimista inaugurado pela Modernidade perdeu seu ímpeto depois da I e II Guerras mundiais (1914-1918 e 1939-1945, respectivamente). A busca por um conhecimento integrado passou a ser vista com desconfiança. A própria credibilidade da Ciência ficou abalada. Em contraponto à era Moderna, surgiu outra mentalidade, conhecida como Pós-Modernidade.
Em comum com a Modernidade, entende-se que vivemos em um mundo físico sem possibilidade de qualquer intervenção sobrenatural; mas ao contrário da confiança irrestrita na Ciência, a mente pós-moderna assume a impossibilidade de conhecermos algo de forma absoluta, seja por meios científicos ou através de alguma outra atividade humana. O conhecimento é encarado como mera convenção, usada por estruturas dominantes da sociedade ou como uma ficção útil, na esfera da comunidade. Logo, a verdade é apenas a que sirva à comunidade, sem se levar em conta se ela é lógica, ou corresponde à realidade. Em outras palavras: a verdade não precisa ser verdadeira!
É claro que a Pós-Modernidade possui inúmeras contradições internas, sendo uma delas o nivelamento de todos os sistemas religiosos, como se fossem equivalentes. A História (que os pós-modernos rejeitam como forma de conhecimento objetiva) já provou que mentalidades diferentes produzem experiências humanas diferentes (isso, ninguém pode contestar). Muitas das conquistas do Ocidente se devem à mentalidade cristã, que, entre outras coisas, produziu profunda valorização do ser humano, como alguém feito à imagem e semelhança de Deus. No centro da perspectiva moral cristã, se acham os dez mandamentos.
No século XXI, o maior desafio para quem queira seguir os 10 mandamentos (Ex 20) é colocá-los na perspectiva que a própria Bíblia lhes dá – eles não são verdadeiros tanto quanto qualquer código moral que se ache em outras literaturas religiosas, como o Livro dos Vedas, o Corão ou os escritos do Dalai Lama. A Bíblia é um livro exclusivista. Deus é, em Pessoa, a Verdade (Ex 34:6; Jr 10:10). Jesus Se declarou como sendo “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). E os Seus mandamentos também são a verdade (Sl 119:142).
Ao pensarmos no sábado, o quarto mandamento da Lei de Deus (Ex 20:8-11), temos de encará-lo não como um dia de serviço religioso. Ele é mais do que isso. É o tempo real ordenado por um Deus que existe e Se comunica conosco dentro desse tempo.
O Pós-modernismo, com suas contradições e incertezas, falha em dar base para as esperanças humanas. Nesse ponto, se torna ainda mais necessária a obediência ao quarto mandamento, que estabelece um vínculo entre a realidade humana, temporal, com o Deus eterno, autor da Esperança (1 Pe 1:3). A cada sábado, estamos em contato com Deus de forma especial, usufruindo dAquele que é a Verdade – e a Verdade Verdadeira.
Leia também:
Dúvida: benefício pós-Moderno
Pós-Modernidade à Luz de 2 Pedro 3
A verdade ou a vida - parte 1 e 2
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
CURIOSIDADES SOBRE A GUARDA DO SÁBADO APÓS O PERÍODO APOSTÓLICO
Calvino: para ele, o sábado era um descanso espiritual
Correntemente,
muitos cristãos protestantes e evangélicos são da opinião de que o sábado foi
superado no período neo-testamentário. Os adventistas do sétimo dia recorrem a
textos bíblicos para mostrar que (A) Jesus não veio abolir a lei moral (Mt
5:17-19; 19:16-19; 24:20), (B) os apóstolos mantiveram a observância aos
mandamentos (Rm. 3:31; 7:7,12, 14; Tg. 1:25; 2:10-12) e (C) o sábado continuou
como marco da verdadeira adoração, tanto de uma perspectiva histórica da
comunidade do I século (Lc 23:53-56; At. 13:14, 42, 44; 16:13; 17:2; 18:4,11),
quanto de uma perspectiva escatológica (Ap 1:10; 14:7 – cf.: Ex 20:11; Is
66:23). Ainda assim, alguns indagam: o que aconteceu com o sábado nos séculos
subsequentes à era dos primeiros cristãos? Teria esta verdade ficado escondida
até o surgimento da Igreja Adventista?
Devido
à limitação de espaço, este pequeno artigo apresentará brevemente uma
retrospectiva sobre a preservação do sábado até a época da Reforma. Para isso,
retomaremos alguns dos dados coligidos por J.N. Andrews em seu trabalho
clássico sobre o assunto, History of
Sabbath and First Day of Week [1], originalmente publicado em 1873. Para
tornar o trabalho mais compreensível, nos valeremos da seguinte abordagem: (I)
O sábado nos escritos dos chamados pais da igreja; (II) O sábado durante a
Idade Média; (III) Por último, focalizaremos posição dos reformadores sobre o
quarto mandamento.
(I) O sábado nos escritos dos pais da
igreja
Os
líderes cristãos que vieram após o período apostólico são chamados pais da
igreja. Eles deixaram diversos escritos, e, embora nenhum deles seja aceito
como inspirado, são úteis, pois servem de registro do pensamento teológico de
cada período, bem como das circunstâncias pelas quais passou a igreja ao longo
dos séculos.
Mesmo
nesta fase, foram muitas as controvérsias envolvendo o quarto mandamento. Em
135 d.C., o imperador Adriano legislou contra os judeus, proibindo suas
práticas religiosas (o que incluía o sábado). Isso motivou alguns pais da
igreja a escreverem apologias contra os judeus e a reconsiderarem o
entendimento sobre o sábado. [2]
Ironicamente,
muitos destes líderes cristãos defendiam com zelo os dez mandamentos. Irineu,
por exemplo, argumentava que “no princípio, de fato, advertiu-os [aos judeus]
por meio de preceitos naturais, os quais desde o princípio haviam sido postos
em prática, isto é, por meio do decálogo (o qual, se alguém deixar de observar,
não terá salvação) que então nada mais exigiria deles.”[3] Novacio, considerado
pai dos puritanos, escrevendo em cerca de 250 a.C., fala do dez mandamentos
como sendo dados para que Israel retornasse às virtudes, as quais os pais da
nação receberam de Deus.[4]
Já
na epístola de Barnabé, parece se fazer uma avaliação dúbia do sábado: por um
lado, o autor afirma corretamente que o sábado vem desde a criação[5]; em
contraparte, ele rejeita a guarda do quarto mandamento. [6]
Tudo
indica que a oposição ao judaísmo norteou a perspectiva pela qual os cristãos
da era pós-apostólica encaravam o sábado. Assim, lentamente se introduziu a
guarda do domingo (de origem pagã), até que esse dia substituísse o sábado
bíblico. Entretanto, por muitos séculos, o quarto mandamento continuou a ser
observado. [7]
(II) O sábado durante a Idade Média
Uma
vez estabelecida a guarda do domingo, a justificativa dada pelos teólogos
medievais foi no sentido de separar aspectos morais (o princípio de reservar um
dia em sete) dos aspectos cerimoniais (o sétimo dia em si); assim, a Igreja
Católica mantinha os aspectos morais, mas os transferia para o primeiro dia da
semana. Atribui-se a Tomás de Aquino tal argumento. [8]
Entre
as igrejas sob a autoridade de Roma, o sábado foi completamente suprimido.
Contudo, cristãos não católicos preservavam o sábado em Roma e na Inglaterra
(cujo norte sofreu a influência dos cristãos Culdee, que eram sabatistas). [9]
Os próprios Valdenses também eram descritos por seus opositores como Sabbati, Sabbatati, ou Insabbatati,
devido ao seu respeito pelo quarto mandamento. [10] Sabe-se também que o sábado
constituiu-se uma das razões para o cisma que separou até bem pouco tempo a
Igreja Católica Romana dos cristãos ortodoxos (em 1054).[11]
(III) A posição dos reformadores sobre
o quarto mandamento
Embora
a Reforma significasse um retorno à Bíblia como regra de fé, nem todos os erros
do Catolicismo foram abandonados prontamente pelos reformadores. Para Lutero,
Cristo nos libertou do sábado, considerado por ele uma ordenança do Velho
Testamento. [12] Lutero também viu frustrados os esforços de seus melhores
teólogos, que não puderam convencer Oswald Glait e Andreas Fischer a deixar de
guardar o sábado (em 1527). [13]
Quanto
a Jean Calvino, ele aceitou uma compreensão espiritualizada do sábado, em que o
aspecto do repouso em Cristo substitui a obrigação de guardar o sábado semanal.
[14] Todavia, o reformador de Genebra não aceitava a ideia de que Jesus ou Seus
apóstolos haviam mudado a observância do sábado.[15]
Conclusão
Da
mesma forma como sempre houve guardadores do sábado, verifica-se a existência
paralela de oposição a este dia. E embora nos primeiros séculos do Cristianismo
tenha se desenvolvida uma tradição em favor da observância gradual do domingo,
tal prática não acha nenhum fundamento na Palavra de Deus. O exemplo daqueles
que se sacrificaram pela Verdade deve nos motivar hoje para continuarmos vivendo
em obediência a Deus (Ap 14:12).
[1] J.N. Andrews, History of Sabbath and First Day of Week, disponível em .
Doravante, HS.
[2] Samuele Bacchiocchi, “Sob fogo cruzado”, in Ministério, Março/Abril de 1999, 21. Nas
referências posteriores, mencionado como SFC.
[3] Irineu, Contra as Heresias, livro IV, capítulo XV, seção 1, conforme citado
em HS, 174.
[4] Novatios on the Jewish Meats, capítulo 3, citado em idem, 175.
[5] Epístola de Barnabé, capítulo XV, citado em idem, 176.
[6] SFC, 21.
[7] Para uma consulta sobre a opinião
de diversas autoridades que confirmam isso, ver Carlyle B. Haynes, Do sábado para o domingo (Tatuí,
SP:Casa publicadora Brasileira, 2004), 2 ª reimpressão da 10 ª edição, 37-42-ss.
[8] SFC, 22
[9] HS, 229-230. O movimento Culdee
surgiu quando alguns clérigos e monges passaram a advogavar uma reforma
espiritual e ascética, em face da mundanidade nos círculos cristãos, o que
influenciou a igreja Irlandesa até o séc. XI. Ver Henry Loyn, Dicionário da Idade Média, 481. disponível
em .
[10] HS, 234.
[11] C. Mervyn Maxwell, Uma nova era segundo as profecias de Daniel
(Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2006), 3ª reimpressão da 2 ª
ed., 140.
[12] SFC, 22.
[13] C. Mervyn Maxwell, Uma nova era, 141-142.
[14] SFC, p. 23.
[15] HS, p. 252.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
ORGULHO (SANTO) DE MEUS ALUNOS
Aqui no Colégio Adventista de Joinville (CAJ), Santa catarina, há uma média de 30% de alunos adventistas. Alguns deles, que cursam o 3° ano do Ensino Médio, passaram por uma dura prova: a dúvida se os adventistas seriam incluídos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), marcado para os dias 3 e 4 de Outubro de 2009, sendo que a primeira data cai justamente em um sábado. Como o exame substitui o tradicional vestibular em muitas faculdades já para o ano de 2010, a preocupação dos adventistas foi grande - o que lhes deu motivos para orar.
No primeiro semestre deste ano, após a divulgação da data do exame, a Igreja Adventista formalizou um pedido para que houvesse uma forma alternativa de seus membros prestarem o exame. E Deus ouviu Seu povo: adventistas ficaram em regime de confianamento, durante o sábado e prestarão exame após o por do sol, graças aos esforços do líder de Comunicação e Liberdade Religiosa, Pr. Edson Rosa, em conjunto com o advogado Luigi Braga, ambos da Divisão Sul-Americana da IASD. Deus usou mais uma vez nossos líderes!
A decisão por parte dos órgãos responsáveis de que os guardadores do sábado participarão do ENEM em caráter especial, chamou a atenção da mída: alunos do CAJ que cursam o último ano do Ensino Médio puderam testemunhar ao repórter Luiz Fernando Assunção (do jornal Notícias do Dia) sobre suas convicções e sobre a bênção de poder servir a um Deus que nos dá oportunidades para aqueles que desejam serví-Lo. Ao todo, foram duas páginas de testemunho publicadas no dia 24 de Agosto, que incluíram razões bíblicas para se guardar o sétimo dia, o testemunho dos alunos e da diretora, Profª Odete Pasold.
Colaboração: Marco Aurélio
quarta-feira, 29 de julho de 2009
UM DIA EXTRA

Jonathan Swift não tem uma obra literária de grande expressão, mas marcou presença na Literatura mundial com o clássico "Viagens de Gulliver". Num dos momentos do livro, o cirurgião e aventureiro Lemuel Gulliver sobrevive a um naufrágio e chega inconsciente às praias do reino de Lilipute, onde vivem pessoas do tamanho de seus dedos.
Por sinal, essa desproporção causa pânico nos nativos, que resolvem prender o "gigante" com amarras antes que ele desperte. Por precaução, retiram todos os objetos “perigosos” encontrados nos bolsos do náufrago.
Dos bolsos de Gulliver assoma um relógio, engenhoca desconhecida pelos liliputianos. Eles passam a considerar o relógio como uma espécie de oráculo, por observarem que Gulliver não tomava uma decisão antes de consultar o curioso mecanismo.
Acho a passagem deliciosa e há muito reflito na forma sarcástica como ela expressa uma observação sobre a nossa cultura: o tempo é nosso oráculo. Nós não apenas o consultamos, mas vivemos em função dele. Cronometramos a vida na esperança de que, ao dividi-la e mensurá-la, possamos controlar seu curso.
Infelizmente, com que frequência nós é que somos controlados pelo tempo ao invés de ser o contrário!
Por sinal, essa desproporção causa pânico nos nativos, que resolvem prender o "gigante" com amarras antes que ele desperte. Por precaução, retiram todos os objetos “perigosos” encontrados nos bolsos do náufrago.
Dos bolsos de Gulliver assoma um relógio, engenhoca desconhecida pelos liliputianos. Eles passam a considerar o relógio como uma espécie de oráculo, por observarem que Gulliver não tomava uma decisão antes de consultar o curioso mecanismo.
Acho a passagem deliciosa e há muito reflito na forma sarcástica como ela expressa uma observação sobre a nossa cultura: o tempo é nosso oráculo. Nós não apenas o consultamos, mas vivemos em função dele. Cronometramos a vida na esperança de que, ao dividi-la e mensurá-la, possamos controlar seu curso.
Infelizmente, com que frequência nós é que somos controlados pelo tempo ao invés de ser o contrário!
terça-feira, 14 de abril de 2009
SÉTIMO DIA COM HAIAVANAS

Sempre na tentativa de relacionar seus produtos com conforto e descontração, a marca de calçados Havaiana trouxe o seguinte slogan em uma recente peça publicitária: "Heresia ou não, temos cá para nós que no sétimo dia Ele descansou por aqui".
O uso da linguagem coloquial visa causar uma quebra da esperada formalidade quando se fala a respeito de Deus, o sujeito implícito, mencionado apenas como "Ele". A imagem, de destacada brasilidade, reforça o mito de que "Deus é brasileiro". Logo, o país seria o lugar em que o Todo-Poderoso descansou ao terminar Sua obra, ocasião acertadamente relacionada com o "sétimo dia" (aliás, o único paradigma correto transmitido pela propaganda).
Pena que conceitos sagrados sejam banalizados sob pretexto de vender um produto. Ainda assim, é oportuna a menção ao sétimo dia, apenas porque se pode fazer uma observação digna acerca do caráter desse dia. Afinal, a Bíblia nos ordena o descanso sabático (Ex. 20:8-11), não restrito à cessação da atividade física ou do trabalho, mas voltada para o bem-estar do semelhante (Mc. 3:4-5). Nesse último aspecto, o sábado se torna uma ocasião para serviço voluntário, não para se deitar na rede e calçar Havaianas...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
PAPA FALA SOBRE O SÁBADO COM OS JUDEUS

O site do vicariato católico de língua hebraica traz mais detalhes sobre o discurso de Bento XVI à comunidade judaico-católica em Paris. Separamos o seguinte trecho: "Eu estou satisfeito por receber vocês nesta tarde. É uma circunstância feliz que nosso encontro tenha lugar na véspera da celebração do 'Shabat', o dia que desde um tempo imemorial ocupa esimultaneamente um lugar destacado na religião e na vida cultural de Israel. Cada judeu piedoso santifica o 'Shabbat' pela leitura das Escrituras e recitação de salmos. Queridos amigos, como vocês sabem, a devoção de Jesus foi também nutrida pelos salmos. Ele ia regularmente ao Templo e à sinagoga. Ele falou ali no dia de Sábado. Ele queria enfatizar com que generosidade Deus olhou para o homem, também incluindo a organização do tempo. Acaso não diz o Talmud Yoma (85b): ‘O sábado foi dado para vós, não vós para o sábado?’, Cristo fez a pergunta ao povo da Aliança para reconhecer constantemente a inaudita grandeza e amor do Criador de todo homem. Queridos amigos, a despeito das razões que nos unem, a despeito das razões que nos separam, nós podemos viver e fortalecer nossa fraternidade. E nós sabemos que os laços da fraternidade são um contínuo convite para conhecer melhor um ao outro e respeitar-nos mutuamente." [grifos meus].
Sem dúvida, o líder maior da igreja Católica omitiu que o sábado, este dia que Cristo tinha em tão alta conta (conforme o papa mesmo admitiu) foi substituído pela expúria observância do domingo, durante a idade média. Ainda assim, Bento deixou nas entrelinhas sua intenção ecumênica.
domingo, 2 de março de 2008
SABATISTAS SOB RISCO DE DESCLASSIFICAÇÃO

Senadores do Estado americano de Denver compraram a briga de um time de jovens colegiais judeus nos EUA. A equipe do Herzl/Rocky Mountain Hebrew Academy estão ameaçados de serem desclassificados, já que seus atletas não poderão disputar o playoff de um campeonato regional marcado para sábado, dia 8 de março, por ser um dia sabático para os judeus.
De acordo com a agência de notícias "AP", o pedido da equipe para mudança no cronograma dos jogos foi rejeitado de antemão pelos organizadores do campeonato, que ameaçou colocar outro time no lugar. E o debate chegou até o senado, onde alguns políticos defenderam a causa dos jovens, lembrando que jogos no domingo foram descartados também por motivos religiosos. - Parece que a burocracia rola solta por aqui - diz o senador Tom Wiens.
Colaboração: Marcos André
Em tempo: Chegará o momento em que o próprio direito de adorar no sábado será desrespeitado; em contrapartida, o mundo cristão formará uma aliança, exercendo influência política, e criando uma legislação que obrigue as pessoas a repeitar o domingo como dia santo. Temos de nos preparar para esta realidade de um futuro não tão distante...
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