Nota: a reportagem é instrutiva e muita
útil. Mas a parte da ligação entre informações genéticas e o nome de Deus me
pareceu um pouco forçada e mais dependente da numerologia hebraica do que da
própria revelação bíblica. Quanto à declaração final do Dr. Eberling, vale
lembrar que “especular sobre a revelação científica” é o que toda a ciência
sempre fez, independente do viés filosófico ao qual se adere.
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segunda-feira, 15 de maio de 2017
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
DEPUTADO QUER ENSINO DO CRIACIONISMO NAS ESCOLAS
Projeto
do deputado Artagão Júnior (PMDB) propõe que seja incluído no currículo da rede
estadual de ensino “conteúdos sobre criacionismo”, a teoria religiosa que nega
a evolução das espécies e defende que Deus criou os animais e plantas da forma
como é descrito na Bíblia. A proposta estava na pauta de ontem da Comissão de
Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná. Mas a votação foi
adiada porque os parlamentares aguardam um parecer da Secretaria Estadual de
Educação sobre a proposta, que deve voltar à pauta da CCJ na terça-feira que
vem.
Na
defesa da proposta, o parlamentar afirma que os estudantes ficam confusos ao
aprender na escola o evolucionismo (a teoria científica oficial) e na igreja o
criacionismo. “Ensinar apenas o evolucionismo nas escolas é ir contra a
liberdade de crença de nosso povo”, justifica Artagão no texto do projeto.
Laicidade
A
proposta já havia sido apresentada pelo deputado em 2007, mas acabou arquivada.
“Não estou impondo nada nem dizendo o que é certo ou errado. Mas é importante a
discussão de um tema em que a grande maioria da população acredita”, afirma
Artagão. Para ele, o projeto não fere a laicidade do Estado. Segundo o
deputado, não há nada que garanta que a teoria da evolução realmente ocorreu (a
ciência, porém, assegura que a teoria já foi corroborada). Por isso não haveria
motivos para que o criacionismo não seja discutido pela comunidade escolar.
Outros
deputados têm visão semelhante. “Desde que a escola inclua também visões não
teístas, não vejo problema”, diz o deputado Péricles de Mello (PT),
ex-presidente da Comissão de Educação da Assembleia. “Justamente pelo fato de o
Estado ser laico, ele pode contribuir com o diálogo religioso.” Péricles,
porém, é contra a obrigatoriedade do ensino religioso e defende que os temas
escolhidos para discussão com os alunos sejam definidos por um conselho.
Papa
A
Igreja Católica tem posição favorável ao ensino do evolucionismo. Em uma
declaração no fim do mês passado, o Papa Francisco afirmou que a teoria da
evolução está correta e não é incompatível com a crença religiosa. O papa disse
o mesmo sobre a teoria do Big Bang da criação do universo.
terça-feira, 29 de abril de 2014
ENSINO DE CRIACIONISMO ATRAI INVESTIMENTO ANUAL DE US$ 1 BILHÃO NOS EUA
Quanto
pesa no bolso de um país seguir os ensinamentos da Bíblia nas escolas durante as
aulas de ciência?
Muito,
pelo visto, se observarmos os Estados Unidos.
Segundo
reportagem do Politico, o governo americano gasta 1 bilhão de dólares por ano
para ensinar a teoria do criacionismo nas escolas.
Esse
montante é bem significativo: maior que o PIB de 23 países, segundo a ONU, como
os orçamentos de Zanzibar e São Tomé e Príncipe.
O
recurso é gasto em forma de subsídios públicos destinado a escolas privadas.
Os
programas didáticos de muitas dessas escolas nem incluem, paralelamente aos
ensinamentos cristãos, a teoria da evolução ou outros fatos científicos.
E
os livros vão além da criação do mundo em sete dias, segundo a reportagem:
desdenham do secularismo, desacreditam momentos de descobertas científicas
históricas e até hostilizam cientistas famosos.
Leis
Nos
EUA, as escolas públicas, por lei, não podem colocar a teoria criacionista no
currículo. Mas estados como Louisiana e Tennessee decidiram criar leis próprias
para permitir isso.
Um
levantamento da Slate achou dezenas de escolas, públicas e privadas, que
ensinam criacionismo aos alunos.
Em
Indiana, por exemplo, são 37 escolas. Na Flórida, 134.
Nota: A
ênfase doa articulista deixa transparecer sua indignação com o que parece ser
um imenso absurdo: o ensino do criacionismo. Para se manter na tradição da
imprensa brasileira, a matéria presta o desserviço de diferenciar criacionismo
de ciência, como se apenas o evolucionismo fosse a “forma correta” de fazer
científico (equiparada a “fatos científicos”). Enquanto perdurar a mentalidade,
não teremos discussões sérias em nível de ideias e nem cavaremos mais fundo na
questão epistemológica, fator preponderante para entender os dois modelos –
criacionismo e evolucionismo –, bem como suas diferentes construções
científicas.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
O PRIMEIRO TIGRE BRANCO COM SÍNDROME DE DOWN
Kenny
é um tigre branco que foi combinado geneticamente com genes puros de sua
espécie, em um cativeiro nos Estados Unidos.
Como
os zoológicos e lojas de animais exóticos têm aumentado a demanda por tigres
brancos, os criadores tentaram recriar o tigre branco “ideal”: focinho grande,
olhos azuis, pelagem branca, baseando-se em um conjunto limitado de animais com
essas características que existem em reservas e zoológicos pelo mundo.
O
resultado? Com esse conjunto de genes limitado, os tigres brancos nascem com
uma taxa surpreendentemente alta de deformidades e problemas de saúde.
No
caso de Kenny, esse cruzamento foi ainda mais perigoso, pois foi feito com
genes de irmãos, o que já gera problemas graves para o filhote que nasce e se
desenvolve.
Kenny
tem retardo mental, possui limitações físicas importantes, e é considerado o
primeiro tigre com síndrome de Down. Mesmo que o objetivo tenha sido uma
espécie mais “pura” e perfeita, Kenny nasceu com o focinho achatado e curto, os
olhos afastados, a cabeça mais larga que o normal e a dentição deformada. As
fotos, de muitas maneiras, falam por si mesmas sobre as tentativas do Homem em
manipular a Natureza.
sábado, 21 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A CIÊNCIA PODE PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS?
Kaku em ação: ele pode provar mesmo que Deus existe?
Já
duas pessoas diferentes me perguntaram sobre um artigo a respeito de Michio
Kaku, físico que supostamente encontrou uma forma de provar a existência de
Deus (leia mais aqui). Obviamente, minhas suspeitas recaíram sobre o título da
matéria e seu tom simplista. Para uma opinião mais acurada, seria necessário o
acesso à pesquisa original de Kaku.
Desse
modo, minha opinião aqui não se refere tanto ao trabalho do físico, quanto a
ideia segundo a qual Deus dependa de provas científicas que o legitimem. O que
dizer? De antemão, é preciso reconhecer: não existe isso como prova definitiva
da existência de Deus. A afirmação pode cair como um balde de água fria sobre
aqueles que receberam com entusiasmo a notícia da pretensa prova científica
definitiva para a existência divina. Porém, analisemos a questão com calma.
Primeiro,
lembremos que a ciência não tem o poder de provar todas as coisas. A ciência
não pode dizer que sou mais belo que o Tom Cruise (embora eu seja mesmo!), porque
ela não existe para lidar com questões estéticas. A ciência também não pode
determinar que os experimentos nazistas nos campos de concentração eram
imorais, porque ela não lida com questões éticas.
A
ciência têm seus limites, e sua maneira de trabalhar. Ela lida basicamente com
fenômenos e eventos, não com entidades sobrenaturais ou acontecimentos passados
(como se a terra foi criada ou evoluiu – a ciência não pode determinar isso).
Outra
ponto: a ciência em si e por definição é neutra, mas não os cientistas que a
empregam. Assim, não se pode dizer que a ciência afirma que Deus exista ou não –
quem faz afirmação dessa categoria são os cientistas, influenciados por seus
próprios pré-julgamentos.
Finalmente,
embora haja bastante evidência racional para se crer em Deus, jamais haverá uma
prova definitiva. Em última instância, trata-se de fazer duas opções: acreditar
que Ele existe ou não, e ir ajustando essas escolhas pelas evidências que Deus
nos dá sobre si mesmo. Por isso, os ateus e céticos são indesculpáveis quando
descreem, porque embora todas as perguntas não sejam respondidas, há muito
espaço, espaço suficiente, para aceitar racionalmente a crença em um Deus (Rm
1:18-20).
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
III SIMPÓSIO UNIVERSITÁRIO NO IAP
Nos dias 9 e 10 de Agosto, o Instituto Adventista Paranaense realizará seu terceiro simpósio universitário. O tema escolhido nesse ano foi "Criacionismo no século XXI: perspectivas para uma práxis científica compatível com a cosmovisão bíblica". Alguns dos maiores estudiosos brasileiros ligados ao criacionismo estarão presentes.
Os interessados deverão se escrever por meio do site do IAP (clique aqui). As taxas informadas no site dizem respeito à inscrição. Para aqueles que quiserem saber maiores informações sobre hospedagem e refeições nos dias do simpósio, devem se informar ligando para (44) 3236-8000. Atenção: as vagas são limitadas! Aconselha-se que as inscrições sejam feitas com o máximo de antecedência.
A seguir, um vídeo com a chamada para o simpósio.
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sexta-feira, 5 de abril de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
VITÓRIA CRIACIONISTA NA COREIA DO SUL
A revista Nature abordou recentemente a vitória do criacionismo na Coreia do Sul. O Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia do país (METS na correspondente sigla em inglês) permitiu que muitas publicações didáticas excluíssem exemplos da evolução do cavalo ou mostrassem o Archaeopteryx como ancestral das aves, entre outras iniciativas. A resolução teria sido tomada sob a influência da Society for Textbook Revise ["Sociedade em prol da revisão dos livros didáticos", em tradução livre] (STR). Existiria uma ligação entre a STR e uma entidade criacionista no país.
A Nature ainda destacou que pesquisas mostram a antipatia da população com o evolucionismo. Não posso concordar que o termo "antipatia" seja adequado, porque pesquisas similares em outros países (como Brasil e Estados Unidos, esse último citado como exemplo pela própria reportagem) indicam que boa parte da população em outros países também não aderiu em sua maioria aos princípios darwinistas. Seja como for, 41% dos entrevistados da pesquisa sul-coreana acreditam que não hajam evidências científicas que respaldem o evolucionismo; 39% afirma que princípios evolucionstas contrariem suas crenças religiosas; por fim, 17% dizem não entender a teoria de Darwin.
Pelos dados, percebe-se que a maioria dos entrevistados não refuta o evolucionista necessariamente por serem ignorantes, mas por que, segundo opinaram, o conceito ainda careceria de boa sustentação. É bom destacarmos isso para que uma leitura tendenciosa não aponte (mais uma vez) que a maior adversária da evolução seja a ignorância. Não é o caso.
Aqui no Brasil a discussão ainda está lenta. Pessoalmente, acredito que estudantes seriam beneficiados pela exposição de argumentos dos dois lados. Ninguém ganha apenas silenciando o outro lado. O debate deve ser aberto para que a democracia prevaleça. Também defendo, ao contrário de alguns criacionistas, aos quais devo todo o meu respeito, que o lugar para se ensinar criacionismo seja nas aulas de ciência, não de ensino religioso. Afinal, quem deseja passar a ideia de que criacionismo é um pesamento religioso são os evolucionistas. Além disso, os profissionais da área de ensino religioso não estão, na maioria dos casos, habilitados a tratar de forma mais ampla da argumentação científica em prol do criacionismo. Sou favorável a uma abordagem multi-disciplinar do criacionismo - mas o carro-chefe deve ser a área de ciências, em suas múltiplas disciplinas (química, física, biologia).
Quando o assunto receber discussão ampla, não preconceituosa e se ouçam os dois lados o mais imparcialmente possível, avançaremos de forma inteligente, para benefício da sociedade. Infelizmente, mentes atrasadas soem em atacar apaixonadamente o criacionismo e rotulá-lo de forma pejorativa, o que em nada contribui para averiguação racional de seus espectros. Tomara que o exemplo da Coreia do Sul seja proveitoso em algum sentido.
domingo, 29 de abril de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
ANTES DO UNIVERSO HAVIA... O UNIVERSO?!

Pior ainda, o enunciado “o universo pôde e quis criar a si mesmo do nada”, é auto-contraditório. Se eu disser “X criou Y”, isto pressupõe a existência de X em primeiro lugar com o propósito de trazer Y à existência. Se eu disser “X criou X”, eu pressuponho a existência de X a fim de causar a existência de X. Pressupor que a existência do universo cause sua existência é logicamente incoerente.
John Lennox, Gunning for God: why the new atheists are missing the target (Oxford, UK: Lion Book, 2011), p. 32.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
OBRIGADO, HITCHENS: SIM, DEUS É GRANDE

Verborrágico e polêmico. Essa é a imagem que deixa de si mesmo Christopher Hitchens, autor britânico falecido na última noite de quinta-feira (15), aos 62 anos. Desde Julho Hitchens lutava contra o câncer no esôfago. Ontem, uma pneumonia relacionada às complicações da moléstia vitimaram o jornalista e escritor, autor de dezenas de títulos.
A carreira de Hitchens se iniciou pela década de 1970. Apesar disso, ele se tornou mundialmente conhecido graças ao seu livro Deus não é grande. Seu ateísmo militante causou barulho, apesar de muitas de suas críticas não irem a fundo nas questões. Como Dawkins, outro famigerado ateu, Hitchens sofria de cegueira histórica e limitações filosóficas, além de estar em desvantagem ao próprio Dawkins em termos de conhecimentos científicos.
O último projeto editorial do autor, 'Hitch-22', talvez sirva para esclarecer um pouco mais seu antagonismo contra a religião. A fúria de Hitchens conseguiu adeptos em uma época em que a religião mostrou seu lado mais catastrófico, como vimos no atentado às torres gêmeas (2001). Sem dúvida, isso deu munição a ateus inveterados para argumentar que toda religião é potencialmente má, uma crítica que parte de generalização infundada e preconceito imedido.
Em sua morte, as principais publicações interncionais saúdam o escritor pela sua coragem e ousadia, como se isso fosse meritório em si. Não questiono as qualidades de Hitchens; porém, dizer que ele ter seguido suas convicções até o extremo, pouco significa. Se um doido saísse pela rua alegando ser Napoleão, ninguém teceria semelhante elogio! Seguir as convicções não pode estar acima do compromisso com a verdade. E tal postura inclui capitular diante das evidências e estar disposto a fazer um retorno filosófico. Se Hitchens possuía essa abertura, não o posso afirmar. Em sua morte, só posso agradecer seu esforço por questionar a Deus. Afinal, o que ele conseguiu com suas proezas enfezadas foi dar margem a seus críticos para ressaltar, com mais lucidez e embasamento, justamente o contrário: Sim, Deus é Grande.
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
CIÊNCIA E RELIGIÃO: COMO CONCILIÁ-LAS?
Alguém escreveu-me perguntando se o melhor caminho para conciliar ciência e religião não seria admitir que ambas pertencem a esferas diferentes. A religião se preocuparia em entender o mundo físico, observar e prever os fenômenos da natureza e extrair de seus estudos conhecimento útil para a humanidade. Em contrapartida, a religião seria algo de caráter pessoal, mais despretensioso, lidando com opiniões que, por estarem fora daquilo que é empírico, seriam difíceis de serem comprovadas ou contestadas; assim, cada um teria espaço para sua fé.
Respondendo
à pergunta: pelo que percebo, o problema está nas definições. Nada errado
quanto ao entendimento de ciência (naturalismo metodológico), a qual serve
igualmente para evolucionistas ateus e teístas, partidários do criacionismo ou
do DI. Apenas que a ciência como disciplina do conhecimento é limitada. Não se
pode analisar se um soneto de Camões é mais belo do que um de Olavo Bilac pelo
método científico. Também não podemos definir se o que Alexandre Nardoni fez
foi monstruoso de forma empírica.
Outro
problema: há uma falha conceitual na definição de religião, que está bem "pasteurizada".
Pense em João 14:6, o texto que é usado por pregadores ávidos de confortar seus
ouvintes. Note que, ao contrário disto, as palavras de Cristo são muito
absolutas e instigadores: Ele se define como única Verdade.
Jesus
até radicaliza ainda mais quando conclui: "ninguém vem ao Pai senão por
mim". Não vejo aqui a espécie de tolerância pós-moderna que admite:
"todas as religiões são caminhos diferentes que levam ao mesmo Deus."
Jesus não nos dá margem para isso. Sua afirmação simplesmente diz que apenas
Ele leva a Deus. Não se oferece espaço para xintoístas, budistas, muçulmanos,
espiritualistas, etc, como seguidores de caminhos alternativos.
Parece
duro, não é? Mas o fato é que, temos apenas duas alternativas diante deste
texto: aceitá-lo ou rejeitá-lo. Relativizá-lo é partir de uma interpretação
ingenuamente reducionista. Esse é o meu ponto.
Portanto,
quando se fala do embate entre criacionismo e evolucionismo, avaliações de
ambos os sistemas são decorrentes de como você estabelece as regras do jogo.
Para evolucionistas, somos animais, tão evoluídos quanto qualquer outro grande
mamífero; para o teísmo, somos à imagem e semelhança de Deus. Qual destas
noções é mais compatível com o todo da realidade? Isto requer um exame de todas
as evidências. Descartar de antemão o criacionismo como anti-científico por ele
não adotar o naturalismo filosófico é jogar sujo.
É
como se eu quisesse avaliar o melhor esportista do ano tomando dois candidatos:
o argentino Lionel Messi e o lutador de UFC Anderson Silva. Para definir o
melhor, eu empregaria como critério o uso mais competente dos golpes de punho.
Evidentemente, minha avaliação seria injusta, por privilegiar um tipo de
esporte.
Por
outro lado, isso equivale a dizer que é impossível avaliar o melhor esportista,
apenas por estar diante de modalidades de esporte diferentes? Não. Eu apenas
tenho que usar critérios abrangentes, como, por exemplo: qual esportista se
destacou em sua modalidade? Qual deles conquistou mais medalhas? Qual chamou
mais atenção para o esporte que pratica?
Semelhantemente,
é possível aquilatar evolucionismo e criacionismo, usando critérios
abrangentes, que consideram as diferenças conceituais dos dois modelos. Ao mesmo
tempo, a “prova de teste” é coerência de cada um com o que o conhecimento
humano limitado dispõe.
Finalizando,
o cristianismo é um pacote fechado: não dá para aceitar alguns itens e
renegociar outros. Do ponto de vista cristão, a conciliação entre fé e ciência
é possível quando se entende ciência de uma perspectiva criacionista, que é
compatível com a verdade bíblica e com os dados empíricos do mundo natural.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
RECADO PARA ADVENTISTAS EVOLUCIONISTAS
"Para alguém, especialmente os nossos jovens, lutando com esses assuntos, eu digo: continue buscando com um coração ardente e honesto. Conquanto que você se apegue à sua Bíblia (e aos livros e artigos de Ellen White) você não será enganado. Para aqueles entre nós que já estão decididos - desprezando a Bíblia e Ellen White - há uma diversidade de igrejas para vocês. A nossa não é uma delas. E para aqueles professores de nossas escolas que creem na evolução e recebem um cheque de pagamento da igreja Adventista do Sétimo dia, eu digo: se você honestamente rejeita a criação em seis dias literais em favor da macroevolução teísta, bem: agora torne sua honestidade em integridade e vá para algum lugar onde não tenha de disfarçar sua visão sob linguagem sinuosa." Clifford Goldstein, no site da Adventist Review
Colaborou: Vanessa Meira. Leia Também: Outras reflexões: adventistas liberais
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
PALESTRA GRATUITA: ALGUÉM TEM ALGUMA DÚVIDA
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