terça-feira, 31 de dezembro de 2013

GRATIDÃO E... 3, 2, 1...


Muito para agradecer e expectativas de grandes coisas que o Senhor certamente realizará: assim se inicia o ano de 2014. O Questão de Confiança deseja a todos os seus leitores dos quatro pedaços do globo as mais ricas bênçãos do Céu! Aqui continuará sendo o canal de contato com coisas espirituais, articuladas de um jeito engajado e direto. Prepare-se para novidades, comentários intrigantes e intransigência com aquilo que é o pecado (mesmo em suas formas sutis e socialmente abraçadas). Um forte abraço. E que venha 2014 – um ano a menos para quem espera pelo Senhor. 


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

ELLEN G. WHITE - COMO APROVEITAR MELHOR SEU NATAL


Pelo mundo os feriados são passados em frivolidades e extravagância, glutonaria e ostentação. ... Milhares de dólares serão gastos de modo pior do que se fossem lançados fora, no próximo Natal e Ano Novo, em condescendências desnecessárias. Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus.
Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 480.

VENHA, EMANOEL!

MEGA PROMOÇÃO DE NATAL


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(Obs: as entregas serão feitas a partir de Fevereiro, devido às minhas merecidas férias)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

REDUITE EN MIETES (REDUZIDO EM PEDAÇOS)


Quase. A asa se ergue em vão, desperdício ofegante:
Barro e não nuvens, pó, não estrelas. Fracasso.
Clama ávido o receio ao se ensaiar um passo.
Estagna como um bibelô vítreo na estante.
O Salvador lhe quer desse modo: hesitante,
Para que você queira o amparo de Seu braço.
Mesmo pisada, a uva ainda, em toneis de aço,
Fermentada será em vinho borbulhante.
O teto japonês se inclina e não se esforça,
Por isso vence a neve. O mal vira em bem quando
O tumor da baleia aromatiza o mar.
Nem forte como o urso ou veloz como a corsa,
O homem fracassa. Obtém vitória em Deus confiando
–Vitória que por si não iria alcançar.

Leia também: Um ato de risco


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

RELIGIÃO COMO PRETEXTO PARA DOMINAR


“[...]a Roma pontifícia teve sempre por lei escravizar as consciências ao clero e o poder temporal à igreja. [...] a história da influência papal no mundo, há muitos séculos, não é senão a história do derramamento de um novo paganismo, tão cheio de superstições e impiedades como o mitológico, - de um paganismo novo, formado à custa da tradição evangélica, impunemente falsificada pelos romanistas. [...]
“[...] A religião, a autoridade moral não é, há muitos séculos, para o papado, outra cousa que ocasião, arma, pretexto de ingerência na administração temporal do estado. [...]” Rui Barbosa, O papa e o concílio, v. 1, p. 22 e 23.

Veja ainda:

Leia também:


ATÉ QUANDO?

sábado, 21 de dezembro de 2013

GÊNESIS EM 3D

QUANDO FOR TARDE PARA SUPRIR AS NECESSIDADES

Numa crise é que o caráter é revelado. Quando a voz ardorosa proclamou à meia-noite: "Aí vem o Esposo! Saí-lhe ao encontro!" (Mt 25:6), e as virgens adormecidas ergueram-se de sua sonolência, foi visto quem fizera a preparação para o evento. Ambos os grupos foram tomados de surpresa; porém, um estava preparado para a emergência, e o outro não. Assim agora uma calamidade repentina e imprevista, alguma coisa que põe a pessoa face a face com a morte, mostrará se há fé real nas promessas de Deus. Mostrará se está sustida na graça. A grande prova final virá no fim do tempo da graça, quando será tarde demais para se suprirem as necessidades do espírito.
Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 412.


CURE NOSSA TERRA

QUEM CRIOU O DIABO?

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

UM ATO DE RISCO


A intersecção entre frio e escuro,
De uma região anexa à outra;
Que nome melhor para esta zona
Senão nominá-la medo?

Pátria de todas as reticências
E abismo de todos os mistérios…
Dentro desta cúpula noturna
Ele se acha agora preso.

À mesa oval, compleição complexa,
Como um prisioneiro consciente
De que sua pena cumprir-se-á,
Porque escuta o andar dos guardas.

Ele sintoniza uma estação
E ouve o quanto o rádio lhe permite.
Ah! O rádio não passa de uma caixa
Com pronúncia de asmático.

Canções são sussurros indecisos.
Os sons insinuados contrapõem
O medo ao soprar dias melhores
– São gotas de um gozo em fuga.

De entre as grades ouve o carcereiro
Lúbrico – há prazer mais carcerário
Do que o cumprimento da sentença
– Um sadismo em tons bem justos.

Como se o homem-carcereiro fosse
A sociedade que se vinga
De algum criminoso que merece
Não justiça, mas a pena.

No presente caso, a transgressão
Pela qual seus olhos azuis pagam,
São crimes alheios e constantes
E a pena é sofrer o abuso.

Do alto de seus oito anos, é
O prisioneiro para quem
Jamais a próxima punição
Chegará a ser uma última.

Sobressalta-se e é de novo o medo
Algo como um tônico motriz.
Foge para a escada que há na sala,
Coruja empolada no alto.

Ouve os vitupérios no atropelo
Do esbravejo etílico lá fora.
Ele então se inclina ao corrimão,
Pensa em Deus. Transbordam olhos.

É hipicamente deslocado
O trinco da porta. Nisso, o medo
Passa de um pressentimento à forma,
Forma de invasor real.

Não se trata de um medo produto
De ficção. Não um medo sentido
– Ele pode ser tocado… e mais:
O medo pode tocar!

Vozes de estridente diapasão.
Distante da cena de ódio, enterra
O crânio entre as pernas, conflitante
Tanto quanto está confuso.

Cada berro feminino é como
Se algo quebrasse dentro dele.
Depois (e como o costume rege),
Um silêncio assaz litúrgico.

Ele se ergue e já não mais por medo;
Apoia-se em férreo corrimão,
E se toda escolha custa sempre,
Esta tem um preço acima:

Caminha, humano e homem, com oito anos
(O homem que se deve ser desponta).
Da poltrona, os engasgos violentos
De alguém menor, mas mais velho:

As ilusões de álbuns flanam ante
As retinas gastas sem proveito
– Conhece que são ilusões tolas
(Não que hajam ilusões sábias).

Reflete, sem que ouça os passos flébeis,
De quem se avizinha como aliado,
Aliado sensível. Vem da rua
A luz de um farol de carro.

Suficientemente duradoura
Para eternizar esse momento;
Levanta o menino a sua fronte,
Soldado pronto ao martírio.

Pela bronca aguarda e não há bronca.
Mal sabe: a hora é sua por decreto.
A luz do farol do carro trouxe
A compreensão vária à sala.

O homem na poltrona ergue a cabeça
(Antes entre os joelhos) e lhe lança
O confuso olhar. Do engano de ambos
Nasce a compreensão e o início.

O menino chega e toma as mãos
(As espessas mãos que cheiram a álcool),
Mãos sujas de sangue feminino),
Pondo as suas sobre elas.

O medo volta e ele quer voltar;
Resiste ao seu dono a própria perna.
Logo, recupera-se do choque,
Sua decisão mantém.

Quando o hálito de ambos preenche o vácuo,
O pequeno pare a frase em dores,
A frase que arrasa o inimigo:
“Eu amo você, papai!”.


CONFIE APENAS EM QUEM REALMENTE SABE O FUTURO


Hermes (nome fictício) entrou no terreiro para consultar o famoso pai-de-santo maranhense, cuja reputação inclui ser conselheiro de um famoso senador brasileiro. O religioso predisse que o senhor de meia idade ganharia uma pequena fortuna em um cassino naquela noite.
Saindo dali, Hermes dirigiu-se ao cassino, no qual tentou a sorte. Em consonância com as palavras do pai-de-santo, ele começou a ganhar em todos os jogos e, ao fim da noite, trocou suas filhas por maços de notas. Todavia, a noite ainda não estava finda.
Ao voltar para casa, o ganhador se viu abordado por dois motoqueiros. Ele ainda tentou salvar o que ganhara no jogo, lançando o saco com as notas por cima do muro. Quase ao mesmo tempo, um dos perseguidores baleou Hermes, que, não resistindo, veio a falecer.
Hermes era um ex-pastor adventista. Estive na cidade em que ocorreu seu funeral. Ali estava alguém que servira a Deus em algum momento de sua vida, mas que abrira mão do ministério pelo vício do álcool, após enviuvar.

A história, por mais trágica, ajuda a constatar que apenas Deus detém a chave do futuro. Satanás conhece de forma imprecisa alguns eventos e possui certa liberdade para executar seus planos de forma limitada, o que explica porque muito do que ele diz se cumpre. Porém, somente o regente do Universo conhece o fim desde o princípio (Is 41:4).

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JUDEUS "BABILONIZADOS"


por Luiz Gustavo S. Assis

Em janeiro de 2008, a arqueóloga Eilat Mazar, da Hebrew University, em Jerusalém, anunciou a descoberta de mais um objeto envolvendo personagens bíblicos. Trata-se de um anel ou sinete utilizado pela família Temech ou Tama. Se você conhece um pouco da história bíblica deve se lembrar de alguns personagens que receberam um sinete em momentos importantes, como José, no Egito, e o filho pródigo, quando encontrou o pai. Diversos sinetes de personagens bíblicos foram encontrados nas últimas três décadas. A família Tama é mencionada no livro de Neemias, capítulo 7, verso 55. Mas quem eram eles? Qual a importância deles para a história bíblica? O texto abaixo procura responder essas perguntas.
De acordo com o mesmo livro de Neemias, no capítulo 7, verso 6, eles faziam parte do grupo de judeus que estava voltando da cidade de Babilônia, onde eles haviam ficado por 70 anos. Lá, o antigo povo de Deus teve contato com uma cultura totalmente diferente daquela que lemos nas Escrituras. Ao invés de adorarem ao Criador, Babel estava impregnada de adoração a criaturas. 
No sinete dessa família, que estava deixando Babilônia e retornando para Jerusalém, duas pessoas estão diante de um altar com as mãos erguidas, um costume comum para expressar reverência, no Antigo Oriente Médio. Acima deles pode se ver o que está sendo adorado: o deus babilônico Sin, o deus lua, filho dos deuses Enlil e Ninlil, de acordo com a mitologia mesopotâmica. Há algumas evidências que sugerem um reavivamento do culto ao deus Sin, em Babilônia, no período em que os judeus estiveram lá.
Há uma poderosa lição para cada um de nós nesse achado arqueológico. Este mundo, que se parece muito com uma Babilônia moderna, oferece constantemente uma vida de pecado e desobediência a Deus e à Sua Palavra. Somos "judeus" saindo deste antro de perdição e indo para a Nova Jerusalém, o local que Deus preparou para Seus filhos. E, assim como os membros da família Tama, queremos ir para Jerusalém com hábitos contrários ao caráter de Deus! Soa irônico.

Creio que o conselho do autor de Hebreus seja válido nesta hora: "Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta" (Hebreus 12:1). Que você e eu não sejamos membros da família Tama, no dia do encontro com Cristo.



AMOR INFECCIOSO


A mente natural tende para o prazer e a satisfação egoístas. É método de Satanás providenciar abundância dessas coisas. Busca encher o espírito dos homens com o desejo dos prazeres mundanos a fim de não lhes sobrar tempo algum para perguntarem a si mesmos: Como vai minha alma? O amor do prazer é infeccioso. A ele entregue, a mente precipita-se de um a outro ponto, buscando sempre algum entretenimento. A obediência à lei de Deus neutraliza essa inclinação, construindo barreiras à impiedade.
Ellen G. White, Conselhos aos pais, professores e estudantes, p. 337. 

DESANIMADOS COM O REINO


A criança foi preparada para esperar algumas semanas pela ida da família ao parque de diversão. A promessa sempre lhe pareceu convidativa – quem não gostaria de estar entre montanhas-russas e tobogãs, segurando algodão-doce? Mas a maneira de contabilizar o tempo é diferente para as crianças pequenas. Os ponteiros parecem mais lentos e as folhas do calendário se despregam como lesmas cansadas.
A criança sente o entusiasmo expandir-se como uma bolha de sabão, que logo explode sem muitas razões. O pai avisou a criança que o grande dia chegaria e recebeu um sorriso postiço de resposta.
A história de expectativas deixadas e esperanças desaceleradas não lhe parece estranhamente íntima? O Pai prometeu o Reino. Disse qual seria o percalço até as coisas acontecerem. E hoje o desânimo não esconde a descrença alojada; pelo contrário: as desculpas que damos tornam claro que já desanimamos com o Reino.
Sabíamos que o ecumenismo cresceria, mesmo em um tempo em que o termo não estava em voga (mas se pregava a tal da “união das igrejas”). Hoje isso está acontecendo, mas não julgamos que seja cumprimento profético (coisa de gente preconceituosa e “dona da verdade”); trata-se do cristianismo unido em torno de Jesus!
Sabíamos que a lei de Deus seria atacada e questionada. Afirmávamos a necessidade de defendê-la mesmo que custasse a própria vida. Hoje, exceto pelos surtos alarmistas (“corram, o decreto dominical já foi assinado, salve-se quem puder!”), gostamos de pregar sobre a graça. Principalmente aquela versão da graça que nos permite viver a vida de pecado sem ser incomodados, porque, se o importante é viver com Jesus no coração, para que se preocupar com roupas, entretenimentos e consumismo?
Sabíamos que a fé exigia renúncia, abnegação, luta constante contra o eu e propagávamos ser nosso dever lutar pela perfeição cristã (entendida como integridade atingida pelo poder divino concedido a quem se conecta com Jesus por meio da Palavra). Agora, esse é tema dos fanáticos e tradicionalistas. Pode-se conceber um adventismo sem pré-requisitos, regado a fast food , adrenalizado pelos lançamentos de Hollywood e pautado pelo american way f life.

É triste constatar isso, mas a visão do parque ficou esquecida pela criança em sua imaturidade. O Reino está derramando seus raios, mas fechamos a cortina, viramos para o outro lado e queremos dormir um pouco mais.

Veja também

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

CAIO FÁBIO: DE REFERÊNCIA DE LUCIDEZ EVANGÉLICA AO EVANGELHO SECULARIZADO


Caio Fábio já foi uma das mentes mais íntegras e lúcidas no meio evangélico. Sua voz inteligente e sua produção como escritor tiveram um peso positivo sobre a formação da psique de muitos cristãos brasileiros. 
Desde seu polêmico envolvimento no caso conhecido como Dossiê Cayman, sua vida virou do avesso:  acusações de calúnia, participação em esquema de corrupção e até um relacionamento extraconjugal! Sem dúvida, o líder presbiteriano sofreu de tudo um pouco, mas parece ter recuperado algum espaço na mídia religiosa, exercendo sua conhecida liderança e influência.
Um programa televisivo do líder religioso trouxe sua polêmica posição a respeito de sexo extraconjugal. Respondendo a um rapaz que lhe perguntava se estava em pecado, Caio Fabio disse que não poderia julgar o envolvimento do rapaz com uma moça, com a qual se relacionava sexualmente, embora fossem apenas namorados. A declaração contraria o claro “assim diz o Senhor” (Ex 22:16).
Além disso, nãos e trata de julgamento: a verdade bíblica é propositiva, ou seja, ela encerra princípios que podem ser aplicados e que devem influenciar toda a vida. Ao fazer apologia à tolerância pós-moderna, Caio Fábio apenas consegue mostrar um certo humanismo que o espírito dessa época acobertaria com simpatia. Acolhimento faz parte, mas alienado de instrução bíblia serve apenas para acalentar o pecador, fazendo com ele não veja necessidade de se arrepender, o que seria sua única esperança.
Pois é, Caio Fábio, quem o viu, quem o vê…


ROCHA ETERNA

APLICATIVOS AVALIAM EX-PARCEIROS


Acho tudo isso uma pobreza, mas é como a banda toca hoje em dia. O grau de exposição de si próprio em redes sociais já me incomoda. Casais se formam e se desmancham via Facebook. Separações de longos casamentos são comemoradas por um “enfim solteiro(a)!” compartilhado com uma multidão de “amigos”, sem a menor consideração pelos sentimentos do outro ou da outra, que pode estar sofrendo muito. Falta elegância – discrição então nem se fala...Mas, se alguém resolve se exibir, é menos cruel do que constranger um conhecido, um ficante, um namorado, dando notas e conceitos sobre sua personalidade amorosa ou sexual.
A loira jamaicana Alexandra Chong, de 32 anos, criou o aplicativo para celular Lulu em fevereiro deste ano. O objetivo era mais inofensivo, engraçadinho e inocente do que aparentemente se tornou nas mãos de moças venenosas. Era para ajudar as meninas a compartilhar informações sobre pretendentes e ex-namorados – tipo “ajudar a evitar uma roubada” ou estimular o namoro (Será que as ex recomendam? Não sei não). As opiniões se cruzam e se chega a uma nota média do rapaz (#medo).
Hoje, o Lulu tem mais de 1 milhão de usuárias mulheres nos Estados Unidos. E, no Brasil, já é um dos aplicativos mais baixados e controversos, embora tenha sido lançado oficialmente apenas hoje em São Paulo. Já existem homens querendo processar. Olhe aqui a história do estudante de Direito Felippo Scolari, de uma família de advogados, revoltado com o que chama de constrangimento pessoal e invasão de sua privacidade (privacidade ainda existe?).
Alexandra veio ao Brasil e disse à repórter Roberta Salomone, do jornal O Globo, que o Brasil foi uma escolha fácil para o primeiro lançamento fora dos Estados Unidos por ser “um dos paises mais sociáveis do mundo”, com "uma conhecida cena de festas e encontros".
As usuárias são sempre anônimas, explica Alexandra. Ou seja, qualquer uma pode se vingar de qualquer um. A criadora do Lulu não acha nada antiético. Diz que o aplicativo “é um reflexo do mundo real” porque as garotas discutem relacionamentos e garotos. Desculpe, mas não dá para engolir. Uma coisa é falar dos meninos e dos homens no banheiro ou no bar, numa roda de amigas, assumindo suas opiniões, normalmente em tom de lamúria. Outra é, protegida pelo anonimato, fazer a caveira de um ex. Alexandra diz que bolou o Lulu para ser “um ambiente seguro e divertido para todos”... porque “os homens só podem ser vistos e avaliados por suas amigas do Facebook”. Hummm. Isso ajuda? Muy amigas.
Quem vai rir por último serão os homens. Está em desenvolvimento o Tubby App, que avalia publicamente as meninas, moças, mulheres. É baixaria, do mesmo jeito – ou talvez pior. No Tubby, homens poderão fazer análises sobre as mulheres que conhecem usando hashtags para falar sobre seus pontos positivos e negativos, do mesmo jeito que acontece com o Lulu. Tudo anonimamente. O aplicativo deverá ser restrito ao público masculino e o download deve ser liberado na semana que vem, tanto para Android quanto iOS. E, claro, como não poderia deixar de ser em se tratando de homens, o aplicativo mostra o quanto a mulher em questão é “rodada”. Machista? Muito. Mas o que as moças do Lulu esperavam?
Não entrei em nenhum dos apps para ver como funcionam. Para mim, esse mundo não funciona, não me excita. Na verdade, me deprime. Eu pediria para sair.
Fico imaginando se a Alexandra Chong achará divertido e seguro quando namoradinhos sacanas e ex-ficantes anônimos a avaliarem no Tubby.
Ruth de Aquino, disponível em sua coluna.