Primeiro,
ela: uma jovem cantora, do tipo que hoje está na mídia, para amanhã cair no
olvido. Katy Perry fez sucesso com as músicas You’re so gay (“Você é tão gay”)
e I Kissed a girl (“Eu beijei uma garota”). O tom provador do CD é
propositadamente bem dosado, o que torna o produto mais vendável. Será que as
pessoas se lembrarão de Katy daqui a alguns anos? O tempo se encarregará de dizer.
Agora, se você quiser se encontrar com um
provocador autêntico, veja ele: a começar pelo visual incomum, com o bigode
avantajado escondendo o rosto, até a pena ácida, Friderich Nietzsche marcou a
Filosofia ao desferir o golpe na esperança ocidental. Abriu-se a ferida que
sangraria profundamente no século XXI. Sua frase mais conhecida resume seu
pessimismo: “Deus está morto”.
A esta altura, você deve estar curioso para saber
qual a conexão entre uma cantora pop e um filósofo ateu. Na verdade, pelo menos
uma coisa em comum ambos possuem: eram filhos de pastores cristãos!
ÁTOMOS DE VERDADE
Tomo esses dois exemplos para representar a forma
como indivíduos criados dentro de uma mentalidade cristã se afastam da
cosmovisão bíblica. Aliás, o próprio Ocidente já foi catalogado como
“pós-cristão”. No entanto, o Cristianismo não se encontra superado, porém
dissolvido, infelizmente. Devido a esta solvência da fé, falta sentido em um
mundo sem explicações integradas. O quebra-cabeça se desfaz e o que temos são
peças isoladas e independentes.
Uma estudiosa, falando sobre a mudança de
paradigmas na interpretação literária, comenta sobre como os efeitos do
pós-modernismo se fazem sentir sobre o homem comum: “A sociedade do século XX
entrou em crise com a fragmentação do sujeito pela força do inconsciente. A
noção de totalização que o iluminismo traz, a ilusão da generalização, começa a
ruir [1].
Será oportuno indagar: o que gerou a fragmentação
do indivíduo?
Sem dúvida, Friderich Nietzsche deu fundamental
contribuição para que isso ocorresse. “Ao anunciar a morte de Deus, Nietzsche
nomeia a ruptura que a modernidade introduziu na história da cultura com o
desaparecimento dos valores absolutos, das essências e do fundamento divino”,
conclui outra autora [2]. Com sua negação de valores absolutos, Nietzsche abre
as portas para pensadores autenticamente pós-modernos, como Michel Foucault,
Jacques Derrida e Richard Rorty. Se Nietzsche atirou a primeira pedra contra o
edifício, eles terminaram de o demolir. Veja como estes pensadores fizeram
isso.
No entendimento de Michel Foucault, a verdade é uma
ficção sustentada pelos sistemas de poder (as classes dominantes, os políticos,
os líderes religiosos, etc.), sendo que próprio poder do conhecimento é
arbitrário [3]. O Mundo é um discurso, na verdade mais um discurso imposto, sem
sentido real (a História não tem qualquer significado) [4]. Daí surge o
conceito de Foucault sobre a “genealogia”, pelo qual se interpreta a História
como resultado de “conflitos fortuitos” [5]. Até pensamento é um discurso, haja
vista que não há ordem quando construímos e desconstruímos o mundo [6]. Se
levado a sério, esse conceito implica que nenhum pensamento é confiável –
incluindo o próprio pensamento discursivo de Foucault!
A seguir, nos defrontamos com o raciocínio complexo
de Jacques Derrida. Para Derrida, significado e significante são inseparáveis.
Querendo expressar a relação entre ambos, ele cunhou o neologismo Differance.
E sua filosofia vai mais além: Derrida via ligação entre a atividade mental e a
linguagem [7]. Assim como as palavras mudam de significado semântico, o
pensamento vai se modificando. Todo texto – e também todo discurso – não passa
de um jogo de significados, que flui, podendo ser alterado em seu entendimento
ao critério do leitor. Assim, uma interpretação textual jamais pode chegar à
conclusão alguma [8]! Obviamente, isso foge à lógica mais elementar. As pessoas
continuam lendo e interpretando textos como têm feito desde que se inventou a
escrita [9] – provavelmente porque não exista outra forma lógica de ler um
texto sem recorrer a regras básicas de interpretação. E os vestibulares estão
aí para provar que Derrida não foi convincente em sua promoção da livre
interpretação…
Richard Rorty, proponente do neo-pragmatismo,
parece o menos influenciado por Nietzsche entre os grandes filósofos
pós-modernos. Rorty considera a verdade uma questão étnico-social. O indivíduo
não pode ultrapassar o contexto de sua sociedade, logo só pode determinar o que
é verdade dentro de seu limite cultural [10].
Considere um exemplo da confusão estabelecida aqui
pelo filósofo: o rio Ganges é divino na concepção hindu. Milhares se banham em
suas águas, cumprindo determinados rituais sagrados de purificação. Igualmente,
mulheres lavam ali suas roupas. Também os mortos são lançados em suas águas.
Por mais que entidades internacionais alertem para o risco de infecções e
demais moléstias, os sacerdotes do Hinduísmo se recusam a permitir o saneamento
do rio, alegando que, como um deus, ele é capaz de cuidar muito bem de si
mesmo! Pela ótica pós-moderna, você não pode avaliar se o rio Ganges deve ser ou
não saneado, para benefício sanitário da população indiana; afinal, os únicos
que podem determinar isto, são os próprios indianos. É claro que não há nada de
realístico na abordagem de Rorty.
Para onde nos conduz o pensamento pós-moderno? Ele
hostiliza a verdade revelada; valoriza a interpretação em detrimento do
conhecimento; relativiza a verdade (enfatizando a verdade comunitária, aceita
por consenso geral); e se restringe à transitoriedade, admitindo uma
maleabilidade nos princípios.
Por conta de seu anti-realismo, o pós-modernismo
enfrenta dificuldades, porque, na prática, se torna impossível vivê-lo
coerentemente: “´[...] Os pós-modernos continuam a rejeitar a ilusão modernista
– negam que os modelos modernistas representem a realidade – mas, por uma questão
prática, admitem que os modelos continuam a servir como ‘ficções úteis’ na vida
cotidiana.” [11] A isso Schaeffer se referia pela designação “salto”: a
incoerência gerada pela irracionalidade leva o homem a viver dentro da
realidade, mesmo que isto o faça negar na prática o que ele crê na teoria.
“Eu sou dono da minha vida e faço dela o que
quiser”. Até os partidários da anorexia se defendem com o uso dessa frase. E é
claro que, levado até as últimas consequências, a premissa justificaria
qualquer opção comportamental, inclusive as menos humanitárias, sendo um
exemplo a própria anorexia. Em contrapartida, o conceito da premissa é
contestado pela noção bíblica de que a vida não é nossa – ela foi comprada pelo
sangue do “Cordeiro sem mancha”. Mesmo sem abrirmos a Bíblia, uma contestação
lógica à noção de liberdade irrefreável é que ninguém poderá determinar limites
éticos para o comportamento individual, caso cada indivíduo seja seu próprio
referencial. Consequentemente, perde-se o poder de avaliar as decisões morais.
Pedofilia, estupro, necrofilia, infanticídio, pederastia e sexo bestial deixam
de ser considerados crimes nefandos para se tornarem mera questão de escolha.
Conforme já vimos, a falta de critérios seguros
leva à fragmentação do eu. Andy (personagem de Philip Seymour Hoffman),
expressa isto num monólogo fascinante: “O lance da contabilidade é que se pode
somar as linhas, as colunas da folha que tudo dá certo. Então tudo, todo o dia,
dá só uma parte. O total é sempre a soma das partes – isto é nítido, claro,
exato, absoluto. Só que na minha vida a soma não faz sentido e nada se encaixa
com nada e eu não sou a soma das minhas partes. A soma das minhas partes não
formam o todo, não formam um único eu...” [12].
A SOCIEDADE IMPOSSÍVEL
A Verdade não é apenas uma abstração – precisamos dela, nossa sociedade carece de uma argamassa que torne coesos e sustentáveis seus valores mais humanos. Voltamos a dizer que o pensamento traz consequências. E a melhor análise a ser feita de uma visão de mundo tem que ver com a forma de ela funcionar no mundo real.
Apesar de o Pós-Modernismo nivelar todas as
cosmovisões, como se fossem igualmente verdadeiras (ou falsas), cito um fato
histórico para ilustrar a diferença que faz escolher entre esta ou aquela
cosmovisão: O massacre dos tasmanianos.
Os habitantes nativos da Tasmânia viveram em
completo isolamento por milhares de anos, constituindo setenta tribos e cinco
grupos linguísticos. Seu modo de vida era simples: construíam cabanas e
artefatos, como recipientes rústicos para água, almofadas, colares, cordas, canoas,
etc.
O primeiro contato entre os negros da Tasmânia e o
branco europeu foi amistoso. Entretanto, com o passar do tempo, as hostilidades
surgiram, motivadas pela ganância dos “colonizadores”. Outro fator que
contribuiu para o preconceito contra os nativos se explica pela compreensão
científica da época.
Ernest Haeckel, em seu The Wonders of life [As
maravilhas da vida], enxergava similaridades dos nativos com “símios e cães”,
considerando-os inferiores e, portanto, possuidores de vidas com “um valor
totalmente diferente” às do “europeu civilizado”. Outros cientistas os
avaliavam como “representantes do homem do Paleolítico” e “o povo mais
primitivo ainda vivo nos séculos recentes”. Tal visão negativa estimulou a
chamada “caça negra”: patrulhas particulares capturavam os povos da Tasmânia,
que sofreram sequestro, mutilação, perseguição de cães, estupros, castração,
infanticídio, entre outras barbáries. Em trinta anos de colonização (1800-1830)
a população de tasmanianos passou de estimados 3000 (ou 5000) a 135 pessoas!
Ninguém perdeu o sono com isto. Afinal, aquilo era
parte da luta pela vida. O próprio Charles Darwin, em seu Descent of
man [Descendente do homem], alegou que a extinção de raças inferiores
era “o processo e a fonte da evolução”. Darwin ainda lutou para entrar na fila
de estudiosos que queriam examinar os corpos de nativos mortos, geralmente
disputados por grandes museus; o estudo do homem da Tasmânia proveria
documentação necessária para confirmar a teoria da evolução! A única ajuda,
ainda que modesta, recebida pelos nativos veio da parte de cristãos que criam
no valor da vida humana – embora a maioria, mesmo entre cristãos, fosse
influenciada pelas ideias evolucionista [13].
Viver pelos pressupostos errados estabelece a
tirania e o abuso, normatizando a negação dos princípios humanos mais
elementares. Um dos equívocos mais sérios da conceituação pós-moderna está com
a admissão de que todos estão certos e que, portanto, não temos elementos para
avaliar os princípios alheios. Isto nega a própria realidade e conspira contra
a liberdade humana. A incerteza existencial gera uma sociedade sem eixos
éticos.
Recentemente li em um jornal um artigo escrito por
um padre. Achei formidável a forma como ele enfoca a falsa oposição entre
princípios e a vida real: “Frequentemente somos postos diante de escolhas que
parecem um dilema: a verdade ou a vida? Há quem se isole na verdade sem atenção
com a vida. A verdade é tomada na sua abstração de princípio absoluto, sem
enraizamento nos contextos diferenciados da vida. […] Há quem se feche do lado
da vida sem considerações para com a verdade. […] Tudo o que venha a
contradizer o prazer da vida, deve ser excluído. […] Neste falso dilema está
sendo construída uma sociedade impossível de se sustentar.” [14].
Fizemos notar os malefícios do pensamento
pós-moderno [15], com suas incertezas que desconfiguram a psique do indivíduo.
Há algum tempo, rearranjei a oposição corrente à cosmovisão pós-Moderna da
forma como se segue:
1. Afirmar que não há uma verdade absoluta é fazer
uma afirmação absoluta;
2. Nenhum sistema filosófico pode ser sustentável se possui contradição interna;
3. Logo, o pós-modernismo não é sustentável.
Esse esquema simplificado ressalta as contradições do modelo pós-moderno, levando ao reconhecimento de que ele deve ser superado. Em outras palavras, a busca pela verdade universal deve prosseguir. Só assim haverá significado para o indivíduo e igualmente para a sociedade.
2. Nenhum sistema filosófico pode ser sustentável se possui contradição interna;
3. Logo, o pós-modernismo não é sustentável.
Esse esquema simplificado ressalta as contradições do modelo pós-moderno, levando ao reconhecimento de que ele deve ser superado. Em outras palavras, a busca pela verdade universal deve prosseguir. Só assim haverá significado para o indivíduo e igualmente para a sociedade.
Não, a verdade não pode ser isolada da vida; muito
menos, a vida se sustenta sem a verdade. Nosso século carece da verdade
objetiva. Antes de tocar nesse assunto, quero considerar certas características
pós-modernas, com o objetivo de revelar, na prática, comportamentos nocivos
decorrentes dessa cosmovisão, como o consumismo, a falta de modelos de vida, e
a banalização do cotidiano. Por motivo de o espaço ser restrito, procurarei
enfocar o papel da mídia televisiva na fomentação da ideologia pós-moderna.
TELEVISÃO: A GENTE SE VÊ POR AQUI
Se não se busca mais a verdade maiúscula, o que
resta então para homens e mulheres comuns do século XXI? Numa sociedade
composta por indivíduos incompletos, a única satisfação está em aproveitar a
transitoriedade da vida. Em nosso primeiro capítulo, já consideramos que uma
compensação para o vazio e insatisfação da condição atual é a busca
intermitente por prazer. O “ter” ganhou relevância, em detrimento do “ser”.
Portanto, nada melhor do que ir às compras. E sendo o consumo um valor
pós-moderno universalizado pela mídia, todas as coisas se tornam consumíveis:
de bolsas a carros, de celulares a lanches, da aparência à fama.
Desenfreadamente, pessoas pós-modernas buscam maneiras infinitas de preencherem
a falta de propósito de suas existências irremediavelmente passageiras.
Não à toa, a emissora de televisão mais popular tem
um slogan sugestivo: “A gente se vê por aqui”. A frase parece favorecer uma
ambiguidade propositada, referindo-se tanto ao canal como um ponto de encontro
(a gente se vê por aqui), mas indicando, principalmente, a televisão como um
referencial, um espelho, pelo qual o telespectador pode se identificar, em seus
amores, princípios, aspirações e sonhos.
Talvez esteja aí a explicação para o sucesso dos reality
shows, que infestaram as programações de emissoras televisivas ao redor do
mundo. Programas desta natureza oferecem um alto índice de satisfação,
prometendo fama a pessoas sem expressão, que supostamente vivem cotidianamente
sob os holofotes da imprensa. Simultaneamente, a estrutura do programa eleva ao
patamar de heróis os participantes, aos olhos de uma audiência desesperada por
modelos de vida e de sucesso.
Essa banalização do modelo de vida ressalta a
escassez de valores da presente época [16]. Ainda na década de 60, com lucidez
que mantém atualíssimo seu comentário, assim a escritora Clarice Lispector se
expressou a respeito dos calouros que apareciam no programa do Chacrinha:
“[…]São de todas as idades. E em todas as idades vê-se a ânsia de aparecer, de
se mostrar, de se tornar famoso, mesmo às custas do ridículo ou da humilhação.”
Sobre o programa em si, Clarice se diz “triste, decepcionada: eu quereria um
povo mais exigente.” [17] Se ela soubesse quão menos exigentes as pessoas
seriam décadas após sua morte…
Obviamente, não se pode demonizar a televisão. Como
veículo de comunicação, estamos diante de um meio poderoso. Infelizmente, o
conteúdo do que vem se veiculando é discutível. A massificação de conceitos
relativistas, do consumismo e de um hedonismo barateado têm ajudado a construir
um mundo sem valores estáveis. Como solucionar o problema da falto de
princípios em nosso mundo? Retornado à busca da Verdade universal! Vejamos isso
com maiores detalhes.
[1] Eliane Yunes, Elementos para uma
história da interpretação, em idem (org.), Pensar a leitura: complexidade (Rio
de Janeiro, RJ; São Paulo, SP: Edições Loyola, 2002), p. 100.
[2] Anelise Pacheco, Das estrelas
móveis do pensamento: ética e verdade em um mundo digital (Rio de Janeiro, RJ:
Civilização brasileira, 2001), p. 149.
[3] Stanley J. Grenz, Pós-modernismo:
um guia para entender a filosofia de nosso tempo (São Paulo, SP: Vida, 2008),
2ª ed, p. 187, 190-191.
[4] Idem, 193,196.
[5] Ibidem, 196.
[6] Ibidem, 197.
[7] Ibidem, 207.
[8] Ibidem, 209-210.
[9] “É interessante que mesmo depois
da assunção desse sujeito [fragmentado no século XX], depois de Freud, de
Niezsche, de Marx, a ideia de deciframento das estruturas permanece. Essa noção
da força estrutural da linguagem organizada, que substitui aquela palavra
autoral, mantém a noção do sentido intrínseco, imanente. O texto detém sua
verdade e a análise será o exercício de simulacro do texto. A reconstrução
seguindo certas regras leva à noção de que o sentido é prisioneiro da forma e
da estrutura.” Eliane Yunes, Elementos para uma história da interpretação,
p.101.
[10] Stanley J. Grenz,
Pós-modernismo, p. 224.
[11] Idem, p. 74.
[12] Antes que o diabo saiba que você
está morto, Sidney Lumet (direção), 2007, Estúdio: Unity Productions / Michael
Cerenzie Productions / Linsefilm, Distribuição: THINKFilm / Europa Filmes.
[13] Este canhestro episódio é
narrado por Jerry Bergman, O darwinismo do século XIX e o genocídio da
Tasmânia, Folha criacionista, nº 56, março de 1997, ano 26, pp. 21-34. Bergman cita
Haeckel, The Wonders of life (New York: Harper, 1905), p. 390 e Charles Darwin,
Descent of man and selection in relation to sex (New York: D. Appleton, 1846),
p. 182. As citações de ambos os autores são
encontradas, respectivamente, nas páginas 23 e 25 do artigo.
[14] Vitor Galdino Feller, A verdade
ou a vida?, A Notícia, 30 de Março de 2009, nº 24821, 1º caderno, artigo, p.7.
O artigo saiu em defesa do dom José Cardoso Sobrinho, bispo de Olinda e recife,
criticado por excomungar uma menina de 9 anos, por ter abortado de gêmeos após
ser abusada sexualmente pelo padrasto. O caso gerou protestos internacionais
contra a Igreja Católica, a qual foi criticada até pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. A despeito disso, as considerações do Padre Feller merecem
atenção.
[15] Uma excelente crítica ao
relativismo pós-moderno é Isaac Malheiros, Absolufobia no reino do relativismo,
disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com .
[16] Ver Douglas Reis, O herói que
não vencia, capítulo2 de Paixão Cega (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora
Brasileira, 2010).
[17] Em crônica publicada em 7 de
Outubro de 1967 no Jornal do Brasil, em Clarice Lispector, A descoberta do
Mundo, Paulo Gurgel Valente e Pedro Gurgel Valente, org. (Rio de Janeiro, RJ:
Rocco, 1999), p. 37.
Nenhum comentário:
Postar um comentário