quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A LUZ

A luz é um dos símbolos mais explorados por grupos religiosos – de Platão aos gnósticos, de cristãos a espíritas. O binômio luz/trevas correntemente ainda traduz a oposição entre Verdade e Mentira, Caminho Verdadeiro e Engano, Virtude e Vício. A ideia fica clara, principalmente para aqueles que chegaram a conhecer a forte iluminação produzida pelo lampião aceso com querosene usado à noite (para quem possui menos de dezoito anos e sempre viveu em cidades grandes, o lampião soará como algo advindo de um período arcaico, habitado por máquinas de escrever e LPs).

Mas o fato é que a escuridão se associa com o imaginário da humanidade, como fonte de medos poderosos e restritivos. Acima da escuridão, tememos os perigos – reais ou supostos – que ela camufla. Assim, é apropriado pensar em Deus como a luz verdadeira. Somente nEle temos a segurança para poder avançar – de modo semelhante a alguém que, em meio a um Blackout , respirasse aliviado quando as luminárias voltassem a reluzir sobre a rua.

Através da presença de Deus e de Sua palavra, chegamos a discernir claramente o caminho e as decisões a serem tomadas. Há muitas luzes fátuas e fogos-de-artifício; entretanto, a única luz perene é Deus – e Ele nos iluminará por toda a eternidade, quando mesmo o sol for substituído pela luz do Cordeiro de Deus.

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