terça-feira, 2 de setembro de 2008

DISTINÇÃO

Templo de Hur dos Caldeus, onde Abrão vivia

Desde o início, houve esta distinção: entre os que ainda O adoravam e os que Lhe ignoravam os ditames.
Para uns, Seu perfume vinha no orvalho que o Céu despedia matutinamente.
Para os demais, o mundo tinha aspecto monturamente desprezível devido à Sua atuação despótica.
Os primeiros ofereciam ofertas pacíficas na esperança de que o Pai lhes enviasse a Oferta Definitiva.
Queriam a contemplação devolvida, o toque de um amor ausente em sua integralidade, cópias querendo um encontro com o original.
Haviam outros… viviam dissonâncias vulgares, arregimentando adornos e fruindo fortalezas. Seu tempo era desordem. Sua fuga, a vida.
O túnel se estreitando. Mais definidos ficavam ambos os seguimentos quando da passagem das épocas. Cresciam os maus costumes, alastrando-se. As tentações espreitavam pelas árvores, pelas latrinas, frestas de muros, pedrarias das construções, peles dos casacos, marfim dos brincos, couro dos coturnos, cume das lanças – a tentação!
Quem resistia a ela? Quem escapava dos golpes de ondas que seguiam vitoriosas? A semente do bem eclodia em decréscimo.
Das trevas, Deus escolheu um coração para suplantar a noite.
Ele queria um campeão, que erguesse a norma e O exaltasse por Seu caráter.
Entre os adoradores do deus-Lua, dos súditos de Shubat, Deus achou alguém, na populosa metrópole de Hur.
E Abrão Lhe fez sorrir contetemente alegrecido.



Um comentário:

Anônimo disse...

Eu acho que o texto "textando a divindade" nao fala a verdade porque NAO EXISTE OUTRO DEUS A NAO SER DEUS .
NONE:CAROLINA .R. SILVEIRA.
SERE/ANO :SEXTO ANO a