segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ALEXANDRE, A BOLA DA VEZ

Nem os olhos amendoados escondem os traços comuns entre o pequeno Alexandre e o pai famoso. O garoto, de cinco anos, foi reconhecido pelo corintiano Ronaldo como filho, após a realização de exame de DNA. Quem viu as mensagens carinhosas que o jogador tuitou, poderia conceber que a decisão ocorrera naturalmente. Quem dera. Foram muitos jogos de ida e de volta. A mãe de Alexandre, Michele Umezu, sofreu mais com a lentidão de Ronaldo do que o torcedor (e olha que corintiano sofre!).

Desde o ano passado, Ronaldo foi solicitado a fazer a fazer os exames pela ex-modelo e garçonete (uma combinação suspeita de profissões, ainda mais quando estão relacionadas ao mundo da bola!). Eles se conheceram em 2005, no Japão. Somente neste ano, Michele conseguiu driblar o Fenômeno graças a mudança da lei. Em síntese, a presunção de Ronaldo caiu diante da presunção de paternidade – mesmo que ele continuasse negando-se a fazer o exame comprobatório, seria presumido como pai.

Esse seria mais um escândalo na carreira do cada vez mais ex-jogador Ronaldo, se não fosse pela forma habilidosa (gingado de outros tempos?) com a qual o atacante vem assumindo Alexandre. Pudera: diversos canais de notícia já comparam fotos da criança com Ronald, o filho mais velho de Ronaldo. As semelhanças, inegáveis.

Com contratos milionários e prestígio – ao menos no mundo da publicidade –, Ronaldo deixou de ser uma máquina de fazer gols para se tornar uma máquina reprodutora. Quantos Ronalds e Alexandres existem pelo mundo, na Espanha ou Japão, somente o tempo dirá. Mas como o mundo é redondo, assim como a bola de futebol (e o próprio Ronaldo, acrescentariam os mais maldosos), logo mais será possível a Ronaldo se encontrar com sua prole espalhada aos quatro ventos. Pelo menos assim, a marca que se ergueu em torno do nome do atleta ficará em pé, apoiada em outras proezas alheia aos gramados…

Um comentário:

Dani disse...

Vida Longa ao Ronaldo. Mas o dia que ele morrer, podem apostar que vai aparecer mais uma meia dúzia de filhos. Quando o Senna morreu foi assim, apareceu na mídia umas duas mulheres alegando terem filhos com ele, talvez pelos 5 minutos de fama, mas vai saber né, naquela época essa história de DNA e paternidade presumida cxreio que nem pegava tanto. Tenho pena desses filhos, que são gerados num único encontro "casual". As pessoas vão para a cama no primeiro encontro, fazem filhos no primeiro encontro...tá tudo de ponta cabeças...Que Deus cuide dos anjinhos que são gerados desses encontros furtivos, afinal eles não tem culpa nenhuma!