terça-feira, 6 de janeiro de 2015

sábado, 3 de janeiro de 2015

POR QUE SENTIMOS FASCÍNIO PELOS ANIMAIS SELVAGENS?

Acho que eles gostam de um cafuné

Os grandes felinos são animais que exercem fascínio sobre todos os que apreciam a natureza. Por fascínio temos que entender tanto profunda admiração como medo. Afinal, tigres, leões, leopardos, onças e animais semelhantes possuem pelagens fabulosas (as quais, infelizmente, atraem a indústria da moda). Ao mesmo tempo, são animais agressivos, predadores robustos e insuperáveis. Mesmo ante o sonho de se aproximar deles, a sensatez e instinto de preservação não fariam com que alguém chegasse a tanto.
Mas será mesmo? Ali estava eu perante três tigres (que não me pareciam tristes, como aqueles do famoso trava-língua infantil). Aliás, um deles estava mais agitado, movendo-se bem perto de mim. Estanquei. Ao olhar dos lados, percebi que meus acompanhantes, curiosos para ver as feras tanto quanto eu, já haviam dado alguns passos para trás. Apenas outra mulher, que já se submetera à experiência continuava ali, imóvel como eu e ainda mais exultante.
Finalmente, recebi permissão para ficar atrás dos tigres e acaricia-los. O que parecia um sonho se materializou em uma foto comprobatória, senão de coragem, ao menos de que é possível admirar o fascínio que os felinos exercem mais de perto.

  Chegar perto dos filhotes é mais fácil!

Por mais incrível que a descrição soe, não é incomum. No zoológico de Lujan, na Argentina, os visitantes podem interagir de forma intensa, entrando na jaula dos animais, inclusive. Entretanto, há uma polêmica em torno de Lujan: muitos afirmam que os animais sejam dopados, mal alimentados e recebam tratamento cruel. Outros argumentam serem os felinos animais de hábitos noturnos, razão pela qual passem sonolentos boa parte do dia (quando ocorrem as visitas).
Uma peculiaridade de Lujan pode explicar a docilidade dos animais: eles são criados em cativeiro e na presença de cães (presentes em todas as jaulas abertas à visitação), o que ajudaria a torna-los mais “sociáveis.” Além disso, o tratamento que eles recebem é duro em alguns momentos. Durante nossa visita ao tigre-branco, ele e outro tigre estavam bem agitados, o que não causou boa impressão em quem estava na fila para vê-los. Em algum momento, o tigre branco recebeu um forte golpe do funcionário responsável, para espanto dos presentes. O rapaz simplesmente jogou o balde por cima da cabeça do animal, o que fez com que ele se aquietasse.

    Esse aí não estava muito simpático, o que explica a distância

Visitas mais tranquilas fizemos ao urso e ao elefante (que apenas comeram de nossa mão). No momento em que eu e minha esposa resolvemos almoçar, alguns patos se intrometeram, em um bando inconveniente. Alguns da gangue até batiam o bico, pedindo nossas bolachas. Acabamos cedendo à pressão, o que foi um erro: quando recebiam comida, insistiam por mais. Resolvemos ignorá-los por um tempo. Depois subimos na mesa, a fim de evita-los. Foi quando uma llama, animal raríssimo, quase extinto, nos surpreendeu pelas costas e chegou perto de pôr o focinho no pacote. O jeito foi procurar um lugar menos frequentado para concluir a refeição…

Tão dócil que quase levamos para casa...

O momento mais emocionante foi o contato com o leão. Acariciar sua juba áspera, esparramada pelas costas descomunais traduziu o paradoxo em torno do fascínio. Se tirar fotos com filhotes de leões e tigres se revelou algo tranquilo e prazeroso, não se pode negar que o encontro com leões adultos seja mais prazeroso, embora nada tranquilo. Apesar da presença de cuidadores do zoológico, o medo ainda está ali, latente, perpassando a admiração que o rei dos animais causa em qualquer um.
À saída, eu e minha esposa observamos a reação das crianças na parada de ônibus, dando folhas verdes na boca de gamos do outro lado da cerca. Pareciam feitas para aquilo, para aquele tipo de contato com os bichos. Aliás, como será ver animais novamente depois de Lujan? Sem poder interagir e se limitar a vê-los por trás das grades, parece que não será o mesmo. Que bom seria usufruir de um contato mais puro com animais silvestre, sem o risco que os seres selvagens nos oferecem.
Muitas fábulas e histórias fictícias apontam homens e animais juntos, muitas vezes até retratando seres irracionais personificados, os quais adquirem trejeitos humanoides. Ao contrário disso, a Bíblia, livro sagrado dos cristãos, apresenta diferenças qualitativas entre homens e animais, afirmando que apenas os primeiros foram criados “à imagem e semelhança” de Deus (Gn 1:27). Recebendo o domínio sobre toda a criação, o que incluía os demais seres vivos, os seres humanos exerciam a função de zelar por eles, em uma espécie de domínio benevolente. Afinal, a primeira função do homem foi nomear os animais (Gn 2:19-20), o que, na cultura hebraica, indica que ele os comandava (Gn 1:28). Dominar com responsabilidade: um excelente paradigma para o homem do século XXI, envolto em tantos dilemas ambientais.

  Quase ela se esqueceu da comida e levou minha esposa...

Se a interação entre homens e animais era perfeita no Éden bíblico, parece que o fascínio que os animais ainda mantém sobre nós é um resquício disso. De igual modo, o medo que temos de alguns deles é herança dos primeiros homens: mais precisamente, o medo é resultado do pecado, que quebrou a dinâmica existente entre humanos e natureza. Ao invés de respeito e harmonia, haveria medo, matança e morte por toda a Terra (Gn 3:17-19).
Para aqueles que acreditam na promessa bíblica, a história não acaba aqui, precisamente onde nos encontramos. Há uma esperança: a restauração de todas as coisas (Is 65:17-18), promessa reafirmada e ampliada no Novo Testamento (2 Pe 2:13; Ap 21:1-4). E, quando todas as coisas voltarem ao equilíbrio idealizado pelo Criador, poderemos nos aproximar de animais e interagir com eles! Não mais entre grades e cercados por cuidadores, porém de forma espontânea e natural. Observe como o profeta descreve a cena futura:

O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro, o leão e o novilho gordo pastarão juntos; e uma criança os guiará. A vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará perto do esconderijo da cobra, a criança colocará a mão no ninho da víbora. Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar. (Is11:6-9)

O lobo e o cordeiro comerão juntos, e o leão comerá feno, como o boi, mas o pó será a comida da serpente. Não farão nem mal nem destruição em todo o meu santo monte", diz o Senhor. (Is 65:25)


Sem dúvida, um mundo como o que Deus promete compensa toda espera. Além de despertar um outro tipo de fascínio, cheio de admiração e gratidão.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O ANO NÃO TERMINA, ELE SE DILUI


Ansiosas pelo espetáculos dos fogos nos grandes centros, expectantes pelas guloseimas na reunião de família ou se fazendo promessas remissivas – em todo caso, as pessoas demonstram assaz expectantes quando se trata dos momentos finais de um ano. A própria surpresa pelo fato de o ano estar nos deixando leva a comentários do tipo “como o tempo passou” ou “parece que foi ontem que começávamos esse ano”. Em tudo, testemunhamos ritos de passagem. De certa maneira, eles surgiram como memória simbólica. A questão é que os símbolos estão nus na era do consumo. É o mundo líquido, no dizer de Bauman, erodindo os memoriais do ocidente – água mole em pedra dura…
 O que quer tudo isso? Que a vida perdeu significado em uma sociedade marcadamente relativista e de moral utilitária. Logo, a ansiedade do fim de ano, que em algum tempo levava à reavaliação da conduta e à formulação de propósitos específicos dali por diante (algo que se degenerou para as fúteis promessas de fim de ano), parece cair em ouvidos moucos. Até bate uma ansiedade, porém a reflexão que ela naturalmente despertaria é sufocada por apelos de consumo e espetáculos que celebram o ano na forma de acontecimentos únicos elegidos pela mídia. E o ano de todos se reduz a alguns eventos marcantes, sem que se pare sequer para agradecer as pequenas realizações que Deus proporcionou no campo pessoal ou na vida da comunidade. A ação glocal das retrospectivas com ênfase no mundo das celebridades, esportes ou eventos anula a percepção de Deus interagindo na vida de Seus filhos.
E passada a ocasião do fim de ano, já surgem as primeiras festas saudando hedonisticamente o novo ano, quando menos ainda se reflete sobre o papel no mundo e os deveres e reponsabilidades cristãos. Somos arrastados em uma enxurrada de sentimentos eufóricos celebrando o milagre da vida, uma expressão que foi tão secularizada, que não se pode deixar de notar a ironia de haver milagre sem a figura de quem os orquestra.
Assim o ano segue, marcados por feriados e datas especiais, cada vez mais servindo como interrupção despropositada do trabalho. Não no sentido de que o descanso seja de todo inútil; apenas que o motivo inicial para a existência daquela data específica perdeu-se na história e, para a população em geral, mais vale ter um dia sem exigências trabalhistas, que tipicamente se degenera em razões para o ócio. O calendário cristão, em grande parte marcado por festividades católicas, é um exemplo típico de perda de propósito. Todavia, a questão se torna mais sensível por ocasião da Páscoa e do Natal, ambas épocas em que supostamente eventos espirituais estariam em pauta (mesmo que sem motivo bíblico para tais celebrações, sendo a primeiro abolida no Novo Testamento e substituída pela ceia do Senhor, enquanto a segunda jamais fora ordenada pelas Escrituras!): o que se vê são símbolos duvidosos – o coelho e o Papai Noel –, embalados pela cultura de consumo. Se são festas da fé, não seria injustos aclarar que tal fé seja tudo, menos a fé cristã!

O ano passa mais rápido, não por altercação do tempo: ele se liquefaz, porque a própria vida na pós-modernidade é líquida, como os sentimentos e compromissos que voam mais rápido do que as folhas do calendário. Para aqueles que servem a Cristo segundo a Sua Palavra, vale lembrar da reflexão suprema feita pelo próprio Mestre acerca das prioridades da vida (Mt 6:25-34) – sem dúvida, algo a ser considerado em todo o tempo, esteja o ano no seu fim, começo ou em qualquer outra época. Um discurso cujo essência não é apenas putativa ou do tipo que tenciona criar uma relação simbólica que remeta a outra sentido, mas ele próprio gerador de sentido e vida, porque essa era a intenção de Jesus ao proferi-lo. Quem diria que frases tão contundentes e apropriadas para esse tempo foram ditas há milênios? Mais uma demonstração de que, se tudo à volta passa, a Palavra de Deus dura para sempre (1 Pe 1:24-25).

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

ORAÇÃO COM CORAÇÃO PESADO


Eu subi a colina para ouvir o sacerdote, 
Andei a procura dos escribas nos lugares altos.
E encontrei discursos povoados de elogios
Como se a visão encontrasse cumprimento inequívoco.
Porém o sonho se derreteu no oceano
O vento mandou a névoa para o horizonte.
Nada restou para mim das promessas da carne.
Saí feito mosca atrás do que apodrecia,
Nada se aproveitou.
Volto meus olhos para o Senhor, esperança de Israel.
Aquele que recorre à mão do Altíssimo ficará em pé 
Seja por onde a planta de seu pé passar.
No Senhor meus olhos se fixam para achar repouso
Sua companhia é regato para o justo.
Por que se lamuriar, alma minha? 
Confia nAquele que organizou o Céu por Sua Palavra
Dando vida à matéria inanimada.
Toquem, trombetas de Israel, toquem.
Aclamem o Senhor que conduz Seu povo
E ao Ungido que deixou o pó.
A Verdade não será abatida,
Ainda que alguns dentre o povo fiquem esquecidos
E padeçam nas mãos dos poderosos.
O Senhor conduz aquele que confia em Sua Palavra.
Aleluia.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

50 APENAS



Quando soube de ti, subiu o chão
Para perto do Céu. Súbito e doce
Foi dizer que virias, ainda fosse
Demorar para ver nosso grão.

E havia tanto amor à tua espera!
Dois pares de olhos com aquela pressa
De quem ama e na ação amor expressa…
O que mais belo foi, já não mais o era,

Que o belo em ti brilhou na luz de um sonho:
Eras maior do que outra bênção do ano
Ou da vida. Foi quando o nosso plano,
Não se sabe por que, ficou medonho:

Perdemos nosso grão. Em desalento,
As lágrimas nos cobrem. Rastro rubro
Te recolhe dos pais. Em dor descubro
Que sempre amarei quem foi um momento!


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

REPORTAGEM DO G1 EXALTA PRINCÍPIOS DE SAÚDE DOS AVENTISTAS


Em meio a uma paisagem urbana cercada por fast foods e lojas de conveniência, uma cidade na Califórnia conseguiu manter bons hábitos alimentares e alcançar uma expectativa de vida dez anos mais alta que a média dos Estados Unidos.
Estudos mostraram que os habitantes de Loma Linda vivem até dez anos a mais do que a média dos americanos (79 anos) e chegam à idade avançada com uma saúde melhor.
É um fenômeno notável em um mundo onde o custo da crise de obesidade é reconhecido como sendo tão prejudicial quanto o de fumar ou dos conflitos armados.
A longevidade tem ligação com a religião da comunidade. Os adeptos da Igreja Adventista do Sétimo Dia compõem cerca de metade dos 24 mil habitantes do local. É uma comunidade cristã evangélica que segue diretrizes rigorosas sobre alimentação, exercício e descanso.
"Os dados são claros. Foram publicados e revisados", diz Wayne Dysinger, presidente do Departamento de Medicina Preventiva da Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda.
"Não há muita dúvida de que as pessoas que seguem este estilo de vida vivem mais tempo."

'Templo' do corpo

Loma Linda - em espanhol, "colina linda"- fica 100 km a leste de Los Angeles. É conhecida como a meca da vida saudável há décadas.
A cidade foi adotada pelos fundadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que na virada do século 20 compraram uma propriedade na área.
Ellen White, uma das líderes e pioneiras da Igreja, afirmou que se encantou com o charme do lugar.
Branca [em realidade, Ellen White era negra!], pequena e com uma personalidade forte, ela inspirou os ensinamentos da Igreja sobre questões de dieta, exercício e estilo de vida. White alega que suas crenças são baseadas em experiências visionárias – sonhos e conversas com Deus.
"Ela classificou o tabaco como um veneno maligno e lento em 1864", diz Richard Schaefer, historiador da biblioteca da universidade. Isso foi cem anos antes de a autoridade de saúde pública americana abordar o tema.
White, que tinha pouca educação formal, disse que o álcool danifica o cérebro. Ela também escreveu sobre os perigos de consumir muito sal.
"Os motivos disso eu não sei, mas repasso a vocês as instruções que me foram dadas", disse a pioneira, parafraseada por Schaefer.
Os adventistas creem que sua longevidade esteja ligada ao respeito pelo corpo humano como um templo do Espírito Santo.
"Vocês têm o dever de reservar esse templo para o serviço de Deus, porque Ele nos fez", explica o pastor aposentado Belgrove Josiah.
"Por causa desse princípio, estamos muito preocupados com o que colocamos em nossos corpos."
"Não descartamos a ciência médica no geral, porque ela está muito relacionada com nos guiar sobre como tratamos nosso corpo", acrescenta Josiah.

Descanso

O modo de vida adventista envolve uma dieta principalmente à base de vegetais, exercício regular e um compromisso com a celebração do sábado como o dia de descanso.
Um estudo de longo prazo que começou em 1976, envolvendo 34 mil membros da igreja, concluiu que seu estilo de vida acrescentava um número significativo de anos para a média de vida. Os pesquisadores identificaram "surpreendentes" efeitos protetores de uma dieta vegetariana.
"Quando olhamos apenas para a mortalidade, os adventistas parecem morrer das mesmas doenças, mas eles morrem muito mais velhos" diz Larry Beeson, professor de epidemiologia da Universidade de Loma Linda.
Beeson participa de pesquisas sobre adventistas por mais de 50 anos.
Ele argumenta que a boa saúde não se deve apenas à dieta. Para ele, o que ocorre é uma mistura complexa de religiosidade, espiritualidade e compreensão de uma pessoa de sua crença em Deus, combinado com outros componentes do estilo de vida, como exercícios e apoio social.
Betty Streifling, por exemplo, tem 101 anos e ainda levanta pesos na academia de sua casa de repouso. Streifling vive em seu próprio apartamento, uma casa aconchegante, cheia de recordações familiares e móveis feitos por seu falecido marido. Ela frequenta uma aula de exercícios cinco dias por semana e faz um passeio matinal na rua.
Ela atribui sua longevidade a "viver uma vida pura, sem álcool, sem tabaco, ir para a cama cedo, louvando a Deus por sua bondade e pela bênção da vida".

Fast foods

É possível comprar um hambúrguer e batatas fritas em Loma Linda, mas no ano passado a prefeitura proibiu o funcionamento de novos "restaurantes de fast food com drive-through". O movimento foi pensado para "proteger a saúde pública, segurança e bem-estar" de seus moradores.
Existem mercados de agricultores e lojas de alimentos saudáveis fazendo sucesso com nozes e vegetais.
O estilo de vida de Loma Linda parece dar uma receita promissora para o bem-estar. Não é para todos, e a maioria dos adventistas reconhece que há diferentes graus de observância às diretrizes alimentares e sociais definidas pela igreja.

Mas há pouca dúvida de que esta comunidade pode esperar viver muito mais tempo do que a maioria das outras pessoas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

SUPER-PROMOÇÃO DE NATAL 2014


Clique na imagem para visualizar em tamanho ampliado.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

DEPUTADO QUER ENSINO DO CRIACIONISMO NAS ESCOLAS



Projeto do deputado Artagão Júnior (PMDB) propõe que seja incluído no currículo da rede estadual de ensino “conteúdos sobre criacionismo”, a teoria religiosa que nega a evolução das espécies e defende que Deus criou os animais e plantas da forma como é descrito na Bíblia. A proposta estava na pauta de ontem da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná. Mas a votação foi adiada porque os parlamentares aguardam um parecer da Secretaria Estadual de Educação sobre a proposta, que deve voltar à pauta da CCJ na terça-feira que vem.
Na defesa da proposta, o parlamentar afirma que os estudantes ficam confusos ao aprender na escola o evolucionismo (a teoria científica oficial) e na igreja o criacionismo. “Ensinar apenas o evolucionismo nas escolas é ir contra a liberdade de crença de nosso povo”, justifica Artagão no texto do projeto.

Laicidade

A proposta já havia sido apresentada pelo deputado em 2007, mas acabou arquivada. “Não estou impondo nada nem dizendo o que é certo ou errado. Mas é importante a discussão de um tema em que a grande maioria da população acredita”, afirma Artagão. Para ele, o projeto não fere a laicidade do Estado. Segundo o deputado, não há nada que garanta que a teoria da evolução realmente ocorreu (a ciência, porém, assegura que a teoria já foi corroborada). Por isso não haveria motivos para que o criacionismo não seja discutido pela comunidade escolar.
Outros deputados têm visão semelhante. “Desde que a escola inclua também visões não teístas, não vejo problema”, diz o deputado Péricles de Mello (PT), ex-presidente da Comissão de Educação da Assembleia. “Justamente pelo fato de o Estado ser laico, ele pode contribuir com o diálogo religioso.” Péricles, porém, é contra a obrigatoriedade do ensino religioso e defende que os temas escolhidos para discussão com os alunos sejam definidos por um conselho.

Papa


A Igreja Católica tem posição favorável ao ensino do evolucionismo. Em uma declaração no fim do mês passado, o Papa Francisco afirmou que a teoria da evolução está correta e não é incompatível com a crença religiosa. O papa disse o mesmo sobre a teoria do Big Bang da criação do universo.


Colaborou: Márcio Xavier
Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

AUTOR ADVENTISTA LANÇA E-BOOK SOBRE FÉ NO CONTEXTO DIGITAL


O autor do livro Explosão Y, Pr. Douglas Reis, lançou esta semana o e-book Adventismo para uma nova geração – Como viver a fé em um contexto digital.
A obra discute o impacto das ferramentas digitais na formação cultural e espiritual do indivíduo cristão que professa a fé Adventista.  O autor aponta que uma das consequências desse contexto é a superficialidade, uma armadilha para quem deseja viver integralmente o cristianismo. Reis associa o tema à identidade adventista, atrelada à profecias bíblicas, também encontradas nos livros de Daniel e Apocalipse.
Ele explica que sentiu a necessidade de construir uma obra que abordasse, de forma clara e acessível, temas relevantes para a Igreja no início do século XXI.
 “Havia abordado parte do tema no livro anterior [Explosão Y], que segue uma linha mais acadêmica e atinge o público universitário. Agora desenvolvi a discussão da forma mais acessível, tanto quanto os temas permitem”, pontua.
A escolha por este formato, também foi intencional. Reis justifica que existem poucos materiais em português exclusivamente digitais produzidos por adventistas. “Além disso há possibilidade de oferecer um conteúdo importante por um valor acessível. Neste caso, quatro vezes menos do que se fosse impresso”, acrescenta.
O E-book pode ser adquirido por apenas R$7,60 no link http://dlvr.it/7NLMRG. Ou pelo Amazon: http://bit.ly/1yYfJjk.
O Pr. Douglas Reis é capelão e professor no Instituto adventista Paranaense (IAP). Entre livros e materiais de conteúdo cristão publicados, Reis finaliza sua sexta obra.

Fonte: site do IAP


Adquira pelo PagSeguro: 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

PARA DEFENDER A VERDADE


Que as vossas palavras sejam de molde a exaltar a Palavra de Deus. Vivei e ensinai os princípios da reforma de saúde. Realçai vossa crença nas grandes verdades sobre as quais as pessoas cristãs em geral concordarão convosco. Ao defenderdes a verdade de Deus, deveis ser em todos os sentidos o exemplo dos fiéis. Ellen G. White, Conselho sobre Regime Alimentar, p. 547.