Rebeldes prenderam-no há meses.
De novo quis seu lar e vida decente.
Num raro dessente da guarda que há às vezes,
Fugiu diligente.
Por jângales, zambro correu
– Narinas de alambre infestadas de novo.
A janga no cais. Ah! Rever o seu povo,
Provar do que é seu.
Do gozo escorchante da volta,
Provou, novamente tão livre como antes.
Família! A prisão de anos morre em instantes
E dela se solta.
Prazer maior nunca provara.
Mas por causa deste prazer de liberto,
Cativo seria outra vez? Trevas perto
À luz tornam clara?
Pecar nunca amplia o perdão.
A graça de Deus uma vez desfrutada,
Liberta da culpa nossa alma angustiada,
Sem mais em prisão.
3 comentários:
Eu só tenho um fato a relatar depois de ver tuas escritas......
Desacomodação, é isso que a poesia faz na alma da gente.
É isso que senti ao te ler.
Um grande abraço!
Descente ou decente? Discente ou docente?
André,
Você está correto em sua observação: "decente" vem de descência, enquanto "descente" equivale a algo que desce. Por um erro de revisão, esse antigo poema foi publicado com grafia trocada, mas já consertei. Obrigado pelo toque.
Shalom.
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