quinta-feira, 4 de novembro de 2010

FIM DO EXÍLIO


“– Como assim retornar, Senhor? Para onde mais?
Do chão, cujo salgueiro apoiou nosso saltério,
Chão que pisaram nossos homens de olhar sério,
Um resto volta a ver os sonhos de ancestrais.

“– Ó cativeiro que ouviu tantas pragas e ais!...
Por Carquêmis passando ao retornar do império
Para Sião, ei-la em um estado deletério,
Ei-nos órfãos, tal como os que arfam sem seus pais.

“– Reconstruímos tudo, os pórticos, as praças,
As alamedas... Desde os portais, par a par,
Ao templo, contra a oposição de muitas raças.

“– E o processo da volta agora chega ao fim;
Para onde queres ver Teu povo retornar?”
“– Quero que o coração deles retorne a mim!”

Um comentário:

Anônimo disse...

hla blz irmao curtir e curto o seu blog assim como o livro, livro bem heim ... um abraço ..