A declaração polêmica partiu de um homem acostumado a controvérsias. Augusto Nicodemus, reverendo presbiteriano e chanceler da universidade Mackenzie, certamente é um pensador reformado. Para os cristãos que coçaram a cabeça para entender a expressão, explico: a partir de João Calvino, toda uma linha de pensadores e filósofos dominaram cenários culturais, da Suíça à Holanda, da Inglaterra puritana aos pais da nação americana. Nicodemus, teólogo sério e autor de diversos livros, também fez uma declaração de forte impacto cultural. Ele se posicionou contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, o qual, se aprovado, criminalizará a homofobia (manifestações escritas ou mesmo discursos contrários à condição homossexual serão punidos).
Não é preciso concordar em todos os pontos com Nicodemus para admirar sua coragem. Se ele falasse por si, jamais haveria tanta repercussão sobre o episódio. Entretanto, o manifesto foi divulgado no site do Mackenzie. Segundo o Estadão, nem todos na instituição bateram palmas ao manifesto. O diretório de estudantes protestou fortemente. A própria assessoria de imprensa da instituição fez questão de afirmar que a autoria do manifesto é da Igreja Presbiteriana, mantenedora da instituição.
Fernando de Almeida, pastor da denominação, comentou o caso em seu blog. Para ele, deve haver diferença entre homofóbicos – “assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais” e aqueles cristãos que, sem uso da violência, reconhecem a homossexualidade como pecado à luz das Escrituras. Para ele, o cristão deveria continuar tendo o direito de convidar pecadores à conversão, falando abertamente sobre o que consideram pecado.
É certo que a Bíblia condena práticas homossexuais. Se afirmá-lo constitui discriminação, teríamos de admitir que o próprio Deus é preconceituoso! Em meio à polêmica, penso que os cristãos deveriam lutar para continuar mantendo seu direito de livre expressão. Sempre com “mansidão e temor”, antes de tudo, “santificando a Cristo” em seu coração (1 Pe. 3:15).
Não é preciso concordar em todos os pontos com Nicodemus para admirar sua coragem. Se ele falasse por si, jamais haveria tanta repercussão sobre o episódio. Entretanto, o manifesto foi divulgado no site do Mackenzie. Segundo o Estadão, nem todos na instituição bateram palmas ao manifesto. O diretório de estudantes protestou fortemente. A própria assessoria de imprensa da instituição fez questão de afirmar que a autoria do manifesto é da Igreja Presbiteriana, mantenedora da instituição.
Fernando de Almeida, pastor da denominação, comentou o caso em seu blog. Para ele, deve haver diferença entre homofóbicos – “assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais” e aqueles cristãos que, sem uso da violência, reconhecem a homossexualidade como pecado à luz das Escrituras. Para ele, o cristão deveria continuar tendo o direito de convidar pecadores à conversão, falando abertamente sobre o que consideram pecado.
É certo que a Bíblia condena práticas homossexuais. Se afirmá-lo constitui discriminação, teríamos de admitir que o próprio Deus é preconceituoso! Em meio à polêmica, penso que os cristãos deveriam lutar para continuar mantendo seu direito de livre expressão. Sempre com “mansidão e temor”, antes de tudo, “santificando a Cristo” em seu coração (1 Pe. 3:15).
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