Morrer pelo abandono de posturas
Acariciadas desde que eu existo,
Fazendo viver sobre elas o Cristo,
Viver contra elas mesmo, as quais, obscuras
Tem de ser apagadas, em rupturas
Frequentes, incansáveis, haja visto
O assédio do mal vir quando o resisto,
Um assédio que testa as criaturas
Pelos seu egoísmo disfarçado
(camadas de argila onde o rosto sofre),
E, às vezes, o assédio acha o meu agrado,
De quem não o quer morto e nem quer morte
Do orgulho aliado à carne que lhe é cofre,
Pois mata-lo é matá-la, à carne. Ao norte!
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