segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

QUANDO OS FLINTSTONES ENCONTRAM OS JETSONS

Esses dias comentei com meu alunos alunos do Ensino Médio sobre o tuitaço com a tag #religiaoeciencia. Até onde acompanhara, a campanha via Twitter atingira o quinto lugar nos trending topics (lista que mede os assuntos mais comentados no microblog). Mas meus alunos me corrigiram: #religiaoeciencia chegou ao primeiro lugar!

Quantos de nós estamos preparados para alcançar uma geração que se comunica melhor pela internet e que tem assustadora familiaridade com a tecnologia? Não me refiro apenas à falta de entrosamento entre muitos líderes cristãos e as mídias sociais; falta mesmo é entender o modus operandi da chamada Geração Y – constituídas por pessoas nascidas a partir da década de 80 e que, segundo os estudiosos, viveram grande parte de sua vida em meio ao torvelinho do advento da era digital.

Em meio ao dinamismo da Geração Y, mais flexível em termos de valores, há um choque quase inevitável, já que seus hábitos conflitam com os das gerações anteriores (quem nunca brigou com um adolescente que houve música, enquanto resolve exercícios de Física, tuíta, fala ao celular e assiste TV, tudo ao mesmo tempo?!). Sob o signo pós-moderno, há de se ver cristãos mais bem preparados para responder às tendências e, sobretudo, aos desafios intelectuais suscitados pela época.

Na mais recente edição da revista Diálogo Universitário que recebi (a última lançada em 2010), li a respeito da intenção de formar-se uma sociedade filosófica adventista. O objetivo é auxiliar com apologética especializada o evangelismo da igreja. Evangélicos já fazem isso há décadas. Aqui no Brasil, essa abertura de mentalidade chegará com uns vinte anos de atraso (pelo menos, de forma oficial!...).

Infelizmente, aqui pelos trópicos, achamos que erguer as mãos enquanto se canta música pop evangélica é evangelizar a mente pós-moderna! Aqui, muitos administradores mantém a ideologia de que pastores têm de conhecer apenas a Bíblia. Sucesso, para muitos, é medido pelo quanto você batiza, mesmo que um número crescente de pessoas permaneçam inalcansáveis. O que estamos promovendo é um insólito encontro entre Flintstones e Jetsons, no qual os primeiros tentam evangelizar os últimos. Mas a intenção, assim como os referidos desenhos animados, não sai da ficção...

Um comentário:

Anônimo disse...

Dentes perfeitos.Perfumado.Sempre age com classe. Este é Homer Simpson descrevendo à Deus depois de receber uma visita divina.

O Livro de Mark I. Pinsky fala de Deus, Fé e Espiritualidade que aparecem em abundância na Série de TV Os Simpsons.

Os Simpsons, uma vez foi condenado por George e Barbara Bush além do antigo Secretário de Educação William Bennett.

O Evangelho Segundo Os Simpsons: A vida espiritual da família mais animada de mundo escrito por um experiente repórter de assuntos religiosos do Orlando Sentinel, Mark Pinsky, que vê na série animada e irreverente, uma reflexão do papel da religião na vida famíliar americana.

Os Simpsons, desenho assistido por mais de 18 milhões de espectadores semanais só nos ESTADOS UNIDOS, já faz parte da cultura americana tanto que a marca registrada de Homer Simpson Doh! foi adicionada ao Dicionário de Oxford da língua inglesa.

O desenho é uma afirmação vigorosa da vida, uma crítica social em horário nobre, o que de melhor podemos esperar de um grande desenho de TV!

Pinsky diz que quando começou a assistir Os Simpsons com seus dois filhos , ele ficava surpreso com o papel central que a fé tinha nas vidas dos personagens. Os teólogos concordam que Os Simpsons é a maneira mais consistente e inteligente de falar de religião na televisão, Pinsky fala de assuntos teológicos complexos, como a natureza da alma, dilemas morais como adultério, que são frequentemente tratados na série.

Deus, ele mesmo aparece em vários episódios, Jesus, céu e inferno, a Bíblia, e a oração também figuram nas vidas dos Simpsons e seus vizinhos.

Pinsky examina como o desenho fala de Judaísmo, Hinduísmo, Pentecostalismo, novos cultos e novas crenças, e mostra a relação de amor e ódio que alguns dos escritores do desenho tem com Catolicismo.

Em capítulos como Oração: Querido Deus, dê a este sujeito calvo um tempo;
Nós Não temos uma oração; Acho que pode estar em algum lugar do passado,
Pinsky fala em o Evangelho Segundo os relacionamentos que Os Simpsons e seus vizinhos tem são definidos e circunscritos a religião.

Leia o livro: "O Evangelho Segundo os Simpsons" - A vida espiritual da família mais divertida do mundo.