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quarta-feira, 29 de abril de 2009
A CRUZ
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
O QUE UM FARISEU DIRIA DE CRISTO
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Ao povo um galileu.
Desconhecido pela escola, fala à turba,
Que escuta o ensino seu.
É lógico! Quem dentre as gentes lê Moisés?
Acode ao comichão
Um fazedor qualquer de curas, cujos pés
Maldizem a Sião.
Por onde passa, corre essa nova doutrina
– Ilude alguns dos nossos!
Mas ele passará, como aquilo que ensina,
Sem restar sequer ossos.
Tal rebento de mãe antes das núpcias prenhe
Pretende-se Messias!
Ainda que contra ele um escriba se empenhe,
Destila mais porfias.
E o que afirma aliena o homem de seus deveres:
Se “o Reino é vindo a vós”,
Quanto importa se Roma exerce sobre os seres
O seu domínio atroz?
E César? Que dirá quando ouvir do murmúrio
Sobre um rei dos judeus?
Não virá contra nós por causa de um espúrio
Mensageiro de Deus?
E este profeta falso exprobra homens da lei:
De “hipócritas”nos chama!
Rouba a atenção do povo e se define Rei
– Aos de Samaria ama!...
Do bom pai Abraão somos filhos distintos,
Separados de todos.
Ritos nos bastam para elevar aos instintos
E livrar dos engodos.
Por estranho que soe, algo em Cristo estarrece:
Talvez traga no olhar
Constrangedora santidade à luz da prece,
Que não se há de negar.
Por qual razão ele apresenta uma atmosfera
Tão pura que incomoda?
É como um lavrador que, após clemente espera,
Já inicia a poda!...
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O PEDAGOGO DE ANTES E AS TESTEMUNHAS DE AMANHÃ
segunda-feira, 20 de abril de 2009
DE NOVO
Rebeldes prenderam-no há meses.
De novo quis seu lar e vida decente.
Num raro dessente da guarda que há às vezes,
Fugiu diligente.
Por jângales, zambro correu
– Narinas de alambre infestadas de novo.
A janga no cais. Ah! Rever o seu povo,
Provar do que é seu.
Do gozo escorchante da volta,
Provou, novamente tão livre como antes.
Família! A prisão de anos morre em instantes
E dela se solta.
Prazer maior nunca provara.
Mas por causa deste prazer de liberto,
Cativo seria outra vez? Trevas perto
À luz tornam clara?
Pecar nunca amplia o perdão.
A graça de Deus uma vez desfrutada,
Liberta da culpa nossa alma angustiada,
Sem mais em prisão.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
FAÇA COMO JADEL
“Eu nasci pobre./Fui criado sem pai./Eu andava na rua e as pessoas / mudavam de calçada./ Eu me converti ao islamismo num país católico./Escolhi o salto triplo na terra do futebol./Eu podia ter desistido./ Pare de arrumar desculpas.”
terça-feira, 14 de abril de 2009
SÉTIMO DIA COM HAIAVANAS
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segunda-feira, 13 de abril de 2009
OS DEZ MANDAMENTOS REVISADOS
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A TENTAÇÃO
segunda-feira, 6 de abril de 2009
SERIA PERVERSO O DEUS DO AT?
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Autor de “O bom livro: as coisas bizarras, hilárias, perturbadoras e maravilhosas que aprendi quando li cada palavra da Bíblia”, Plotz lançou primeiramente suas críticas à Palavra de Deus através de um blog. Para ele, “o Deus do Velho Testamento é perverso, mata muita gente sem razão, não é misericordioso, amoroso, não tem compaixão. É muito perturbador pensar que esse Deus esteja cuidando de nós. Fiquei muito bravo depois de ler [o AT] e passei a desejar que exista algo melhor.”[4]
[2] “Moisés, o toxicômaco”, em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2008/03/moiss-o-toxicmaco.html.
[3] “Não ler a Bíblia é como ser cego”, entrevista cedida a José Antônio Lima, Época, 30 de Março de 2009, nº 567, pp. 96-98. Daqui para frente, NLBC
[4] NLBC, p. 98.
[5] Leia outras considerações sobre esse mesmo tema em “A destruição dos cananeus”, em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/06/destruio-dos-cananeus.html e Rubem Aguilar, “Genocídio: Deus estava no controle?”, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/07/genocdio-deus-estava-no-controle.html.
[6] NLBC, 98.
[7] Idem.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
REALIDADE RECLUSA
Denso, mas silencioso;
Lima na estante, Dali
Em moldura envelhecida.
Doces donets são servidos.
Como um mar contraditório
(Que cismamos em não ver).
Suave veneno que impregna.
Do velho álbum de lembranças
(Tem primo a morrer de fome)…,
Mas enfim!, que noite rígida
Para os eternos pedestres,
Os sem-sola das calçadas.
– Salomão por Palestrina;
Abaixo da cobertura,
A mímica da atmosfera
Põe mendigos a dançar.
O ENDEREÇO DO MESTRE
Um dos achados mais fascinantes de Cafarnaum é a da possível casa de Pedro. Foi por volta de 1968 que dois outros arqueólogos, G. Orfali e A. Gassi, encontraram a estrutura de uma igreja que datava do 5º século. O surpreendente foi que logo abaixo dessa construção eles também encontraram os alicerces de uma casa repleta de objetos de pesca que datava da época de Jesus e Seus discípulos. Para completar a informação, um documento chamado Itinerarium, escrito por Egéria, no 4º século, afirma que a "casa do príncipe dos apóstolos foi transformada em igreja; contudo, as paredes da casa ainda estão de pé como eram originalmente".
Outra descoberta marcante em Cafanaum foram os restos da sinagoga, local de reuniões religiosas dos judeus, do 1º século. Durante os anos de 1905 até 1926, seus restos foram preservados e restaurados por especialistas alemães e franciscanos. Até então, todas as construções apontavam para uma construção do 3º ou 4º século. No entanto, em 1968, as pesquisas posteriores revelaram os restos de uma estrutura. E em 1981, um largo piso de basalto foi encontrado repleto de cerâmicas (potes, vasos, copos, etc.) do 1º século, a época de Cristo. Sem dúvida, esses eram os escombros daquela sinagoga frequentada por Jesus, como mencionado nas Escrituras Sagradas!
Mais importante do que as informações arqueológicas é o que tudo isso representa. Foi nessa mesma sinagoga que Jesus declarou: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente" (João 6:51). Mesmo com a poeira acumulada ao longo dos séculos em Cafarnaum, ainda somos capazes de ouvir o convite do Mestre querendo saciar nossa fome.