(O Fôlego)
O universo nasceu de uma explosão: da pura
Explosão de alegria em um rosto. Ele incuba
De zênite a nadir. Desde a citrina juba
Do mar ao jângal, deixa a Sua assinatura.
Retesa. Acha o chão. Chama o orvalho à terra dura
- O pranto porvir não impede que a água suba.
Enquanto o molda, sem o uso da voz de tuba,
Líbito a libido olha a exógena cultura:
Vê o elapígeo olhar e a eiva das más escolhas;
Sofre ao lhes vislumbrar encobertos por folhas;
À raça obróxia vê; medita sobre o azeche:
Homem de húmus e humor; taxia ao tórax traz.
Vê a Si próprio numa cruz que leva à paz.
Retesa os pulmões, sopra e o boneco se mexe.
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