Pesquisa inédita (ainda que não surpreendente!) constatou que os extrovertidos tendem a ser mais felizes. Ryan Howell, da Universidade Estadual de São Francisco (USA) entrevistou 754 pessoas para estabelecer o que o senso comum já afirmava: pessoas extrovertidas conseguem reter lembranças felizes, ao mesmo tempo que diminuem a importância de acontecimentos negativos. Assim, conforme a pesquisa, existe poderosa conexão entre extroversão e satisfação pessoal – ambas unidas por uma percepção positiva sobre o próprio passado.
A Bíblia também insiste em uma abertura para a espiritualidade, não como um bem em si mesmo. Somos incentivados a manter “o pensamento nas coisas do alto” (Cl 3:2, NVI) e andar como novas criaturas (2 Co 5:17). Qual a relação dessas promessas com a pesquisa de Howell? Os textos bíblicos estão intrinsecamente relacionados com o fardo do passado que machuca nossos ombros. O divórcio que não se curou. A vítima que você fez dirigindo bêbado. A expressão do seu filho quando você perdeu a paciência com ele. A falta de intimidade com os amigos dos quais você se esqueceu. O passado pode ser como uma mochila repleta de espadas: a medida em que se caminha com ela, sente-se as pontas perfurarem a mochila e atingir as costas de quem a leva.
A boa-nova é que o passado perde sua relevância diante de uma nova realidade inaugurada pelo perdão que flui da cruz. O foco deixa de ser “o que foi que fiz?” para “Deus fez tudo isso – e por mim?!”. Com isso, abre-se um futuro promissor: “[…] esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Fl 3:13-14, NVI). Se felicidade está ligado a um otimismo em relação ao passado, basta confiar na certeza de que o nosso passado foi perdoado e o futuro garantido no mesmo lugar: o Calvário!
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