Quem dita a moda, dita modos e costumes. As cores dos ateliês não apenas determinam desfiles em Nova Iorque e Milão, mas marcam presenças em guarda-roupas nos lares ao redor do planeta.
Especialmente as mulheres caem em armadilhas do pior lado da moda: aquele que desfigura a individualidade, forçando todos a seguirem um padrão culturalmente aceito.
A iconização da magreza extrema fomenta não só a anorexia física, mas a do espírito. A promoção da juventude como ideal de beleza promove a busca por cosméticos ainda mais milagrosos, que deem conta de rugas, pés de galinha, manchas e impigens. Somente o coração fica à descoberto, com suas mazelas expostas a Céu aberto…
Ser um eterno adolescente, na aparência e no comportamento inconsequente, parece ser a perspectiva de boa parcela dos ocidentais, educados pela televisão e agora comprometidos fielmente com a internet. Uma cultura orientada pelo visual, pela forma, em constante ignorância da essência.
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