terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ROMANTISMO X RELACIONAMENTOS REAIS

Conforme um novo estudo, coordenado pelos psicólogos Bjarne Holmes e Kimberly Johnson (Heriot-Watt University, em Edimburgo), comédias românticas tendem a reforçar o conceito popularmente aceito de que existem almas gêmeas, relacionamentos perfeitos e fácil superação de conflitos. Assim, as pessoas acabam criando falsas expectativas, que atrapalhariam os relacionamentos na vida real. 40 filmes do gênero (produzidos no decênio de 1995 e 2005) foram assistidos e centenas de pessoas submetidas a um questionário focando as expectativas com respeito a relacionamentos amorosos. A informação foi divulgada pela BBC Brasil.

O maior problema, da forma como entendo, é que a cultura popular tende a encarar o amor como um sentimento, não como um compromisso. Sendo que todo sentimento é volúvel, tem-se uma desculpa para que o amor acabe e haja a separação (afinal, para que insistir no amor, que todos sabem que um dia teria fim, ou, na melhor das hipóteses, poderia ser encarado como algo "infinito enquanto dure"?)

Todavia, relacionamentos sadios não estão sujeitos aos caprichos de um mero sentimento; deve haver algo mais sólido, uma base mais confiável, que garanta entendimento recíproco, compreensão e diálogo. Quando o amor é visto como a decisão racional entre duas pessoas de conviverem com as imperfeições recíprocas, em nome da felicidade mútua, aí é provável que ele dê certo, com o auxílio abastecedor daquEle cuja natureza é Amor (I Co. 13; I Jo. 4:8).

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