Com pistolas fora do coldre fictício, o grupo espreitava, esperando aqueles que seriam emboscados. Nosso Corsa preto estacionou em sua garagem. Descemos com as malas. Os meninos se esqueceram da brincadeira de polícia e bandido (ou seja lá como chamam hoje) e passou a olhar o casal recém-chegado a Joinville.
Minha esposa ficou passando o aspirador por todo o carpete e logo voltei, escoltando o caminhão de mudanças. Agora, nosso novo lar seria naquele condomínio próximo ao centro da cidade. Demoramos algo como dois dias para ajeitar os cômodos, desfazer as caixas, lavar louças e roupas e deixar as coisas em ordem. Dois dias estressantes, como sói acontecer em qualquer mudança.
Aos poucos, vou conhecendo a cidade, a maior de Santa Catarina, ainda que conserve características agradáveis de cidades menores, como tranquilidade e beleza. Alie-se estas características às opções de lazer, cultura e serviços de assistência médica; sem dúvida, Joinville é um excelente lugar para se morar.
Ainda que longe de grandes amigos feitos em Itajaí, sempre se pode olhar prospectivamente, esperando que novos relacionamentos surjam e se firmem com o tempo. Aliás, o ministério exige este tipo de disposição otimista e alta adaptabilidade a novas situações. Nada é estável, em certo aspecto, mas se a estabilidade existe, pelo menos nos planos emocional e conjugal deve estar presente. Como digo a minha esposa, por mais mudanças que tenhamos ao longo de nosso ministério, sempre teremos um ao outro.
Enfim, cá estou, acostumando-me com períodos alternados de sol intenso e chuva copiosa, com novos desafios num colégio muito bem estruturado e esperando as bênçãos que Deus derramará em meu lar e através da minha vida.
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Um comentário:
Bem vindo Joinville "professor", espero que goste daqui e do colégio adventista :P
Até terça :D
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