Do Morro da Cruz: a cidade pela última vez
De novo o eco da chegada. As paredes brancas, cobertas de manchas de mofo, envolviam um ambiente vazio. Nada de roupeiros, cama, sapateira. Tudo já se encontrava embalado em plásticos-bolhas, desmontado e esperando o motorista do caminhão de mudanças dar a partida. Nada mais de cozinha, escritório ou sala também.
Era uma quinta-feira. No domingo, eu e minha esposa já havíamos recebido nossa segunda despedida, com direito a uma saída entre amigos da igreja, a uma pastelaria. "Você vai mesmo, professor?", perguntava de tempos em tempos a Aninha, uma das alunas muito queridas que tive. Poderia citar tantos outros alunos queridos, mas, certamente, eu me esqueceria de um ou outro e acabaria sendo injusto. Mas aprendi com todos eles. Exercitei tolerância, cresci na maneira de transmitir conhecimento, pude orar em lares (em muitos dos quais me deparei com famílias que jamias teriam adentrado em uma igreja Adventistas), garimpei talentos (através de programas culturais e religiosos realizados na capela do colégio), além de passar momentos agradáveis e únicos.
Tendo trabalhado por quase três anos no Colégio Adventista de Itajaí (CAIT), fiz grandes amigos entre os colegas de trabalho: Lú (fiquei devendo, não fui um bom "Santo Antônio"), José (peixeiro de carteirinha), Jean (o homem que fala literalmente o que pensa!), o Júlio (que fala sem pensar!), Marcos (meu amigo, o filósofo do basquete), Míriam (a percepção em pessoa), Aline (nossa pastora), Fran (vai "bombar", amiga), Mônica ( "Meu Pai-drive"), Norma (tia Norma, para os íntimos), Soraia (pau-para-toda-obra), Célia (e o IAP?), Milene (pequena e valente), Emerson (Fiti), Emerson (cantor-tesoureiro), Welson (meu amigo e orador oficial do nono ano), Neia (seu nome ficou assim por causa do acordo ortográfico, mas ainda "te miro"), Lúcia (o ser mais "de bem com a vida"), Talita (você não estava na mala...), Tia Dete (uxi, uxi), Cris (que também deu seu último olhar sobre Itajaí), Cibele (sempre prestativa), Maristela ("Tás tola, nêga?"), Corina (da galerinha mais ou menos), Eude (nossa mãe), Sonir (de um coração generoso como poucos), Janaína (sabe aquele formulário que tinha de preencher...), Eveline (até que enfim acertei seu nome!), Evelise (meu nome é diário... o resto você já sabe!), Sandra (vou sentir falta de seu bom humor!), Fábia (um doce!), Ely (sempre dedicada e amiga), Liliene (nossa amiga entusiasmada), Rúbia (outra falha do "Santo Antônio") e Lilian (amiga, "estou sentindo" que vai dar casamento). Enfim, amigos, espero que o Pr. Marcos receba a mesma recepção, carinho e companheirismo que vocês me deram!
Obrigado, Itajaí. Entrei na cidade de um jeito. Acompanhei o colégio crescer. Conheci várias congregações com líderes fantásticos. Convivi com distritais inspiradores. Conheci até o que é passar por uma enchente! E, depois de tudo isto, eu sou outro. Mais uma vez, obrigado!
3 comentários:
Douglas, Você e a Noribel também vão nos deixar saudades. Foi bom vê-los no curso de capacitação. Estaremos orando por seu sucesso que certamente virá, pois tens colocado teus talentos a serviço do Senhor. Um grande abraço do "pexero" (com muito orgulho) e amigo (com mais orgulho ainda)
José.
Amigos, saudades!
Foi muito bom conviver e firmar uma bonita amizade com vcs.
Que Deus abençõe cada dia mais.
Espero que neste ano tudo continue "bombando" pra todos nós.
Abraçãoooo!!
éé professor, ja estamos com saudades, maas você podia fazer uma visitiinhaa pra gente néé?
aushuas ♥
doo seu aluno mais comportado "Willian Porto!"
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