O divórcio dos pais afeta profundamente a vida escolar dos filhos pequenos, segundo conclusões de uma pesquisa americana. De acordo com o estudo, as crianças sofrem uma queda em seu desempenho acadêmico, além de desenvolverem dificuldade para se relacionar com os colegas. Os pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison fazem, portanto, um alerta: é preciso que os pais redobrem a atenção dispensada aos filhos nesse delicado momento da vida familiar.
A pesquisa acompanhou cerca de 3.500 crianças de quatro anos. A experiência durou cinco anos e, por meio dela, foi possível comparar o desenvolvimento emocional de crianças cujos pais se divorciaram daquelas cujos pais permaneceram casados.
O resultado mostra que as crianças de pais em processo de divórcio sofrem de ansiedade, solidão e tristeza. Por isso, se distanciam dos amigos e passam a ter dificuldades em acompanhar o ritmo acadêmico. Com isso, veem suas notas despencarem. A boa notícia é que a situação tende a se estabilizar com o passar do tempo e da estabilização da separação.
Entre as causas desse situação estão o stress causado pelo desgaste da relação entre os pais, que passam a brigar na frente dos filhos pequenos. Discussões sobre guarda e pensão também causam prejuízos sobre as crianças, dizem os pesquisadores.
A pesquisa foi publicada no periódico especializado American Sociological Review.
Site de Veja
Na convivência com crianças e adolescentes, posso ver isso na prática. Em geral, os alunos que apresentam maiores dificuldades, tanto academicamente, quanto em questões disciplinares, proveem de lares desestruturados. Além do impacto que o divórcio traz aos jovens em formação, existe também a falta de um relacionamento aberto entre eles e seus pais. Ouvi por estes dias um desabafo: “como gostaria que meus pais me dessem carinho e atenção!” Não é à toa que adolescentes buscam amizades virtuais: muitos deles (não todos!) querem compensar a falta de afeto em seu lar.
A pesquisa acompanhou cerca de 3.500 crianças de quatro anos. A experiência durou cinco anos e, por meio dela, foi possível comparar o desenvolvimento emocional de crianças cujos pais se divorciaram daquelas cujos pais permaneceram casados.
O resultado mostra que as crianças de pais em processo de divórcio sofrem de ansiedade, solidão e tristeza. Por isso, se distanciam dos amigos e passam a ter dificuldades em acompanhar o ritmo acadêmico. Com isso, veem suas notas despencarem. A boa notícia é que a situação tende a se estabilizar com o passar do tempo e da estabilização da separação.
Entre as causas desse situação estão o stress causado pelo desgaste da relação entre os pais, que passam a brigar na frente dos filhos pequenos. Discussões sobre guarda e pensão também causam prejuízos sobre as crianças, dizem os pesquisadores.
A pesquisa foi publicada no periódico especializado American Sociological Review.
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Na convivência com crianças e adolescentes, posso ver isso na prática. Em geral, os alunos que apresentam maiores dificuldades, tanto academicamente, quanto em questões disciplinares, proveem de lares desestruturados. Além do impacto que o divórcio traz aos jovens em formação, existe também a falta de um relacionamento aberto entre eles e seus pais. Ouvi por estes dias um desabafo: “como gostaria que meus pais me dessem carinho e atenção!” Não é à toa que adolescentes buscam amizades virtuais: muitos deles (não todos!) querem compensar a falta de afeto em seu lar.
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