Em uma de suas últimas semanas de oração aqui no Brasil, o evangelista Henry Feyerabend criticou um tipo de música gospel que estava se popularizando nos EUA. Ele designou o referido gênero musical por um termo como “7 por 14” – dizendo que eram sete palavras repetidas catorze vezes!
O falecido pastor Feyerabend certamente tratava do Worship: canções simples, com poucas frases musicais, repetidas até a exaustão, produzindo uma espécie de clímax, à medida que o acompanhamento rítmico vai aumentando, e depois segue até que fique mais suave. O efeito é quase hipnótico.
Muitas denominações evangélicas brasileiras (pentecostais e protestantes) fizeram versões ou adotaram o estilo dos worships americanos. E essa realidade começa a ser refletida no mercado fonográfico.
Em recente matéria publicada no Jornal de Santa Catarina, avalia-se o poder de influência dos artistas cristãos e seus worships tupiniquins. A matéria informa que a popular Aline barros teve uma de suas músicas, “recomeçar”, incluída na trilha sonora da novela global “Duas Caras”. Adiante, se diz que a “ variedade de ritmos explorados pelo mercado gospel também é um atrativo para o público. Chamadas de louvor congregacional, estas músicas aproximaram as canções evangélicas das gravadoras."[1]
Como denominação, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) não fica incólume à revolução musical evangélica. Cantores como Luiz Cláudio e o Ministério de Louvor (conhecido pelo hit “Toque minhas mãos”) já trouxeram a linguagem emocional dos worships para nossas congregações.[2] Mais recentemente, o Ministério Nova Semente, pertencente à Associação Paulistana da IASD, tem dividido opiniões ao propor uma “adoração contemporânea” para atingir as pessoas de mente secularizada.[3]
O jornalista Fernando Torres, analisando o CD “No teu altar”, da cantora Melissa Barcelos, fala acertadamente da “[…] presença de guitarras na base e na característica repetição de frase”, referindo-se, em especial, à canção “Ouço Tua voz” como sendo “praticamente um mantra”.[4]
À exemplo dos adventistas, mesmo denominações de forte tradição protestante, estão substituindo as músicas congregacionais dos antigos hinários (que seguem uma tradição que remonta aos corais luteranos, aos salmos puritanos e aos hinos tradicionais americanos) por música simples, ritmada e de caráter repetitivo.
O falecido pastor Feyerabend certamente tratava do Worship: canções simples, com poucas frases musicais, repetidas até a exaustão, produzindo uma espécie de clímax, à medida que o acompanhamento rítmico vai aumentando, e depois segue até que fique mais suave. O efeito é quase hipnótico.
Muitas denominações evangélicas brasileiras (pentecostais e protestantes) fizeram versões ou adotaram o estilo dos worships americanos. E essa realidade começa a ser refletida no mercado fonográfico.
Em recente matéria publicada no Jornal de Santa Catarina, avalia-se o poder de influência dos artistas cristãos e seus worships tupiniquins. A matéria informa que a popular Aline barros teve uma de suas músicas, “recomeçar”, incluída na trilha sonora da novela global “Duas Caras”. Adiante, se diz que a “ variedade de ritmos explorados pelo mercado gospel também é um atrativo para o público. Chamadas de louvor congregacional, estas músicas aproximaram as canções evangélicas das gravadoras."[1]
Como denominação, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) não fica incólume à revolução musical evangélica. Cantores como Luiz Cláudio e o Ministério de Louvor (conhecido pelo hit “Toque minhas mãos”) já trouxeram a linguagem emocional dos worships para nossas congregações.[2] Mais recentemente, o Ministério Nova Semente, pertencente à Associação Paulistana da IASD, tem dividido opiniões ao propor uma “adoração contemporânea” para atingir as pessoas de mente secularizada.[3]
O jornalista Fernando Torres, analisando o CD “No teu altar”, da cantora Melissa Barcelos, fala acertadamente da “[…] presença de guitarras na base e na característica repetição de frase”, referindo-se, em especial, à canção “Ouço Tua voz” como sendo “praticamente um mantra”.[4]
À exemplo dos adventistas, mesmo denominações de forte tradição protestante, estão substituindo as músicas congregacionais dos antigos hinários (que seguem uma tradição que remonta aos corais luteranos, aos salmos puritanos e aos hinos tradicionais americanos) por música simples, ritmada e de caráter repetitivo.
“ – Nos últimos quatro anos, o louvor congregacional [em sua nova versão, inspirada nos worships] virou uma tendência dentro do mercado fonográfico gospel – avalia Milena Pinho, a gerente de vendas do grupo MK, empresa formada por mídias que atuam no segmento evangélico em âmbito nacional há 20 anos."
[2] Já tive a oportunidade de usar tais exemplos no artigo “Shows cristãos: culto, entretenimento ou mundanismo?”, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/07/shows-cristos-culto-entretenimento-ou.html.
[3] Esse raciocínio, embora convincente na aparência, destoa da orientação (que os adventistas professam aceitar) encontrada em Ellen White, “Evangelismo”, p. 508, também citado em Douglas Reis, “A Música sacra dentro da cosmovisão adventista: interpretando e aplicando conceitos de Ellen White – Parte 1”, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/09/msica-sacra-dentro-da-cosmoviso.html.
[4] Fernando Torres, em uma das seções da revista “Conexão JÁ”, edição de janeiro-março de 2008, p. 21.
6 comentários:
Caro Douglas;
na matéria mencionada acima vi que uma de suas fontes é o "Jornal de Santa Catarina". Se não estou enganado, este jornal é de pequena veiculação pois pertence a cidade de Blumenau. Se eu estiver certo quanto a procedência do jornal, minha pergunta é: você procede de Blumenau ou é tudo coincidência?
Independente da pergunta, parabéns e continue com o seu belo trabalho neste Blog.
Um abraço, maranata!
Fernando Machado
Blumenau/SC
Você chegou perto, Fernando! Atualmente resido em Itajaí e a instituição na qual trabalho recebe, entre outros periódicos, o Jornal de Santa Catarina.
Obrigado pelo incentivo! Maranata.
douglas reis
bom eu achei interessante esse comentario pois fala de musicas de algumas igrejas e tambem fala da Adventista dis que algumas musicas estão incorretas e deve ser melhoradas
aluno: Guilherme Diniz de Souza
Interessante percepção, mas pobre em conteúde e argumentos..
Acharia interessante se você entrasse em contato maior com a música "worship" Grupos como Passion não fogem à adoração pura e simples.
Sugiro a leitura de um livro: "Adoração ou Show?" Publicado pela Editora Vida
Paulo,
a intenção do artigo não é analisar extensivamente o assunto (o que já fiz antes, aliás; basta procurar na seção "música gospel' deste blog).
Agora, temos de nos lembrar que o nosso gosto não deve ser fator determinante para identificarmos a verdadeira adoração. Temos que analisatr o que Deus diz. Procuro trabalhar desta perspectiva nos textos em que trato do assunto.
Paulo, o livro "Adoração ou Show", de Paul Basaden seria interessante se, em algum momento, se buscasse utilizar a Palavra de Deus, dentro de seu contexto correto, para embasar os argumentos colocados ali. Porém, os poucos textos citados são pinçados de seu contexto, o que permite torcer as conclusões ao gosto do debatedor.
O livro nada mais é do que uma coleção de opiniões, de várias vertentes musicais. Pode ser interessante para conhecer a argumentação de um ou de outro lado, mas nunca para tomar posições.
Posições definidas sobre as questões concernentes à nossa vida cristã e à nossa edificação espiritual, inclusive aquelas envolvendo a adoração, só podem ser tomadas com base em um claro "assim diz o Senhor". E temos abundantes revelações concernentes à utilização da música na adoração, as quais nos permitem tomar posição, sem precisarmos recorrer às "cisternas rotas" das opiniões de homens.
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