Fora do vilarejo, a cuidar do interesse
Egoísta, até que O assistem quando ata uma faixa
Na asa da ave avariada em vôo. Ao chão Se abaixa,
Dando à paciente que da poça a haustos bebesse.
“De que ele tem medo enfim? Por que vive desse
Jeito? Traz sempre graxa em seu braço. Acaso acha
Que é perfeito?” E ao labor prossegue: “Lenhas racha
A assoviar hinos (que a mãe fez com que aprendesse);
“Despreza o nosso interesse!” Ouve o escárnio extenso;
Do que dizem trapio, asseio há nisto e gosto,
Que a um camponês falta aparato e não bom-senso!
E enquanto a lua expulsa o azul, um grupo absorto
Espia o pranto que causaram ao seu rosto
– Jesus pega o pardal de que cuidou já morto...
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