sábado, 11 de julho de 2009

PASTORES BRASILEIROS MARCAM PRESENÇA EM CONCÍLIO DE CAPELÃES DA UNIÃO AUSTRAL


Capelães do Sul do Brasil acompanhados pelos pastores Carlos Mesa (líder de Educação da DSA, 1º à esquerda), Gary Councell (Líder mundial de capelães, 2º à esquerda) e Mario Ceballos (Líder associado de capelania da AG, 4º à direita)

Com o título "Sembrando para el futuro" ("Semeando para o futuro"), realizou-se na cidade de Foz do Iguaçu (PR) o I Concílio de capelães institucionais, preceptores e diretores de escola da União Austral, no período de 9 a 11 de Julho.

Formada por Uruguai, Argentina e Paraguai, a união há muito sonhava com o evento, que foi seu primeiro e último concílio desta natureza: isto porque em 2010 a Argentina terá sua própria união, enquanto os demais países terão cada qual uma união-missão.

Uma vez que o concílio se realizou no campo da União Sul Brasileira, os seguintes pastores adventistas ligados à área educacional foram selecionados por suas respectivas associações para assistirem o concílio: Eduardo Bonfim, Tiago Cordeiro da Silva, Amilton Luis de Melo, Cleyton Francisco Oliveira Araujo (Associação Norte-Paranaense); Isaac Malheiros, Paulo Orling, Douglas Reis, Marcos Romano (Associação Catarinense); Stanley Teixeira (Associação Sul-Rio-grandense).

"Que a partir deste encontro entre quatro países, desenvolvam-se melhores condições para o ministério da capelania adventista", expressou o Pr. Carlos Mesa, diretor de Educação e do ministério de capelania da Divisão Sul-americana.

Além do pastor Mesa, outras autoridades da Igreja compareceram ao concílio. Representando a Associação Geral dos adventistas, vieram ao evento os pastores Gary Councell e Mario Ceballos, respectivamente, diretor e diretor-associado do ministério de capelania adventista mundial.

Com experiência de trinta anos dedicados à capelania militar, o Pr. Councel falou sobre os desafios da capelania em um mundo que não tem mais a igreja como referência. Ele alertou ainda sobre os riscos da síndrome de Burnout, que afeta pessoas ligadas a atividades públicas e extressantes - características nas quais certamente se incluem capelães, quer hospitalares, quer educacionais.

Mario Ceballos destacou a influência a longo prazo, exercida pelo ministério da capelania. Para ele, apesar do líder espiritual de uma instituição ser o seu diretor (o que vale tanto para clínicas, como escolas), o capelão deve auxiliar a manter a espiritualidade, o que se traduz em sustentar a missão e a visão do corpo institucional.

No sábado pela manhã, houve no horário do culto um emocionante batismo da juvenil Valentina. A menina de 10 anos tomou sua decisão pela influência de seu capelão escolar. Seus pais também vieram exclusivamente para assistirem a cerimônia.

Para o Pr. Isaac Malheiros, capelão do colégio adventista de Indaial (SC), foi marcante "o contato com os pastores de outras culturas" e poder "ver os milagres que Deus tem operado em toda a divisão Sul-Americana."

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