sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
ATOR DE COMERCIAIS DE CIGARRO MORRE POR DOENÇA PULMONAR
O
ator americano Eric Lawson, que protagonizou anúncios da marca de cigarro
Marlboro nos anos 1970 e 1980, morreu aos 72 anos vítima de uma doença
pulmonar. A morte aconteceu no dia 10 de janeiro na casa do ator, na
Califórnia, mas foi confirmada somente neste domingo por sua mulher, Susan
Lawson.
O
ator sofreu uma insuficiência respiratória decorrente da doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), uma manifestação conjunta de bronquite e enfisema
pulmonar causada principalmente pelo tabagismo. Segundo a mulher de Lawson, ele
fumou dos 14 anos até ser diagnosticado com essa doença.
Além
de anúncios de cigarro, o ator também participou de programas da televisão
americana, como as séries Charlie's
Angels, Dynasty e Baywatch.
Depois, chegou a aparecer em comerciais que discutiam os efeitos negativos do tabagismo.
Lawson
não é o primeiro ator de anúncios da Marlboro a morrer por doenças relacionadas
ao cigarro. Wayne McLaren, que interpretou um cowboy na década de 1970, e David
McLean, que atuou na década de 1960, faleceram em decorrência de câncer no pulmão.
Já David Millar sofreu um enfisema pulmonar e morreu em 1987.
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
OS ADVENTISTAS PENSAM QUE A MÚSICA É INOFENSIVA
"Não
é seguro para os obreiros do Senhor tomarem parte em divertimentos mundanos. A
associação com as coisas do mundo no setor musical é considerado inofensivo por
alguns observadores do sábado. Tais pessoas estão, porém, em terreno perigoso.
É assim que Satanás procura desviar homens e mulheres, e dessa maneira tem
ganho o controle de almas. Tão suave, tão plausível é o trabalho do inimigo que
não se suspeita dos seus ardis, e muitos membros de igreja tornam-se mais
amigos dos prazeres que amigos de Deus."
Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v.3, p. 332
(colaborou: Filipe Reis)
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sábado, 25 de janeiro de 2014
NOBREZA
“–Cada olho mofe na órbita e, ambos baços,
Tornem-te inútil, para que dependas
Da caridade alheia em meio às sendas,
E inválido, ao apoiar-se em outros braços;
Entre os pares, teus bens sejam escassos,
Posto que à porta vás perdir-lhes prendas,
E, não obtendo, teus poucos bens vendas,
Conseguindo não pães, tão só seus traços;
Outro usufrua em teu leito as carícias,
A outro seus filhos honrem como pai,
E outro colha em teu campo as primícias;
Nenhum dos dias aqui seja bom,
Que o choro caia como a chuva cai;
E desejes morrer por fim!” “– Shalom!”.
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
CRISTO, NOSSO SALVADOR
(Hans K. LaRondelle, Chris our Savior: What God does for us and us. Pacifc Press Publishing Association, 1980.)
Hans K. LaRondelle foi um dos principais teólogos
da Igreja Adventista. Sua influência perdura mesmo depois de sua morte, há
poucos anos. Bem conhecido por suas obras escatológicas (que tratam do tempo do
fim), ele também produziu materiais voltados para a soteriologia (doutrina da
salvação). Dele é esse pequena joia, intitulada Christ Our Savior.
Aqui o principal tema de LaRondelle é a salvação,
a partir da centralidade da obra de Cristo. Ele defende a tese de a salvação se
desenvolver em três etapas distintas: justificação, santificação e glorificação.
Em sua argumentação, teólogo ressalta que não são nossos esforços humanos que garantem
a reconciliação com Deus, mas a obra de Cristo, tanto em Seu ministério terrestre,
o qual compreende Sua morte vicária, quanto em Seu ministério no santuário
celestial, intercedendo pelos pecadores. Isso somente aconteceu devido ao fato
de que o amor é o que define a natureza divina. Deus, portanto, toma a
iniciativa de alcançar o homem e realizar aquilo que Ele não pode sozinho. Por
isso, segundo LaRondelle, o “evangelho em sua essência não é ‘faça!’, mas ‘feito!’;
não ‘trabalhe!’, mas ‘creia!’” (p. 44).
O livro traz uma impressionante quantidade de
textos bíblicos para reforçar sua argumentação. Evidentemente, pressupõe-se que
o leitor já parta de uma base cristã e queira saber mais sobre a salvação. E a
análise de LaRondelle é, de fato, impecável e bastante fiel em seu tratamento
dos textos. Embora bastante simples, fugindo de termos técnicos, consegue uma
ampla cobertura de temas correlacionados, trabalhando de forma sistemática,
construindo tijolo a tijolo um edifício de grande envergadura. Em acréscimos à
análise bíblica propriamente dita, as obras de Ellen G. White são citadas,
reforçando as conclusões extraídas dos textos bíblicos. Alguns outros poucos autores
evangélicos são citados, sendo o principal George Ladd, em sua magistral obra
Teologia do Novo Testamento, mencionada ao longo de todo o livro.
Por se tratar de uma edição mais antiga, o livro
não preza pela diagramação ou pelo formato. O sistema de notas de rodapé ou
notas finais também dariam um aspecto visual melhor do que as referências inseridas
(de modo bastante abreviado e incompleto) ao longo do texto. Não sei se há uma
edição mais recente desse material, mas seria bom vê-lo com um acabamento mais
apropriado. Tirando as limitações da edição, trata-se de um clássico em versão banzai (para ser justo, devo destacar
que são limitações que levam em conta critérios atuais, os quais não contavam
na época em que o material foi escrito).
O livro está dividido em três partes, as quais
enfocam as etapas da salvação: justificação, santificação, glorificação. Logo
na introdução, o autor parte do pressuposto de que há (e sempre houve, como
parece ainda haver) muita incompreensão sobre o tema da salvação. Principalmente,
quando nos perguntamos sobre o que temos de fazer para ser salvos.
Entretanto, LaRondelle esclarece que o Novo
Testamento (doravante, NT) ensina que a salvação está vinculada, acima de tudo,
a uma pessoa: Jesus Cristo. Embora o pecado seja algo complexo demais para ser
perdoado automaticamente (p. 18), Deus nos reconciliou consigo por meio da
morte substitutiva de Jesus (p. 22). Foi dEle a iniciativa (p. 22-23). Deus
revelou Seu plano por meio do santuário terrestre (p.24), ensinando que a culpa
de todo pecado deveria ser transferida (p. 27). Mas a salvação não estava
completa sem a expiação final. Como diz Paulo em Hebreus (2:17), Jesus ainda
faz expiação por nós, o que significa que Seu ministério no santuário é a
continuação do processo de salvação, o qual não se resume à cruz (p.34).
No segundo capítulo, o enfoque recai sobre
justificação. Há muito de impactante
nesse capítulo: “Seus méritos [de Cristo] não complementam nossos méritos, mas
são nossos únicos méritos diante de
Deus.” (p.43). A justificação ocorre quando aceitamos a Cristo, sem depender de
nossa obediência. Aliás, aproveita-se para se desfazer uma confusão: quando
Paulo não contrasta a lei com o evangelho (como muitos evangélicos supõem), mas
dois modelos de justificação: um pela lei (como muitos judeus de seu tempo) e
outro, pela fé (p. 48). A própria ideia de que o Antigo Testamento (doravante
AT) ensine uma maneira de se salvar diferente do NT é estranha à própria Bíblia.
Afinal, o legalismo não era consequência da religião do AT, mas sua distorção
(p. 49). O próprio serviço do santuário ensinava justificação constantemente
(p. 50).
No terceiro capítulo, a santificação (vida
vitoriosa em Cristo) é mostrada como alvo positivo da salvação (p.61); afinal, “Cristo
não nos redimiu meramente do pecado, Ele
nos redimiu para Deus!” (p. 54). LaRondelle explora de forma mais detida o
texto de Romanos (6:1-11) apontando o significado do batismo, não como morte da
pessoa batizada, mas para que ela receba a morte de Cristo em sua vida (p.62).
O batismo seria o grade argumento de Paulo para defende a vida santificada
(idem). Em alusão a isso, o autor ressalta que a crucifixão não era morte
instantânea; igualmente, crucificar nosso eu não significa que todos os
impulsos naturais sumirão expontaneamente, mas faz parte daqueles que foram
redimidos alcançar essa mortificação diária do eu (Cl 3:1, 3, 5, 9-10; 1 Co
6:19-20), o que faz parte do processo de salvação (p. 63-64). Deus escolheu
Israel para Lhe pertencer e ser santo (p. 69). Há um motivo escatológico para
perseguirmos esse ideal de santidade: os cristãos que não “perseverarem até o
fim” não escaparão do julgamento final (p. 76).
O último capítulo versa sobre glorificação, o
momento quando o processo de salvação se completa na volta de Jesus. Para o apóstolo
Paulo, “o caráter e a vida cristã são essenciais para a futura glorificação.”
(p.81). Em sentido real, nós não apenas esperamos a glória para o futuro, mas já
usufruímos dela aqui mesmo (p. 82). As promessas de Deus não falharão com
aqueles que desde agora vivem em aliança com Ele, procurando manter-se em
santidade pela fé em Cristo, o Salvador (p. 90).
As reflexões de LaRondelle nos fazem meditar
sobre o plano completo e belo que Deus elaborou para nossa salvação. Ao mesmo
tempo, somos incitados a tomar parte ativa da salvação. Por último, vale
destacar que o autor nos mostra que, apesar de a salvação constituir-se um
processo, não precisamos chegar ao fim para descobrir qual será o resultado: a
vitória está assegurado aqueles que respondem ao convite do Salvador pela fé.
Além de ser um material de forte cunho
espiritual, que serve para reforçar a fé e levar a meditar no amor salvador de
Cristo, o livro é um excelente exemplo de que teologia de boa qualidade não
precisa ser inacessível e hermética. Por todos esses fatores, a obra ainda continua
essencial, mesmo passados mais de trinta anos que foi escrita. Altamente recomendável
para todos, desde cristãos recém-conversos, a pessoas que tem uma fé mais
madura.
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
OPORTUNIDADES DEIXADAS...
Lentes
lentas e lamentos
O elefante vermelho assopra a chama
Que alguém lhe pôs na cauda. O elefante alça
A curvatura de marfim e exclama
Algo sobre uma dama a andar descalça.
A um fotógrafo causa pena a trama
E ele dá chocolate à mulher. Valsa
Até perder a pose esparsa a dama
E se despede, pois lhe espera a balsa.
Com sua lente em mãos, ele a retrata
Sob o céu turvo e as águas na cor prata,
E o aperto da saudade e perda vem.
O elefante sumia aos poucos, mas
Como anjo que era, ainda foi capaz
De ao idoso dizer: “Não foste também?”
Leia também:
CRISE NO MARANHÃO: ABSURDOS DO BRASIL
Por um período curto (mas muito realizador)
trabalhei no Maranhão, justamente na capital São Luís. Assim, me vejo na
obrigação de me solidarizar com a onda de críticas e protestos pacíficos contra
a família que tem governado o estado há décadas. O nepotismo no Maranhão nos
remete ao coronelismo e aos clãs medievais. É criminoso e imoral. Oro para que
mais pessoas se engajem na luta ideológica que leve à solução final de toda a
situação.
AJUSTE SEU GOSTO À MÚSICA SACRA
A música tem ocupado as horas que
deviam ser devotadas à oração. A música é o ídolo adorado por muitos professos
cristãos observadores do sábado. […] Jovens reúnem-se para cantar e, se bem que
cristãos professos, desonram frequentemente a Deus e sua fé por frívolas
conversas e a escolha que fazem da música. A música sacra não está em harmonia
com seus gostos. Minha atenção foi dirigida aos positivos ensinos da Palavra de
Deus, que haviam sido passados por alto. No juízo todas essas palavras da
Inspiração hão de condenar os que lhes não deram ouvidos.
Ellen G. White, Mensagem aos jovens, p. 295-296.
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
POR QUE O NEO-ATEÍSMO CRESCE
Veja também:
Estudos bíblicos universitários 1
Estudos bíblicos universitários 2
Estudos bíblicos universitários 3
Estudos bíblicos universitários 4
EX-PASTOR ADVENTISTA, RYAN-BEL SE DIZ ATEU
Depois de declarar que abandonou seus
empregos ligados ao exercício da fé para "não crer em Deus", o
ex-pastor adventista e educador religioso Ryan Bell começou a receber milhares
de doações de ateus para continuar com sua causa.
Bell
pretende experimentar um ano vivendo como ateu, e ao publicar no blog de seu
projeto Ano Sem Deus (Year Without God)
que perderia suas economias, recebeu o apoio do bloguista ateu Hemant Mehta que
criou um site para arrecadar doações, onde já reuniu cerca de 17 mil dólares.
Apesar do
ateísmo do ex-pastor estar previsto para acabar em um ano, Mehta relata que
admira sua atitude, pois é um meio de mudar a visão negativa em torno do
ateísmo e algo digno de apoio "mesmo que ele decida que a não-crença não
serve para ele", avalia.
Entre as
mensagens deixadas na página de doações, muitos afirmam que Ryan Bell não deve
ser julgado por sua iniciativa, por pensarem que todos têm direito de efetuar
uma sondagem sobre aquilo que crê e ver sua real conveniência.
O
afastamento do pastor de sua crença teve início por conta de sua dificuldade em
compreender o tratamento dado pela Igreja Adventista aos homossexuais e às
mulheres, postura que aos poucos conduziu sua saída da congregação.
Agora ele
pretende passar um ano sem reconhecer a existência de Deus, para observar como
é o raciocínio dos ateus. No entanto, apesar de ter recebido muito apoio,
também obteve um alerta de Ro Os, um amigo do ex-pastor, que apontou algumas
armadilhas que podem surgir em seu projeto.
Além de
questionar a imagem negativa que Bell tem imposto sobre os cristãos, como se a
igreja só servisse para contrariar o ex-pastor, Ro Os afirma que teme que o
amigo sirva como garoto-propaganda de uma guerra cultural entre ateus e
cristãos, com uma visão distorcida e marginalizada do que cada classe
representa de verdade.
Fonte: ChristianPost
Eu acho
curiosa essa postura e, ainda mais curioso, o motivo alegado para isso, a
saber, a revolta contra o modo como igreja encara a homossexualidade. Para mim isso reflete uma
capitulação diante da cultura, como formadora de pressupostos - "se (a) as
pessoas têm o direito de seguir determinadas tendências, seja por escolha ou
natureza, but (b) the church as impede de viver como desejam, então (c) a
igreja é preconceituosa." O problema da primeira sentença estaria nos
fatores que determinam a moralidade. Seriam apenas aspectos culturais (sujeito
à mudança das eras) ou uma revelação transcendente, de um Ser acima da
transitoriedade de nossas opiniões? Creio que a racionalidade de cada postura,
mesmo que há princípio seja a mesma (em termos de ponto de partida), pode ser avaliada por suas implicações, não mensurando aquela que se acha mais
disseminada e conformada com o zeitgeist atual.
(colaborou: Gilberto Theiss)
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sábado, 11 de janeiro de 2014
MATE O ORGULHO (E A SI MESMO!)
Morrer pelo abandono de posturas
Acariciadas desde que eu existo,
Fazendo viver sobre elas o Cristo,
Viver contra elas mesmo, as quais, obscuras
Tem de ser apagadas, em rupturas
Frequentes, incansáveis, haja visto
O assédio do mal vir quando o resisto,
Um assédio que testa as criaturas
Pelos seu egoísmo disfarçado
(camadas de argila onde o rosto sofre),
E, às vezes, o assédio acha o meu agrado,
De quem não o quer morto e nem quer morte
Do orgulho aliado à carne que lhe é cofre,
Pois mata-lo é matá-la, à carne. Ao norte!
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
ANIMAIS SOFREM PARA VOCÊ SE ALIMENTAR!
O vídeo
que compartilho aqui é chocante e brutal, mas leva à reflexão. Assista com
senso crítico. Não penso que a principal razão para abstinência de alimento
cárneo seja a preservação da integridade dos animais (em face do abatimento
cruel em seu modus operandi).
Acredito que o pecado não seja abater o animal ou comer carne em si (embora eu
não coma há quase 18 anos). Entretanto, é duvidoso, de um ponto de vista ético,
ser conivente com o modo como isso é feito. No mais, a razão principal para ser
vegetariano se encontra em uma decisão consciente de voltar à dieta original
(Gn 1) e nos consequentes benefícios espirituais (Ellen G. White, Temperança, p. 14). Dito isso, aperte o play!
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
ELE MERECIA ISSO?
Olhe para esse
exemplo. A barba esverdeava no rosto esquálido. Olhos esbugalhados, ouvindo
cítaras alegres ou alaúdes festivos – sons de um mundo que ria enquanto sua
crença era pisoteada. Você consegue ler a linha de dúvida insinuando-se em sua
testa franzina? Consegue distinguir a boca balbuciar a prece sentida,
desconjuntada? Esse é um homem confuso, questionando seu Deus sobre até quando
ele terá de suportar a prova, sem aparente socorro. Tudo lhe parece injusto,
cruel e desnecessário. Por que isso? E por que com ele?
Você não se enganou.
Esse é mesmo João Batista!
Incrível, não é? Há
pouco ele estava pregando no rio, estufando o peito para desafiar a hipocrisia
dos religiosos. Seus cabelos respingando a água do Jordão pareciam cobertos de
cristais gloriosos – que dia! Fora o batismo de Jesus, o alvo da missão de
João.
João agira como uma
seta de neon que indicava o Messias. Ele o batizara. Apresentara-o ao povo.
Direcionara seus discípulos a Cristo. Afinal, João era a voz do deserto, o
alto-falante do céu. Suas convicções? Mais claras do que a do mais bem sucedido
empresário. Se uma revista de empreendedores fizesse uma matéria sobre a
importância de manter o foco, deveria entrevistá-lo! João sabia quem era e não
admitiu que o confundissem com o Messias (embora, sob uma ótica mundana isso
fosse vantajoso).
E o que foi feito
desse pilar da fé? O João de tantas certezas ficou reduzido ao João que duvida
(Mt 11:3). Leia com cautela suas palavras:
Quando ele
ouviu falar do que jesus estava fazendo, enviou seus próprios discípulos para
perguntar: “Você é quem estávamos esperando ou temos de continuar esperando?” (The Message)
Sei o que você está
pensando: nem parece o mesmo João. Ele, quem arrebanhou pessoas para Cristo,
expressou incerteza quanto a Sua identidade messiânica. A bússola de João
perdera o magnetismo. Sem foco – semelhante a muitos jogadores de futebol, que
depois de carreiras estelares em clubes europeus, voltam a jogar no Brasil mais
preocupados em participar de festas e manter contratos comerciais lucrativos do
que em recuperar a forma física.
Isso significa que
João fosse superficial? Não creio se trate disso. Muitos mártires do passado
experimentaram o mesmo. Dúvida, medo, a tentação de abjurar de sua fé. Alguns
até o fizeram e, depois, arrependeram-se amargamente, voltando a professar sua
crença na doutrina do evangelho com tal veemência que foram levados ao
sacrifício.
Deus distingue um
coração que luta sinceramente de outro que não suporta as provas, por falta de
alicerce. Na hora mais escura, a luz invisível é percebida quando a fé
persistente prevalece. Aquela era a escuridão do Batista.
E quanto a nós? Que
temos cultivado em nossa experiência? O cristianismo de momento pode ser
atrativo e estimulante. Todavia, a questão é quanto ele dura. Na hora mais
escura, de que ele nos aproveitará? Sem o exercício de fé constante e madura, o
menor sopro assumirá proporções ciclônicas!
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
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