O 14º Dalai Lama, perto de completar 74 anos, se preocupa com a escolha de seu sucessor, em um momento delicado para uma sucessão política.
O Dalai Lama falou que pode reinventar a prática histórica e cultural e escolher sua reencarnação antes de sua morte, o melhor para salvaguardar seu povo exilado. A escolha deste, que é o 14º Dalai Lama foi feita após a morte de seu antecessor, em um ritual místico.
O Dalai Lama falou que pode reinventar a prática histórica e cultural e escolher sua reencarnação antes de sua morte, o melhor para salvaguardar seu povo exilado. A escolha deste, que é o 14º Dalai Lama foi feita após a morte de seu antecessor, em um ritual místico.
Tanto para seus seguidores quanto para os leigos no assunto, as dúvidas sobre o método proposto por Dalai Lama aumentaram. Poderia uma pessoa, mesmo um budista tão evoluído como o Dalai Lama, escolher sua reencarnação? Além disso, alterar a antiga forma de procura pela encarnação do Dalai Lama, na qual sacerdotes buscam presságios, poderia minar a legitimidade de seu sucessor.
O atual Dalai lama possui carisma, habilidade literária e influência no meio artístico. A discussão sobre sua sucessão gavita em torno do conceito de reencarnação, processo pelo qual a alma de alguém que morreu tem a oportuindade de voltar ao mundo dos vivos em uma nova pessoa, com o objetivo de se aperfeiçoar. Biblicamente falando, a reencarnação é impossibilidade; isso porque a morte acontece apenas uma vez, seguida pelo juízo (Hb. 9:27). Tampouco é possível a comunicação entre vivos e mortos (Ec. 9:5,6 e 10). Resta àqueles que morreram aguardarem a ressurreição (I Ts. 4:15-18). Logo, o Dalai não reencarna nem agora, nem depois...
2 comentários:
Bem Douglas,
Aqui entramos no subjetivismo das crenças.
Para o budismo tibetano ou qualquer outro budismo, os homens reencarnam até a perfeição do espírito.
Para a bíblia esta hipótese é afastada.
Mas quem dizer quem tem razão? Não dá para saber.
Assim, usar a bíblia para refutar o budismo (seu conteúdo está no evangelho de Buda e nos escritos de demais Budas) é o mesmo que usar as lendas da crença inuit para refutar o corão islâmico e usar os vedas do hinduísmo para refutar o torá do judaísmo, ou seja, está errado.
Ambas as crenças se encontram em sistemas diferentes e não sincretizados. Assim, cada qual deverá ser tratada dentro de seu próprio sistema.
O que é uma verdade para vc e o seu sistema de crenças (juízo final, impossibilidade de vivos e mortos se comunicarem, Adão e Eva, deus, Jesus, etc) para o budista é uma concepção falsa e inaceitável.
Assim, Douglas ao criticar os dogmas de uma crença faça dentro do sistema desta crença e não usando outra forma de dogmatismo para fazê-lo.
Dentro de outros sistemas religiosos há muitas formas que tornam o cristianismo, seu conteúdo e sua dogmática algo inaceitável.
Logo, não é possível estabelecer parâmetros para se dizer quem tem razão. Ambas as crenças ora analisadas como outra qualquer, não são frutos de lógica filosófica ou ciência para dizer quem está certo.
O que é verdade incontestável para um, não passa de uma piada de mau gosto para o outro.
Elyson,
Cada crença é julgada pelo seu valor intrínseco e sua correspondência com a realidade.
No caso da postagem, fiz uma análise para esclarecer que a reencarnação se relaciona com o Budismo e religiões orientais, embora muitos cristãos acreditem nessa doutrina. Como bem assinalou o teólogo Oscar Culman (um dos maiores do séc. XX), reencarnação e ressurreição são doutrinas mutuamente excludentes.
Um bokm sábado e um abraço!
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