Cai.
A abóboda desfia,
Numa tensão tenaz e rústica,
Como
Fíbula delicada,
Com aspecto de diamante
– Cisco,
Pó composto de nada,
Descendente do atelier.
Caem
Da fístula de ínias núbilas.
Fundem-se às auroreais costuras.
Feéricos,
Giram agora os gonzos
Dos próprios portais atmosféricos.
Foi
Reaberto o celeiro.
Direto do torno da fúria,
Vêm
Fios tonais aos jorros
Do vermelhidão recitante,
Por
Raios e por rabiscos
Entrecortados salto em salto.
Com
Força de afronta, a frota
Disfarça o insular desabafo.
Caem:
São pontos de uma renda
Que belisca a aba de aço abaixo;
Deixam
A abside e entram no embate
– Promovem a guerra primeva.
Caem:
O orador arpinite
Diria com voz ininflexa
Desta
Monotonia com
Que dão cor aos olhos das ruas.
Passam
Inflexíveis e rígidos
Raios a ruir a atmosfera;
Quebram
Hastis, homilia ampla,
Crebra, imponente, paquidérmica!
Nova,
Tine a tonalidade
Na hemóide encenação que esbarra
Num
Limite: os bosques sentem
O gládio cerúleo ceder;
Várzeas
Não transbordam; dois sob
Um toldo perdem seu pretexto.
Dócil
Morre a enchente; operários
Retornam para o domicílio.
Cessa
O ímpeto de águas ímpares.
E agora, o que se vê? Findo, o ímpeto,
Sendo
Uma explosão volátil,
Deixa só o rastro da queda.
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