segunda-feira, 13 de julho de 2009

CRUZEIRO EM CORES

Veleja. À crosta d’água rompe um bando
De barbatanas. Sobre esse indivíduo
Fúmeo caleidoscópio observa quando
Sangrando singra o mar o globo ocíduo.

À encosta a nau dirige-se, indo a mando
Do Poeta de argonáutico resíduo.
Em crisópraso o glauco se tornando:
Brilha o nácar do céu, sôfrego e assíduo.



Beija a pele arenosa do nadir
O oleado casco e ancora, vendo a hulha
Da lua a outras praias invadir.

Na efervescente dança das faísca,
Aparecem, logo onde a onda marulha,
Sem burqas, rindo, mil pedras mouriscas.

Um comentário:

☠ ĐΔŘҜ 34Ř3!€ ☠ *♥*Sellene♰ disse...

Nuss q lindoooo...foi vc qm escreveu???
obrigado pelo email...
bjos..boas ferias, e q DEUS te abençõe...