Duas mulheres destruídas pela mesma revelação: a agente do FBI Erica Van Doren (Vera Farmiga) tem sua identidade revelada a público e seu nome envolvido em um escândalo que afeta o governo dos EUA. Paulatinamente, ela sofre a separação, perde a guarda do filha, é forçada a deixar a posição de leitora voluntária em uma escola, sem mencionar a perseguição insistente dos repórteres e a desconfiança da agência para a qual trabalha.
Rachel Armstrong (Kate Beckinsale), jornalista que escreveu a matéria-bomba, sofre a pressão do governo para revelar sua fonte. O procurador especial Patton Dubois (Matt Dilon) lhe pressiona de todas as formas, ameaçando mantê-la presa, acusada de trair seu país (uma vez que publicar informações confidenciais fora considerado crime desde uma decisão judicial de 1982). Rachel é presa, abandonado pelo esposo Ray (David Schwimmer, da série Friends), um autor de novelas. Ela se distancia do filho Timmy (Preston Bailey) e sua vida desmorona por completo, enquanto sua única esperança está no advogado legendário Alan Burnside (Alan Alda).
Essa sinopse de Faces da Verdade (originalmente Nothing but the Truth) diz pouco do drama pessoal construído em torno de dilemas morais, sobre a autonomia da liberdade de imprensa, a responsabilidade das autoridades de prestar contas à sociedade e acerca da integridade baseada em convicções pessoais.
Dirigido por Rod Lurie, o filme é bastante tenso e esgota as esperanças do espectador, ao colocar a situação revoltante a que Rachel é submetida. Num dos diálogos mais marcantes, o Dr. Burnside afirma, em seu discurso no tribunal: “Eu disse a ela que estava defendo sua pessoa e não um princípio; mas a verdade é que para uma grande pessoa não há diferença entre o princípio e a pessoa.”
Viver para encarnar um princípio, no caso do filme, o próprio princípio da democracia, é uma norma exaltada pelo desenrolar da ação, que a coloca como basilar para a sociedade americana. Aliás, o filme se diz baseado em fatos reais. O ataque à Venezuela, que acontece na história, havia sido desnecessário, pois o relatório da agente Erica mostrara que o país sul-americano não tivera nenhuma responsabilidade em um recente atentado aos EUA. Dá para perceber, trocando-se alguns nomes, quão preocupados parecem estar os americanos com sua própria liberdade de opinião numa época em que a luta contra o terrorista tem gerado um discurso perigosamente unilateral.
Rachel Armstrong (Kate Beckinsale), jornalista que escreveu a matéria-bomba, sofre a pressão do governo para revelar sua fonte. O procurador especial Patton Dubois (Matt Dilon) lhe pressiona de todas as formas, ameaçando mantê-la presa, acusada de trair seu país (uma vez que publicar informações confidenciais fora considerado crime desde uma decisão judicial de 1982). Rachel é presa, abandonado pelo esposo Ray (David Schwimmer, da série Friends), um autor de novelas. Ela se distancia do filho Timmy (Preston Bailey) e sua vida desmorona por completo, enquanto sua única esperança está no advogado legendário Alan Burnside (Alan Alda).
Essa sinopse de Faces da Verdade (originalmente Nothing but the Truth) diz pouco do drama pessoal construído em torno de dilemas morais, sobre a autonomia da liberdade de imprensa, a responsabilidade das autoridades de prestar contas à sociedade e acerca da integridade baseada em convicções pessoais.
Dirigido por Rod Lurie, o filme é bastante tenso e esgota as esperanças do espectador, ao colocar a situação revoltante a que Rachel é submetida. Num dos diálogos mais marcantes, o Dr. Burnside afirma, em seu discurso no tribunal: “Eu disse a ela que estava defendo sua pessoa e não um princípio; mas a verdade é que para uma grande pessoa não há diferença entre o princípio e a pessoa.”
Viver para encarnar um princípio, no caso do filme, o próprio princípio da democracia, é uma norma exaltada pelo desenrolar da ação, que a coloca como basilar para a sociedade americana. Aliás, o filme se diz baseado em fatos reais. O ataque à Venezuela, que acontece na história, havia sido desnecessário, pois o relatório da agente Erica mostrara que o país sul-americano não tivera nenhuma responsabilidade em um recente atentado aos EUA. Dá para perceber, trocando-se alguns nomes, quão preocupados parecem estar os americanos com sua própria liberdade de opinião numa época em que a luta contra o terrorista tem gerado um discurso perigosamente unilateral.
2 comentários:
hey, professor, finalmente achei seu blog! \o
Rebeldias à parte, continua bom e interessante como sempre! (y) =D
(tirando, claro, os textos em que os pobres dos alunos têm de comentar... uaheahuehaehau) ;D
Já está na minha lista de blogs, continue assim. ^^
Weber, Gabriella.
respondendo a pergunta-titulo vale apena sofrer tudo pela verdade.
johann pool amorim
iacs 70ta
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