Ashton Kutcher está fazendo sua parte para manter o público de Two and Half Men (dois homens e meio, em tradução livre). A série fez enorme barulho, atingindo o topo da popularidade nos EUA. Grande parte do sucesso se deveu ao papel do ator Charlie Sheen. Na série, ele era Charlie Harper, um solteirão que tinha uma vida amoroso bem, digamos, movimentada. Seu hedonismo mau-caráter era apresentado de forma charmosa e incorrigível (razão pela qual eu decidi não assistir a série, após assistir a um episódio).
O problema é que a arte imita a vida. Charlie (Sheen) era Charlie (Harper) dentro e forma dos estúdios. Após escândalos com drogas e brigas estrondosas com os produtores, o ator foi despedido. Nem por isso deixou de ser Charlie. Virou uma metralhadora rotatória, disparando críticas amargas e infantis. Entrou para o twitter, conseguindo milhões de seguidores em período Record. Permaneceu falastrão e mulherengo, um misógino cínico e arrogante.
Nesse fogo cerrado, Ashton Kutcher pousou de para-quedas na série, para substituir Sheen, não fazendo o mesmo papel. Na atual temporada de Two and Half Men, Charlie Harper morreu e seu irmão Alan conhece um bilionário Walden Schmidt (papel de Kutcher), que compra a mansão e passa a conviver com ele e seu filho. O maior mérito da nova temporada, segundo os críticos, está no fato de Kutcher não emular o papel de Charlie Sheen. Pelo menos, na série.
O problema é que a arte imita a vida. Fora das telas, o ator Ashton Kutcher passa por uma crise conjugal. Casado com a beldade Demi Moore, o ator estaria vivendo uma crise conjugal. Efetivamente, nada de novo em casos como esse: rumores de traição, a suposta amante fazendo denúnicas picantes pela imprensa, os “flagras” dos paparazzi, etc. Demi Moore e Ashton Kutcher estariam até fazendo aconselhamento familiar na cabala (!), doutrina religiosa seguida por ambos.
Assim, até é possível entender o título da série Two and Half Men: o “meio homem” talvez se apliquem melhor ao hedonista Charlie Sheen e seu substituto, Ashton Kutcher; afinal, nenhum homem “inteiro” perderia tempo com uma busca infantil pelo prazer ou com a imatura infidelidade conjugal…
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