Eu era pequeno quando ouvi a promessa do então candidato Fernando Collor de Melo. Entre outras lorotas, ele disse que acabaria com os marajás. Decerto, não queria concorrência…
Além da vida de gastança (com o dinheiro público) dos políticos, a sociedade tem de conviver com outro parasita: o líder evangélico. Vamos ser mais específicos (afinal, eu também sou líder evangélico e, na melhor das hipóteses, apenas pago minhas contas com alguma sobra).
Estamos falando dos líderes neopentecostais. Suas denominações são construídas em torno de seu carisma. Enquanto o mundo empresarial redescobriu a liderança servil, as igrejas vivem a ditadura carismática. Costuma brincar: se alguém faz curso superior de teologia, pode ser pastor. Mas se não estudar e gritar mais alto, talvez chegue a apóstolo.
No site da revista Veja, mais uma notícia vergonhosa: o bispo Edir Macedo e congêneres tiverem passaporte diplomáticos renovados pelo Itamaraty. Religiosos católicos já possuíam (injustificadamente) essa regalia. Agora, como símbolo de seu status, líderes neopentecostais também.
Quem dera esses marajás da fé recebessem logo a recompensa por iludir o povo sincero! Mas o descrédito que eles trazem ao evangelho não ficará impune! (veja 2 Pe 2:12, 17-20).
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