(O santuário das montanhas)
Eclode a luz que O encontra às árvores somado
Desde que a madrugada erguera os lábios roxos
Sobre a cútis do céu. De espírito albardado
Sai, pondo em liberdade os cegos, mudos, coxos.
Desde que a madrugada erguera os lábios roxos
Sobre a cútis do céu. De espírito albardado
Sai, pondo em liberdade os cegos, mudos, coxos.
Do silêncio íntimo de uma alma sem pecado,
Flui para o Azul não som conturbado de mochos
Ou prece inócua, mas sim, do olho alobadado
A fé capaz de unir com Deus os laços frouxos.
Flui para o Azul não som conturbado de mochos
Ou prece inócua, mas sim, do olho alobadado
A fé capaz de unir com Deus os laços frouxos.
A voz que impelia ao anjo, em súplica é ouvida,
Comovendo à Amplidão. No algar da treva e drama,
Ora e entrega à Vontade Eterna a própria vida.
Comovendo à Amplidão. No algar da treva e drama,
Ora e entrega à Vontade Eterna a própria vida.
E o homem, que O fez vir do Céu a este escuro algar,
Cuja carência de entrega é maior, vai, busca e ama
Todo interesse egoísta alheio à dor de amar.
Cuja carência de entrega é maior, vai, busca e ama
Todo interesse egoísta alheio à dor de amar.
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