Os catalães deliram. A Europa reconhece que ele é melhor do que Pelé. Ronaldo se diz encantado com ele. Ronaldinho Gaúcho teria vibrado a cada gol dele contra o Arsenal – e foram quatro, em uma só partida! Tévez o escalou para sua “seleção ideal”. Zico reconhece que nunca (mesmo em seu auge) jogou como ele. Maradona delarou que ele chegará a ser o melhor de todos os tempos. Pelos quatro cantos do planeta, Lionel Messi é chamado de o novo deus da bola.
De fato, qualquer um que assistir aos lances de partidas recentes ficará estonteado. O argentino, campeão do mundial de clubes pelo Barcelona, é, como dizem, “de outro mundo”. Claro que amantes veteranos do futebol se lembrarão de outros craques, igualmente aclamados e reverenciados. Os próprios torcedores do Barça já foram devotos de Ronaldinho Gaúcho, a mesma divindade dentuça que hoje sofre com a iconoclastia do técnico Dunga.
Por outro lado, a tarefa de comparar o desempenho de jogadores de épocas diferentes soa como hercúlea. Mais justo seria comparar o jogador consigo mesmo. Thierry Henry, por exemplo, já encantou os gramados ingleses, mas hoje é mais conhecido pelas suas habilidades com a mão do que com as pernas. Mesmo atletas em grande fase dificilmente conseguem ser brilhantes e surpreender a cada jogo.
Mesmo Messi, a divindade da vez, revela seu lado drasticamente humano na condição que mais interessa aos brasileiros: jogando pela Seleção Argentina.
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3 comentários:
amigo, esta merecia ir para a página de esportes do Estadão. Será que vou ter que admitir que Messi joga mais do que jogaram Zico e Zidane, os melhores que vi jogar?
ah, sim. voltei pra dizer que o Messi joga muito, mas sem um craque como Xavi Hernandez no meio, não sei se o Barça seria tudo isso não. rsrs
Sem dúvida! Um craque excepcional jogando em um time excepcional!
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