segunda-feira, 31 de março de 2008
"VEJA O QUE LHE AGUARDA"
domingo, 30 de março de 2008
COSMÓLOGO LANÇA "TEOLOGIA DA CIÊNCIA"
O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus. Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.
Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido. Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.
sábado, 29 de março de 2008
OS OUTROS SÃO MEUS DEGRAUS - parte 3
Logo que eu e Noribel nos casamos, saímos do Rio Grande do Sul (manda a tradição que o casamento deve acontecer na cidade da noiva), fizemos a viagem para Gravatal e, depois de alguns românticos dias, fomos a São Paulo. Ali tivemos um dia estressante: localizamos as coisas que meu sogro enviara por encomenda, retiramos alguns dos presentes de casamento em uma loja e escolhemos as fotos para o álbum de casamento. Depois desta maratona, alugamos uma vã, a fim de levar nossas bagagens (que não eram poucas) para o terminal rodoviário da Barra Funda.
Embora tenha sido hilário o modo como desembarcamos a bagagem da vã para a plataforma de embarque, ocuparia muito tempo contar esta parte da história. Basta que se diga que, depois de muita correria, já estávamos esperando o ônibus que em aproximadamente vinte e quatro horas nos levaria à Corumbá (MS), nosso primeiro local de trabalho.
sexta-feira, 28 de março de 2008
FILME LANÇADO NA HOLANDA OFENDE OS MUÇULMANOS
Depois da legenda "a Holanda no futuro?", o filme mostra homossexuais sendo executados, crianças com rostos ensagüentados, mulheres apedrejadas e mutilação genital. Fitna acaba com uma caricatura do profeta Maomé com uma bomba sob o turbante - a mesma publicada num jornal dinamarquês em 2006, que provocou protestos em todo o mundo islâmico.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, se mostrou "orgulhoso" da forma "digna" com a qual os muçulmanos na Holanda reagiram à exibição do filme, mas não descartou que a situação possa sofrer modificação. Balkenende elogiou a atitude de seu governo que, antecipadamente, intensificou seus contatos diplomáticos com países islâmicos e se distanciou das opiniões de Wilders sobre o islã. Pouco depois de o deputado holandês disponibilizar Fitna - que significa caos ou confronto, em árabe - na internet, o chefe de governo rejeitou a visão do parlamentar de "equiparar o islã a atos violentos".
"Acho que foi muito bom que tenhamos nos preparado para a divulgação do filme e as reações moderadas se devem também a que estivemos meses trabalhando nisso", ressaltou nesta sexta-feira a ministra de Interior, Guusje ter Horst, que destacou que a situação na Holanda é de "absoluta calma". A exibição do curta-metragem preocupava as autoridades holandesas, que temiam que aparecessem imagens como a de o Corão sendo queimado ou rasgado, o que significaria uma ofensa para os muçulmanos.
Respostas
A principal resposta da comunidade muçulmana holandesa - formada em 21% por turcos e em 19% por marroquinos - foi anunciar que entraria com ações judiciais contra Wilders. Em resposta a um processo apresentado pela Federação Islamita Holandesa (NIF) antes da exibição do filme, um juizado de Haia se pronunciará em 7 de abril sobre as idéias de Wilders em relação aos muçulmanos.
As reações mais negativas ao Fitna vieram do Irã, onde foi pedido que o filme saia do ar, assim como da Indonésia, que qualificou o documentário de "racista", e da Jordânia, onde alguns veículos de comunicação iniciarão uma campanha de boicote aos produtos holandeses. Nesta sexta-feira, a Federação de Muçulmanos Turcos na Holanda antecipou que entrará com um processo de urgência para pedir uma multa de 5 mil euros a Wilders que será aplicada cada vez que se ele se referir ao Corão como um livro fascista.
O presidente da Cúpula Nacional de Marroquinos holandeses, Mohammed Rabbae, disse que estuda denunciar o deputado por dizer que o islã quer destruir a civilização ocidental. Segundo Rabbae, esta "mensagem não só semeia medo, mas também ódio", e acrescentou que "Wilders manipulou o Corão em seu filme." O Conselho da Europa também condenou o curta, alegando que é uma "manipulação que explora a ignorância, o preconceito e o medo, fazendo o jogo dos extremistas."
quinta-feira, 27 de março de 2008
WORSHIP, O MERCADO E OS ADVENTISTAS: SINAIS DO TEMPO
O falecido pastor Feyerabend certamente tratava do Worship: canções simples, com poucas frases musicais, repetidas até a exaustão, produzindo uma espécie de clímax, à medida que o acompanhamento rítmico vai aumentando, e depois segue até que fique mais suave. O efeito é quase hipnótico.
Muitas denominações evangélicas brasileiras (pentecostais e protestantes) fizeram versões ou adotaram o estilo dos worships americanos. E essa realidade começa a ser refletida no mercado fonográfico.
Em recente matéria publicada no Jornal de Santa Catarina, avalia-se o poder de influência dos artistas cristãos e seus worships tupiniquins. A matéria informa que a popular Aline barros teve uma de suas músicas, “recomeçar”, incluída na trilha sonora da novela global “Duas Caras”. Adiante, se diz que a “ variedade de ritmos explorados pelo mercado gospel também é um atrativo para o público. Chamadas de louvor congregacional, estas músicas aproximaram as canções evangélicas das gravadoras."[1]
Como denominação, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) não fica incólume à revolução musical evangélica. Cantores como Luiz Cláudio e o Ministério de Louvor (conhecido pelo hit “Toque minhas mãos”) já trouxeram a linguagem emocional dos worships para nossas congregações.[2] Mais recentemente, o Ministério Nova Semente, pertencente à Associação Paulistana da IASD, tem dividido opiniões ao propor uma “adoração contemporânea” para atingir as pessoas de mente secularizada.[3]
O jornalista Fernando Torres, analisando o CD “No teu altar”, da cantora Melissa Barcelos, fala acertadamente da “[…] presença de guitarras na base e na característica repetição de frase”, referindo-se, em especial, à canção “Ouço Tua voz” como sendo “praticamente um mantra”.[4]
À exemplo dos adventistas, mesmo denominações de forte tradição protestante, estão substituindo as músicas congregacionais dos antigos hinários (que seguem uma tradição que remonta aos corais luteranos, aos salmos puritanos e aos hinos tradicionais americanos) por música simples, ritmada e de caráter repetitivo.
“ – Nos últimos quatro anos, o louvor congregacional [em sua nova versão, inspirada nos worships] virou uma tendência dentro do mercado fonográfico gospel – avalia Milena Pinho, a gerente de vendas do grupo MK, empresa formada por mídias que atuam no segmento evangélico em âmbito nacional há 20 anos."
[2] Já tive a oportunidade de usar tais exemplos no artigo “Shows cristãos: culto, entretenimento ou mundanismo?”, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/07/shows-cristos-culto-entretenimento-ou.html.
[3] Esse raciocínio, embora convincente na aparência, destoa da orientação (que os adventistas professam aceitar) encontrada em Ellen White, “Evangelismo”, p. 508, também citado em Douglas Reis, “A Música sacra dentro da cosmovisão adventista: interpretando e aplicando conceitos de Ellen White – Parte 1”, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/09/msica-sacra-dentro-da-cosmoviso.html.
[4] Fernando Torres, em uma das seções da revista “Conexão JÁ”, edição de janeiro-março de 2008, p. 21.
quarta-feira, 26 de março de 2008
O SEGREDO DO FRACASSO (OU POR QUE RONALDINHO NÃO JOGA MAIS NADA?)
Agora, segundo o jornal espanhol Marca, o Barça estaria farto das noitadas do jogador brasileiro.[2] Outro jornal espanhol, o Sport, teria dito que há poucas chances de Ronaldinho defender a camisa azul-grená até 2010 (quando venceria seu contrato); para o clube, ou o jogador mudaria seu comportamento de maneira radical ou se veria obrigado a deixar o time. Isso porque Ronaldinho “passou a ser filmado e fotografado pela imprensa espanhola em discotecas na cidade balneária de Sitges, onde mora, a 20 quilômetros de Barcelona (onde vivia Romário quando atuava no clube)" [3].
O caminho encontrado pelo Barça é negociar o passe do ex-craque com a Inter de Milão, possivelmente até o meio do ano. As informações garantem que o “ Barcelona não dificultará a negociação, que deverá ser fechada por 60 milhões de euros, aproximadamente R$ 162 milhões. O Barça teria pedido a inclusão do goleiro Júlio César no acordo, mas o presidente Massimo Moratti teria recusado a proposta, aumentando o valor oferecido pelo meia.”[4] De qualquer forma, será outra negociação milionário do mundo do futebol.
O mais triste dessa história é que a carreira de um dos jogadores mais habilidosos da atualidade está escorrendo pelo ralo por causa da gandaia. Usando metaforicamente o preparo dos atletas de seu tempo, o apóstolo Paulo afirma que “[…] se um atleta lutar nos jogos públicos, não será coroado se não lutar legitimamente.” (II Timóteo 2:5); claro que todo jogo tem suas regras e quem se submete a elas deve estar consciente de seu próprio preparo e condições físicas para o esporte.
Também é de se pensar que o cuidado com o nosso corpo, criado por Deus e dado a nós para que cuidemos dele, precisa ser encarado como uma responsabilidade sagrada (I Coríntios 10:31). Esportistas ou não, todos devemos respeitar a verdade de que nossos corpos são santuário de Deus – e que o próprio Senhor pedirá contas do uso que fizermos de nosso corpo (I Coríntios 6:18-20).
[1] Revista placar, mês de Fevereiro, edição 1316. A matéria está disponível on-line: http://placar.abril.com.br/materias/1315_ronaldinho/ .
[2] “El Barça se harta de las noches de Ronaldinho”, disponível em http://www.marca.com/edicion/marca/futbol/1a_division/barcelona/es/desarrollo/1104286.html.
[3] “Barcelona quer saída de Ronaldinho, dizem jornais espanhóis”, disponível em http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp146103,0.htm.
[4] “Ronaldinho perto do Inter, diz site”, disponível em http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL362627-1305,00.html.
A DIFERENÇA ENTRE GANHAR UM SALÁRIO E RECEBER UM PRESENTE
“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23
É seu aniversário, os convidados estão chegando. Cada um trazendo caixas coloridas ou embrulhos envoltos em papel para presente. Há laços de fitas, grandes e pequenos. Os presentes chegam às suas mãos com cartõezinhos cheios de mensagens carinhosas. Você não fez nada e nem deve pagar pelo que ganhar (imagine alguém pagar por um presente de aniversário!)
Chega o fim de mês. Depois de trabalhar, acordando cedo todo dia, pegando ônibus, metrô, enfrentando filas, pressão do chefe, a rotina estressante, finalmente – ufa – você receberá seu salário. Não será nenhum favor que a empresa fará por você, pois você trabalhou e merece o seu salário.
Espiritualmente, as pessoas trabalham para o pecado. E ele é um bom pagador, manda o salário sempre em dia; acontece que esse salário ninguém quer receber – “o salário do pecado é a morte”!
O versículo não termina aí (ainda bem!). Ele diz qual é o salário que Deus nos dá, certo? Errado! “O dom [presente] gratuito de Deus é a vida eterna.” Viu a diferença? O pecado nos dá a morte que merecemos (salário) enquanto aqueles que acreditam em Deus recebem um presente (que não merecem): a vida eterna. O que você prefere ganhar – o salário do pecado ou o presente de Deus?
terça-feira, 25 de março de 2008
GTA VOLTA PARA DETONAR (COM A MORAL)
CELULARES PERMITEM VISUALIZAR FAMILIARES MORTOS
Num país imerso em tecnologia, os códigos de barra em preto e branco já são amplamente usados para carregar mapas em aparelhos celulares e costumam ser impressos em cartões de negócios e cardápios de restaurantes.
A Ishinokoe, uma empresa japonesa que fabrica lápides, irá colocar os códigos atrás de um compartimento lacrável no túmulo, para que somente os parentes com uma chave possam fazer a identificação.
A idéia é criar um túmulo que não seja apenas um local para armazenar os restos mortais do indivíduo, mas um lugar para honrar o falecido, afirmou a empresa em nota à imprensa.
Usando as telas dos celulares, os parentes podem acrescentar e ver diferentes itens que refletem a vida daquele que se foi, como fotos de épocas festivas.
Foto demonstrativa que os familiares poderão visualizar a partir de seus celulares(disponível no site da empresa)
As lápides irão à venda no mês que vem e custarão cerca de um milhão de ienes (cerca de 10 mil dólares).
E aqueles que negligenciam suas obrigações familiares devem ser avisados -- o código permitirá que outros parentes vejam uma lista de pessoas que visitaram o túmulo recentemente.
Para aqueles que sentem falta de seus entes queridos, a nova tecnologia (apesar de cara) poderá proporcionar momentos de conforto. E não é errado cultivar lembranças de pessoas que já nos deixaram, desde que se entenda que, biblicamente, essas pessoas que amávamos não podem se comunicar conosco e que o destino delas, juízo ou recompensa, já está decidido (Eclesiastes 9:5,6 e 10; Hebreus 9:27). Ao mesmo tempo, temos a esperança de rever não a imagem dessas pessoas, mas elas mesmas, vivas novamente, quando Cristo voltar ao nosso mundo. Esta a solução, muito além de qualquer realização tecnológica, só poderia ser oferecida por um Deus Todo-Poderoso.
segunda-feira, 24 de março de 2008
OS OUTROS SÃO MEUS DEGRAUS - parte 2
A cidade de Siquém recebe muitas menções na Literatura bíblica. Simeão e Levi saquearam o lugar, em vingança contra um príncipe homônimo, que violentará Diná, irmã deles (cf.: Gên. 34:25 e segs.; 48.22). Após o Êxodo, Siquém aparece como pertencendo aos levitas, ao mesmo tempo em que se tornara cidade de refúgio (Jos. 20:7; 21:21). “Na correspondência de Tell-el-Amarna, Siquém anda aliada com os habirus”, semitas e, portanto, parentes dos israelitas. O local onde se recitou bênçãos e maldições, diante dos montes Ebal e Gerizim, tinha por vértice a cidade de Siquém (Jos. 8:30 em diante); por causa de sua localização entre os montes, surgiu o nome Siquém (“ombro”). Séculos mais tarde, os samaritanos iriam fazer de Siquém sua cidade santa – de fato, até os nossos dias há samaritanos na região (mais precisamente na moderna Nablus).[2]Valendo-se de seu grau de parentesco com os habitantes de Siquém, Abimeleque apelou a eles, no sentido de que o constituíssem seu rei. A narrativa bíblica não mostra as relações familiares de Abimeleque com bons olhos – e essa primeira referência em sua fase adulta não foge à regra. O filho esquecido de Gideão lembra-se de seus parentes apenas para usá-los contra seus setenta meio-irmãos. Sua ambição o levava a dividir membros de sua família para conseguir alcançar seus propósitos.
Em nossos dias, ficamos chocados ao nos deparar com denúncias como as envolveram a empresária Silvia Calabresi, acusada de torturar uma menina de doze anos; a criança, que estava amordaçada e presa por correntes quando encontrada no apartamento de Sílvia, ainda contou como um alicate era usado nas sessões de tortura. Até o presente, já houveram duas denúncias feitas contra a empresária.[3] Porém, esta não é a única forma de maltratar uma criança.
Quantos lares não se tornam ambientes satânicos porque seus membros são envolvidos nos desgastantes embates entre os cônjuges? Muitas vezes a atmosfera familiar, ainda que não inclua violência física, certamente transborda de violência emocional…
Fora do lar, existem outros conflitos que envolvem os laços sanguíneos. Quantas igrejas não se dividem porque seus líderes se aproveitam de sua influência e dos próprios laços de família para manterem o poder?
É justo usar a família por causa de seus sonhos distorcidos e valores perversos? A resposta parece óbvia: de forma alguma!
[1] Comentário Bíblico Moody, contido no CD-Room “Biblioteca Teológica vol. 3”.
[2] Informações extraídas de “O Novo Comentário da Bíblia”, contido em “Biblioteca Teológica vol. 3”.
[3] Apesar de ser uma notícia veinculada por diversos veículos, consultei espelciamente a matéria “Covardia e maus-tratos”, disponível em http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0,,AA1676000-3682,00-COVARDIA+E+MAUSTRATOS.html.
domingo, 23 de março de 2008
OS OUTROS SÃO MEUS DEGRAUS - parte 1
1. Não faça da busca pelo poder uma muleta para a auto-estima.
“Sua concubina [de Gideão], que morava em Siquém, também lhe deu um filho, a quem ele deu o nome de Abimeleque." Juízes 8:31.
Crescendo sem uma estrutura familiar, e sendo hostilizado pelos filhos legítimos de seu pai, Abimeleque deve ter passado por inúmeros momentos de solidão e sentimento de rejeição. Todas essas condições contribuíram para que ele desenvolvesse um possível “complexo de inferioridade”; vemos que Abimeleque, já adulto, tenta compensar seu complexo correndo atrás do trono.
Não raro a demanda pelo poder é um disfarce para algo mais sério, abrigado no íntimo de nossa personalidade – talvez a falta de aceitação por parte dos pais na infância, o conceito de desvalia incutido desde muito cedo, a falta de entendimento conjugal, relacionamentos frustrados, entre outros fatores.
No horizonte de maus momentos decorrentes de complexos, surge o status. Sua chegada tem a delicadeza de uma brisa. Sutilmente ele se arrasta sob os lençóis até nos envolver, penetrando em nossos sonhos. Passamos a desejá-lo. Vivemos em função dele. E nem sequer o percebemos nos afetando.
Por ocasião da semana da Páscoa, participei da programação de uma igreja na cidade onde moro. Ao voltar, eu e Noribel, minha esposa, decidimos passar por um supermercado; apesar de ser um dos maiores da região, nunca havíamos feito compras ali.
Entramos, um movimento intenso, os dois tentando se encontrar entre corredores e gôndolas alienígenas. Já na fila do caixa, minha esposa começou a comentar comigo o que estivera refletindo em silêncio. Ela reparou como estamos presos a uma rotina: a mesma igreja, o mesmo local para fazer compras, o mesmo caminho de casa ao colégio (nosso local de trabalho). Acostumamo-nos com o tipo de pessoa que compõe as famílias dos alunos do colégio. É estranho ver outras pessoas, vestidas de uma maneira diferente. Ficamos como canários se mudando para um aquário.
Comparando a clientela do supermercado que visitávamos com o qual já nos acostumamos, pareciam habitantes de mundos opostos: as mesmas ali eram mais simples, de outras camadas sociais; apesar disso, os produtos tinham preços equivalentes em ambos os mercados! Enquanto caminhávamos para o carro, minha esposa ainda sentenciou: “A gente freqüenta sempre os mesmos lugares, vive num mundo fechado – e não quer se abrir para um outro mundo!”
A verdade percebida por Noribel diz respeito à nossa acomodação em virtude do status. Sustentamos uma impostura social, muitas vezes a custo de nosso não-envolvimento com outras pessoas, outras experiências, outros lugares. Forjamos um passaporte falso para o reino da fantasia. E tudo isso nos convence de que seremos felizes – nos isolando nos caprichos de um mundinho pré-montado. Nós nos contentamos com um sub-produto da realidade para mantermos o status.
Em muitas das vezes, fazemos uma associação inconsciente entre status e estima, como se houvesse uma dependência essencial da última em relação ao primeiro. Mas o status não é a viga que sustenta a estima numa personalidade equilibrada. Não precisamos ter ou parecer ou receber para ser. Abimeleque queria corrigir sua falta de aceitação punindo seus irmãos, ao mesmo tempo em que conseguia o poder. Como veremos, esse foi seu motivo para uma estratégia cruel, envolvendo politicagem, fraticídio e dominação baseada em tirania. Sem dúvida nenhuma, estágios bem avançados da fixação pelo status – e você, até que ponto seria capaz de ser levado pelo desejo de manter o status?
quinta-feira, 20 de março de 2008
FUTEBOL: ADORAÇÃO NACIONAL
quarta-feira, 19 de março de 2008
CÉTICO ATÉ O FIM
"Absolutamente nenhum ritual religioso, relacionado a qualquer fé religiosa, deve ser associado ao meu funeral."
Clarke já havia dito em uma entrevista que as religiões são "um mal necessário na infância de nossas espécies particulares".
O escritor morreu em decorrência de problemas respiratórios, de acordo com o seu agente Rohan de Silva. Seu funeral, privado, deve acontecer neste fim de semana no Sri Lanka, país que o britânico vive desde os anos 50.
As recomendações de Clarke sobre seu próprio funeral, que encontram paralelo no ceticismo de outro escritor, o brasileiríssimo Machado de Assis, não surpreendem; por um lado são coerentes: muitas pessoas desejam manter uma aparência religiosa por ocasião da morte, sem que tivessem uma experiência realmente espiritual ao longo na vida.
VIDA DESPERDIÇADA
O PERDÃO
O auto-conceito influi diretamente na capacidade que uma pessoa possua de perdoar. Somente é possível administrar o perdão quando se tem, digamos, saldo. Quem recebeu da Mão perfurada as gotas de sangue purificador é incapaz de considerar os outros como imperdoáveis; isto porque a consciência de sua falta pessoal não se esvaiu quando o Céu o pronunciou justo (sem mérito próprio).
Nenhum crime é tão grave quanto o do cristão, que sabe que deve a singeleza de sua respiração à misericordiosa obra da cruz – matamos o Cordeiro de Deus. Todo homem é indigno de reter de seu próximo aquilo que graciosamente obteve de Deus.
As questões morais ferrenhas, que exigem grande coragem e desprendimento, têm de ser compreendidas à luz do perdão factual de Deus. Não se deve ter em vista o nosso senso distorcido de justiça, equivalente à vingança; isso leva a arbitrariedade, ao tradicional “olho-por-olho, dente-por-dente”.
Nada que fizerem contra nós será tão ofensivo quanto o que fizemos contra o Cristo. E, no entanto, Seu perdão nos alcança tão certamente quanto a luz balbuciante de uma manhã de primavera. Seu perdão é o suprimento feito para nos abastecer.
Cerro a alma ao perdão divino quando me recuso a agir magnanimamente. Ou quando soletro jocosamente a última concessão e retorno à rotina de ações moralmente destrutivas. O abuso do perdão leva a desqualificação para apreciá-lo. Ainda assim, isso afeta a quem, volitivamente, não o recebe, jamais a quem se dispôs a oferecê-lo.
terça-feira, 18 de março de 2008
USO DE PALAVRÕES AVALIADO PELA SUPREMA CORTE
Sobre o palavreado, pode parecer uma coisa pequena demais para tanto barulho. Mas Jesus disse “Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo.” Mateus 12:36.
segunda-feira, 17 de março de 2008
O QUE SE LÊ E O QUE SE OUVE POR AÍ...
Até tenho certo receio em começar este artigo. Não, não se trata de autopromoção, nem de um clima de suspense para valorizar a seqüência do escrito, muito menos medo de me expor. É que já estou imaginando a polêmica causada, os comentários sobre o que não disse, os julgamentos espirituais e todas as barbáries do gênero. Mas vamos lá, pois a “coisa tá demais”. Tenho visto, lido e ouvido muitos disparates por aí, que merecem comentários, reflexões e um posicionamento a respeito. Do que estou falando? Calma, meu leitor, que lá vamos nós.
Há duas semanas, uma aluna minha presenteou-me com o livro A lei do reconhecimento, de Mike Murdock (tradução de Aline Grippe, editora Central Gospel). Fiquei muito emocionado pelo gesto dela, pois gratidão é artigo escasso neste mundo e isso já é assim há muito tempo, nosso Jesus que o diga (por acaso: lembra-se da parábola dos dez leprosos? Dez curados e apenas um volta para agradecer pelo milagre...). Tenho plena convicção de que ela quis me ajudar a tornar-me um profissional melhor, um ser humano melhor com a leitura desta obra, mas... Bem, deixemos a grata e ilustre aluna de lado, e desembrulhemos o presente.
Ao chegar à minha casa e entrar em meu escritório, peguei o livro e o deixei na pilha de leituras a serem feitas. Antes, não agüentei de curiosidade e comecei a folheá-lo, o que sempre faço com todos os livros que chegam às minhas mãos – muitos, pois sou professor de Literatura Brasileira. Não gostei do título – típico de literatura de auto-ajuda, best-seller que vende muito e acrescenta pouco –, mas tentei vencer a minha mania de implicar com tudo e continuei com a leitura da capa. No alto, aparecia o seguinte texto: “descubra os dons, as oportunidades e os relacionamentos que Deus já colocou em sua vida”. Até aí, tudo bem. Editora? Central Gospel, aquela do Pastor Silas Malafaia, a quem imputo como um homem sério, apesar de não apreciar totalmente seu estilo. Passou. No verso do livro, um texto explicativo e esquemático sobre a obra, num tom de propaganda, muito próprio para um texto de verso. Passou também. Finalmente, uma pequena síntese do currículo do autor, cujos fragmentos mais interessantes transcrevo aqui:
“(...) um dos oradores mais dinâmicos da América. Milhares de pessoas em 38 países têm participado de suas Escolas de Sabedoria e Conferências. (...) recebe centenas de convites para ministrar em igrejas, universidades e empresas. O pastor Mike é autor de mais de duzentos livros, inclusive o best-seller Segredos do homem mais rico que existiu. Milhares de pessoas assistem ao seu programa de televisão semanal Chaves de Sabedoria com Mike Murdock. Muitos freqüentam suas Escolas de Sabedoria que ele promove nas maiores cidades dos Estados Unidos e em sua igreja”.
Uau, que currículo, não? Entretanto, como engolir tais palavras? Dar um nome de uma escola de Escola de Sabedoria é algo ridículo, não? Para não dizer pedante, para não dizer pernóstico, para não dizer “picaretoso”. Mike faz palestras em igrejas, universidades e empresas; isso mesmo, tudo a mesma coisa, falando sobre suas “palavras de sabedoria”. Olhe, meu leitor, eu fico só pensando comigo: em quais universidades ele encontra público para suas idéias e seus textos? Em Harvard, Princeton, Yale, Stanford, MIT? Provavelmente não. Agora, infelizmente, creio que as igrejas de fato lotem para ouvir o que ele tem a dizer ao povo cristão. Outra pergunta impertinente? Quem é capaz de escrever, de fato, duzentos livros? Asseguro que é impossível alguém possuir obra tão vasta e tão boa; quem escreve muito acaba escrevendo mal. Bem, pelo que você deve ter notado, minha intransigência se manifestou mesmo. Resolvi então abrir as páginas de meu presente, a concha que guardava a pérola da sabedoria.
Na apresentação, Silas Malafaia define muito bem Murdock: um conferencista motivacional. Exatamente como tantos que vemos por aí, contratados mais ou menos da seguinte forma: as grandes empresas sabem que a parte do corpo mais sensível de seus funcionários é o bolso. Dar aumentos significativos para muitos trabalhadores seria a grande motivação necessária a um melhor desempenho; entretanto, fica muito caro e em desacordo com os princípios de administração deste capitalismo inescrupuloso que vemos prosperar por aí. O que se faz? Contrata-se um Murdock da vida, por um salário de alguns milhares de dólares, para que o sujeito venha e faça a sua exposição de idéias prontas. Destaque na mídia, projeção pessoal dos diretores e uma grande cortina de fumaça, que se dissipa diante das primeiras situações do cotidiano. Uma pena, meus caros, que esta é a literatura que ocupa a maior parte das gôndolas das livrarias evangélicas brasileiras; cortina de fumaça para as situações reais de nossa vida, que nos intoxica com vapores nocivos à fé genuína, ao intelecto sadio e a uma vida equilibrada.
Viro uma página e chego ao sumário. São 31 capítulos, mais uma introdução do autor (“Por que escrevi este livro”) e, ao final, sua biografia. O primeiro capítulo refere-se à lei que dá título ao livro, e os restantes seguem o seguinte esquema: “Reconhecimento de X”. Alguns capítulos parecem bastante nobres pelos títulos que possuem: Reconhecimento da voz do Espírito Santo (cap. 2), ... de uma idéia inspirada por Deus (cap. 9), ... das próprias limitações (cap. 26). Outros, provocam-me intensa inquietação: ... da Bíblia como seu manual de sucesso supremo (cap. 31). Não, nem preciso ler tal capítulo para repudiá-lo. Por quê?
A Bíblia sagrada como um manual de sucesso supremo... Um livro tão rico, de valor moral, literário, histórico e filosófico, reduzido a mera obra de auto-ajuda. Ora, por favor, Mike e leitores, a Bíblia não pode ser vista assim, por vários motivos, mas um só já é o suficiente: um manual traz respostas diretas e objetivas para uma série de situações. A Bíblia não é assim. Não é mesmo. Muitos a chamam de “manual do fabricante” e de outros apelidos simpáticos. Porém, o fato é que a Bíblia nos deixa muito mais perguntas do que respostas. Sua grandeza está justamente nos questionamentos a que nos leva, nos princípios estabelecidos, alguns muito simples, como a salvação em Cristo Jesus, e outros extremamente complexos, como redenção, adoção, predestinação, justiça divina e tantos outros.
Bem, continuo na minha tentativa de leitura e chego ao texto de introdução: “Por que escrevi este livro”. Transcrevo as primeiras páginas:
“Já andei pelas ruas de Calcutá, na Índia, com o grande missionário Mark Buntain, e senti o terrível cheiro da ignorância. A decadência, a angústia e a tragédia humanas são sempre resultado da cilada da igonrância”. – Ora, quer dizer que a Índia se encontra na situação atual em virtude da ignorância? E o que dizer da opressão imperialista britânica até meados do século 20? Os branquinhos, limpinhos e riquinhos bretões nada têm a ver com a miséria, sujeira, fedor, decadência, angústia e tragédia presentes na Índia? Inacreditável.
“Amo a sabedoria.
Gosto muito de observar o notável progresso e as milagrosas mudanças que ela promove”.
Sou revigorado quando observo as pessoas que conseguem a chave de ouro da sabedoria, destrancam a porta e deixam entrar o sucesso em sua vida.
Chaves pequenas destrancam portas de ouro.
Pequenas mudanças podem criar grandes futuros.
Tenho notado ao longo dos anos que a vida envolve uma coleção de leis e princípios. Descobrir essas leis pode mudar radicalmente o curso de sua vida... instantaneamente... para sempre.”
Cheguei a reler várias vezes esse texto, não acreditando no que estava escrito. Como alguém pode levar a sério um livro como este? Estilisticamente, a metáfora da “chave de ouro da sabedoria” soa totalmente cafona para os dias de hoje. É de fato um chavão, um lugar-comum de péssimo gosto. Ora, os mais “instruídos” dirão que é uma imagem bíblica. Sim, e na Bíblia a imagem é totalmente válida, levando-se em consideração o contexto e a sua originalidade.
Bem, chega de analisar o livro, já é o suficiente. Infelizmente, muitos pregadores-palestrantes têm vestido o evangelho de Cristo – algo tão rico sob todos os aspectos: artístico, filosófico, cultural, social – com as roupas grotescas do marketing e das técnicas de vendas. Comercialmente, muitos ganham dinheiro com empreitadas desse tipo, apoiadas pelo argumento-pretexto de difusão do evangelho e dos princípios bíblicos. A verdade é que precisamos urgentemente de livros melhores, de músicas melhores. Precisamos ditar as tendências ao mundo e, não, sermos linha genérica de novidades seculares.
Houve um tempo em que a música feita nas igrejas influenciava toda a música secular – e assim nasceram o jazz, o blues, o rock, o soul e tantas variantes. Houve um tempo em que cristãos influenciaram decisivamente o mundo: Jorge Miller, Spurgeon, Martin Luther King e tantos outros. Creio ser este o papel da igreja e do cristianismo: ser uma voz original, santa e decisiva aos homens e à sociedade de seu tempo. Há bons livros, cd’s e dvd’s à disposição. Espero que procuremos selecionar melhor o que lemos e ouvimos. Espero que cada cristão-consumidor desperte de sua inércia mental e procure ir além da gôndola dos mais vendidos; procure ler as letras das canções; procure refletir sobre o que se diz por aí; procure pensar e colocar seus pensamentos na presença de Deus; procure fugir do óbvio e do repetitivo.
Bem, este foi o meu tamborilar de dedos e de cérebro, revelando minhas dissonâncias em relação ao que se vê-lê-ouve por aí. Vale discordar, vale criticar; só não vale distorcer as minhas palavras. Meu desejo é aguçar o pensamento crítico de você, ilustre leitor, cristão e cidadão, o que produz, a meu ver, uma fé genuína de fato.
A SERVENTIA DA ORELHA
domingo, 16 de março de 2008
TORNADO CAUSA DESTRUIÇÃO NA GEÓRGIA
As duas vítimas fatais foram registradas nos condados de Polk e Floyd, situados perto da fronteira entre Geórgia e o Estado do Alabama, informaram as autoridades.
O Serviço Nacional Meteorológico mantém ativo o alerta de tornado para partes de Atlanta, assim como para setores do nordeste da Geórgia.
"Além da ameaça de tornado (...) é provável que caia granizo muito forte", afirmaram as autoridades meteorológicas.
A tempestade da sexta-feira em Atlanta deixou cerca de 30 feridos e destruiu aproximadamente 20 edifícios históricos situados no bairro de Cabbagetown, no centro da cidade.
O temporal também provocou danos em uma sede da rede de televisão "CNN".
O fenômeno meteorológico atingiu também vários edifícios, hotéis e inclusive dois dos principais locais esportivos da cidade, onde milhares de pessoas assistiam a partidas de basquete.
Várias testemunhas disseram à "CNN" que o centro de Atlanta parece uma zona de guerra, com as ruas cheias de vidros quebrados, árvores caídas e telhados soltos das casas.
A prefeita de Atlanta, Shirley Franklin, declarou o estado de emergência na cidade.
As condições meteorológicas ruins coincidem com a chegada de milhares de pessoas à cidade para assistir a um importante torneio de basquete da liga universitária.
Os responsáveis municipais cancelaram todos os atos previstos para hoje no centro da cidade, incluindo o tradicional desfile do dia de Saint Patrick, padroeiro dos irlandeses.
Milhares de pessoas permanecem sem energia elétrica por causa do mau tempo, segundo as autoridades.