Que sabia ela da vida,
Dos assimétricos lances
Que regem as circunstâncias,
As mesmas que a vitimaram?
Sabia, no mais, falar
E, evidente, que correr;
Constatou o amor nos pais
(Amor natural, de estirpe
Tal que acompanhava a de astros);
Tinha a experiência do Gozo,
Quanto apertava a boneca
Junto ao corpo diminuto
(Comunhão com fantasias);
Em plena tangência com
A pessoa mais sagrada,
Deposito a sombra, a dor…
Coloco o caudal de lágrimas
No copo que meu Senhor
Conserva em Suas mãos firmes.
Atenua-se a revolta
Quando o hálito que há milênios
Partiu de um homem na cruz
Chega ao meu campo auditivo,
Sofrido em suas minúcias,
Como o meu próprio resfôlego
– O que sabia ela, meu Deus?,
E estremeço, porque a pergunta
Volta-se a mim: o que eu sei?
Meu alqueive de certezas,
Vejo a angústia estorricá-lo!
Estou rica em pesadelos…
Num abraço conivente,
Meu esposo e eu entre os vergéis,
Ermos, onde a morte vígil
Grácil vagido emudece.
Desolada, ainda sobra
A última folha da copa
A hastear a esperança sóbria
Tendo em foco a manhã próxima,
Quando o alarido do Arcanjo
Insuflar vida aos sepulcros;
A mão do homem ao meu lado,
Tomando a minha com força,
Fremirá igual ao mar,
Um mar cuja maré ouve
A voz da lua e sobe a ela.
No seio lúcido do anjo,
Pousa a fronte da menina
Que Deus nos devolve viva!
Feliz manhã! Corre a morte
Para junto dos descrentes,
E a vida estará conosco,
Estará sempre conosco,
Que adoramos o Cordeiro.
Em Seu Reino de surpresas,
Nascerão oceanos, muitos;
Até que Ele seque as lágrimas
Em definitivo, o encontro
Na hora da ressurreição
Fará do primeiro gesto
De nosso louvor ser uma
Convocação de oceanos!…
Dos assimétricos lances
Que regem as circunstâncias,
As mesmas que a vitimaram?
Sabia, no mais, falar
E, evidente, que correr;
Constatou o amor nos pais
(Amor natural, de estirpe
Tal que acompanhava a de astros);
Tinha a experiência do Gozo,
Quanto apertava a boneca
Junto ao corpo diminuto
(Comunhão com fantasias);
Em plena tangência com
A pessoa mais sagrada,
Deposito a sombra, a dor…
Coloco o caudal de lágrimas
No copo que meu Senhor
Conserva em Suas mãos firmes.
Atenua-se a revolta
Quando o hálito que há milênios
Partiu de um homem na cruz
Chega ao meu campo auditivo,
Sofrido em suas minúcias,
Como o meu próprio resfôlego
– O que sabia ela, meu Deus?,
E estremeço, porque a pergunta
Volta-se a mim: o que eu sei?
Meu alqueive de certezas,
Vejo a angústia estorricá-lo!
Estou rica em pesadelos…
Num abraço conivente,
Meu esposo e eu entre os vergéis,
Ermos, onde a morte vígil
Grácil vagido emudece.
Desolada, ainda sobra
A última folha da copa
A hastear a esperança sóbria
Tendo em foco a manhã próxima,
Quando o alarido do Arcanjo
Insuflar vida aos sepulcros;
A mão do homem ao meu lado,
Tomando a minha com força,
Fremirá igual ao mar,
Um mar cuja maré ouve
A voz da lua e sobe a ela.
No seio lúcido do anjo,
Pousa a fronte da menina
Que Deus nos devolve viva!
Feliz manhã! Corre a morte
Para junto dos descrentes,
E a vida estará conosco,
Estará sempre conosco,
Que adoramos o Cordeiro.
Em Seu Reino de surpresas,
Nascerão oceanos, muitos;
Até que Ele seque as lágrimas
Em definitivo, o encontro
Na hora da ressurreição
Fará do primeiro gesto
De nosso louvor ser uma
Convocação de oceanos!…
Um comentário:
professor foi muito legal os textto que vc colocou sobre a volta de jejus
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