Apresentamos esta palestra, entendo que o tema é imprescindível para compreendermos a cotrovérsia envolvendo ciência naturalista e criacionismo. Para baixar a palestra, basta clicar nas telas e copiá-las.
O grande problema de religiosos é não saber delimitar o que é a religião e suas funções e o que é a ciência e suas funções.
Não é objeto da ciência salvar a alma das pessoas, conduzi-las ao paraíso ou ao inferno ou responder se os deuses existem e atuam na natureza.
Se vc explica o mundo sob a ótica budista, verá um ciclo de nascimentos e mortes do universo.
Se vc explica sob a ótica cristã vera uma linearidade nesta explicação, ou seja são óticas completamente distintas, que não nos dão nenhum indício de sua veracidade por meio de qualquer caminho que as confirme.
Qual das duas é correta em termos científicos? Não dá para dizer.
A certeza delas permanece no seio da crença que cada indivíduo segue.
Ir contra a postura naturalista das ciências naturais é lhes dar caráter religioso, o que geraria uma grande confusão como ocorre dentro das crenças religiosas.
Ficaríamos no mundo do "achismo" conforme dita cada crença.
Pensar em termos naturalistas no que concerne à filosofia é uma coisa. Aqui podemos discutir sobre se a existência é única se existe reencarnação se existe céu entre outras coisas ligadas à religião e a explicação vida e interferências divinas em nossos destinos.
Mas a ciência em tempo algum se preocupa com esse tipo de discussão. Sua pauta é explicar o mudo e seus fenômenos.
Aprendi na 5 série que:
A ciência consiste essencialmente em:
- observar as coisas e fatos que se passam ao nosso redor;
- procurar descobrir as coisas e fatos observados, as regras ou leis segundo as quais se comportam;
- aplicar essas descobertas para o nosso uso e bem estar bem como para assegurar a existência das outras espécies em nosso planeta.
Em fim, isso trata de religião? Obviamente não.
Quanto à religião, na mesma época aprendi que:
O objeto de nossa religião é moldar o caráter do ser humano, tornando-o tolerante para com os demais, respeitoso das crenças alheias e caridoso em amenizar o sofrimento das pessoas por meio de auxílio seja ele na forma que for, bem como dar uma palavra amiga que transfira força e coragem para que a pessoa caminhe com suas próprias pernas.
Em batalhas inúteis religiosos a fim de defender o criacionismo como uma ciência, se esquecem disso.
Não é objeto da religião explicar como o mundo é feito e por que ele existe, mas o que fazer para torná-lo um lugar melhor no que dependa de mitigar as falhas humanas.
Ao criticar a postura de Dawkins, vc se esquece que somos animais como qualquer outro. Temos instintos, porém somos dotados de razão que pode controlar tais instintos.
Para o mundo cristão ter duas ou mais mulheres ou homens é adultério, mas no mundo islâmico, em determinadas tribos asiáticas, africanas, aborígenes e indígenas, a poligamia e a poliandria existem e não são mal vistas. Assim, é tudo uma questão cultural.
Se opto por trair minha esposa e ter 4 ou 5 mulheres e filhos com ela isso é assunto meu de meus filhos e de minhas mulheres.
Porém se opto em ter uma família e uma esposa também é assunto meu. Porém, esta é opção mais sábia em termos econômicos, bem como em termos evolutivos, pois posso propiciar o melhor para minhas crias e quase assegurar de que são minhas de fato, ou seja, meus genes e não o de outro macho podem estar ali dentro daqueles corpinhos.
Tanto que é comum entre animais matarem crias quando assumem bandos de leões, primatas ou aves para que as fêmeas entrem no cio e os novos dominadores possam dar seqüência às suas linhagens.
Isso não ocorre naqueles animais onde as fêmeas copulam com vários machos. Assim, todos são pais das crias e não há problemas de infanticídio nos bandos.
Estupro é natural, uma vez que na natureza é o que ocorre com a maioria das fêmeas, pois se o macho não for duro e pegá-la a força não rolará nada, uma vez que ele tem de suplantar a agressividade da fêmea (não sei se já viu gatos transando. É uma guerra e termina rapidinho).
Quanto à origem do mundo, não é objeto do naturalismo discutir sobre a sua origem, pois elocubrar sem ir a campo não resolve nada.
Essa questão é objeto da astrofísica, da mecânica quântica e da relatividade sair em busca desta questão.
Cientistas não se apóiam em crenças vazias como muitas vezes faz a religião. A crença do cientista se forma pela evidência e não pela mera revelação que se supões ser divina. Esta requer fé, aquela requer evidência.
Dawkins pode amanhar dizer que homens são produto da evolução das batatas americanas. Mas seu simples dizer para mim e para todo o corpo científico sério deste planeta (excluídos os pseudocientistas do criacionismo e do DI) não significará nada exceto se ele trouxer evidências concretas de seus estudos e estes passarem pelo crivo da comunidade científica e esta não conseguir falsear seus resultados.
Porém esta "verdade" estará sempre sob eterna observação e pesquisa. Quanto mais cientistas não conseguirem falseá-la, mais próxima estará de ser verdadeira, sem que jamais seja uma verdade absoluta e incontestável.
Mas uma pergunta, vc teria peito e honestidade consigo mesmo para cogitar se deus existe ou não, ou se Jesus não passou de uma farsa, apesar de tudo estar escrito? (muito pode estar escrito, mas será que é verdade?).
Se deus fez tudo como deve ser a sua concepção pessoal, vc já se perguntou por que ele fez tudo? Maldita pergunta: por que? Nossa mente jamais deveria ter aprendido essa forma de perguntar, que causa tanto desconforto aos deuses e atrás dela seguem infinitos por quês. Para o conforto da religião ela não deveria existir não é Douglas? Por mais que o dogma tente estancar a questão como deus sendo a causa primeira e os mistérios sendo classificados como insondáveis, esta maldita pergunta ainda persiste.
Para cientistas, essa pergunta é “abençoada” pois é a chave de nossa felicidade. É por meio dela que respondemos as questões sem relega-las aos deuses e a sua vontade e humor. Como exemplo, lembra dos terremotos e o Vesúvio em Pompéia e Herculano? Era deus Volcano irado, mas hoje sabemos que é uma causa meramente natural. E assim é u universo. O fato de desconhecermos algo não nos autoriza a passar a bola para os deuses. Isso não resolve a questão, simplesmente a estanca.
Quanto ao pensamento naturalista ou ao sobrenaturalista, cada um pensa e age como quiser. Nossos genes determinam quem somos e nossa razão é fruto deles. Decisões pessoais estão na sua capacidade de ponderar e ver o que é melhor para vc e seu grupo. Ou será que deus fala na sua cabeça?
Acaso, Douglas, não existe em ciência. Isso é uma má interpretação da probabilidade. Nessa ciência os estados existem, qual deles acontecerá, depende das condições que o meio oferece, o que elimina o acaso como vc e os demais religiosos tratam no que concerne a respostas em termos das ciências de satã (big bang, origens da vida e evolução).
Mas sobre propósitos de existência, isso é subjetivo e varia conforme cada crença. Mas se deus é deus tão “onitudo”, qual seria seu propósito em fazer um universo vastíssimo quase que inteiramente impossível de ser habitado e criar um planetinha como a Terra e criaturinhas tão frágeis e estranhas como os seres humanos, capazes das maiores atrocidades por conta deste mesmo deus?
Qual o objetivo do capeta em se preocupar com os humanos se ele teria um universo quase que inteiramente caótico e realmente infernal (Vênus, Titã e Urano, por exemplo) para governar e fazer o que bem quisesse?
O propósito as religiões inventaram, pois começamos a pensar sobre a maldita pergunta “POR QUE? POR QUE? POR QUE?
Cada crença, a sua moda inventou a sua resposta para um sentido da vida e cada qual criou seus deuses e seus demônios à imagem e semelhança do que estava ao seu redor.
A melhor resposta para o sentido da vida não veio de Dawkins ou do cristianismo, mas de Monty Python, pois conseguiram satirizar tudo o que levamos a sério demais, por nos considerarmos normais.
O problema é, pelo que percebo, com as suas definições. Nada errado quanto à sua definição de ciência (naturalismo metodológico), a qual serve igualmente para evolucionistas ateus e teístas, partidários do criacionismo ou do DI.
Acontece que a falha conceitual se encontra em sua definição de religião, que está bem "pausterizada".
Pense em João 14:6, o texto que é usado por pregadores ávidos de confortar seus ouvintes. Note que, ao contrário disto, as palavras de Cristo são muito absolutas e instigadores: Ele se define como única verdade.
Jesus até radicaliza ainda mais quando conclui: "ninguém vem ao Pai senão por mim". Não vejo aqui a espécie de tolerância pós-moderna que admite: "todas as religiões são caminhos diferentes que levam ao mesmo Deus."
Jesus não nos dá margem para isso. Ele simplesmente diz que somente ele leva a Deus. Não oferece espaço para xintoístas, budistas, muçulmanos, espiritualistas, etc, como seguidores de caminhos alternativos.
Parece duro, não é? Mas o fato é que, temos apenas duas alternativas diante deste texto: aceitá-lo ou rejeitá-lo. Relativizá-lo é partir de uma interpretação ingenuamente reducionista.
Quanto às demais noções, são decorrentes de como você estabele as regras do jogo. Para evolucionistas, somos animais, tão evoluídos quanto qualquer outro grande mamífero; para o teísmo, somos à imagem e semelhança de Deus. Qual destas noções é mais compatível com o todo da realidade? Isto requer um exame de todas as evidências.
Oi, Douglas. Conheci seu site pelo link no Advir e posso dizer que está de parabéns, um trabalho excelente e abençoado, com certeza. Que Deus o abençoe ricamente nesse ministério que abraçou. Tomei a liberdade de baixar os slides da palestra sobre naturalismo e colocar tudo num ppt, espero que não se importe. Postei no site que dirijo, com os devidos créditos. Com certeza o Questão de confiança estará entre as minhas paradas obrigatórias semanais. Um abraço.
Como costuma dizer o nosso amigo, Dr Adauto Lourenço,"ao contrário da convicção popular de que só o criacionismo se apóia no sobrenatural , o naturalismo também deve apoiar-se, porque as probabilidades de formação de vida ao acaso são tão pequenas, que "exigem um milagre de Geração Espontânea", equivalente ao Argumento Teológico".
5 comentários:
Olá Douglas
O grande problema de religiosos é não saber delimitar o que é a religião e suas funções e o que é a ciência e suas funções.
Não é objeto da ciência salvar a alma das pessoas, conduzi-las ao paraíso ou ao inferno ou responder se os deuses existem e atuam na natureza.
Se vc explica o mundo sob a ótica budista, verá um ciclo de nascimentos e mortes do universo.
Se vc explica sob a ótica cristã vera uma linearidade nesta explicação, ou seja são óticas completamente distintas, que não nos dão nenhum indício de sua veracidade por meio de qualquer caminho que as confirme.
Qual das duas é correta em termos científicos? Não dá para dizer.
A certeza delas permanece no seio da crença que cada indivíduo segue.
Ir contra a postura naturalista das ciências naturais é lhes dar caráter religioso, o que geraria uma grande confusão como ocorre dentro das crenças religiosas.
Ficaríamos no mundo do "achismo" conforme dita cada crença.
Pensar em termos naturalistas no que concerne à filosofia é uma coisa.
Aqui podemos discutir sobre se a existência é única se existe reencarnação se existe céu entre outras coisas ligadas à religião e a explicação vida e interferências divinas em nossos destinos.
Mas a ciência em tempo algum se preocupa com esse tipo de discussão. Sua pauta é explicar o mudo e seus fenômenos.
Aprendi na 5 série que:
A ciência consiste essencialmente em:
- observar as coisas e fatos que se passam ao nosso redor;
- procurar descobrir as coisas e fatos observados, as regras ou leis segundo as quais se comportam;
- aplicar essas descobertas para o nosso uso e bem estar bem como para assegurar a existência das outras espécies em nosso planeta.
Em fim, isso trata de religião? Obviamente não.
Quanto à religião, na mesma época aprendi que:
O objeto de nossa religião é moldar o caráter do ser humano, tornando-o tolerante para com os demais, respeitoso das crenças alheias e caridoso em amenizar o sofrimento das pessoas por meio de auxílio seja ele na forma que for, bem como dar uma palavra amiga que transfira força e coragem para que a pessoa caminhe com suas próprias pernas.
Em batalhas inúteis religiosos a fim de defender o criacionismo como uma ciência, se esquecem disso.
Não é objeto da religião explicar como o mundo é feito e por que ele existe, mas o que fazer para torná-lo um lugar melhor no que dependa de mitigar as falhas humanas.
Ao criticar a postura de Dawkins, vc se esquece que somos animais como qualquer outro. Temos instintos, porém somos dotados de razão que pode controlar tais instintos.
Para o mundo cristão ter duas ou mais mulheres ou homens é adultério, mas no mundo islâmico, em determinadas tribos asiáticas, africanas, aborígenes e indígenas, a poligamia e a poliandria existem e não são mal vistas. Assim, é tudo uma questão cultural.
Se opto por trair minha esposa e ter 4 ou 5 mulheres e filhos com ela isso é assunto meu de meus filhos e de minhas mulheres.
Porém se opto em ter uma família e uma esposa também é assunto meu. Porém, esta é opção mais sábia em termos econômicos, bem como em termos evolutivos, pois posso propiciar o melhor para minhas crias e quase assegurar de que são minhas de fato, ou seja, meus genes e não o de outro macho podem estar ali dentro daqueles corpinhos.
Tanto que é comum entre animais matarem crias quando assumem bandos de leões, primatas ou aves para que as fêmeas entrem no cio e os novos dominadores possam dar seqüência às suas linhagens.
Isso não ocorre naqueles animais onde as fêmeas copulam com vários machos. Assim, todos são pais das crias e não há problemas de infanticídio nos bandos.
Estupro é natural, uma vez que na natureza é o que ocorre com a maioria das fêmeas, pois se o macho não for duro e pegá-la a força não rolará nada, uma vez que ele tem de suplantar a agressividade da fêmea (não sei se já viu gatos transando. É uma guerra e termina rapidinho).
Quanto à origem do mundo, não é objeto do naturalismo discutir sobre a sua origem, pois elocubrar sem ir a campo não resolve nada.
Essa questão é objeto da astrofísica, da mecânica quântica e da relatividade sair em busca desta questão.
Cientistas não se apóiam em crenças vazias como muitas vezes faz a religião. A crença do cientista se forma pela evidência e não pela mera revelação que se supões ser divina. Esta requer fé, aquela requer evidência.
Dawkins pode amanhar dizer que homens são produto da evolução das batatas americanas. Mas seu simples dizer para mim e para todo o corpo científico sério deste planeta (excluídos os pseudocientistas do criacionismo e do DI) não significará nada exceto se ele trouxer evidências concretas de seus estudos e estes passarem pelo crivo da comunidade científica e esta não conseguir falsear seus resultados.
Porém esta "verdade" estará sempre sob eterna observação e pesquisa. Quanto mais cientistas não conseguirem falseá-la, mais próxima estará de ser verdadeira, sem que jamais seja uma verdade absoluta e incontestável.
Mas uma pergunta, vc teria peito e honestidade consigo mesmo para cogitar se deus existe ou não, ou se Jesus não passou de uma farsa, apesar de tudo estar escrito? (muito pode estar escrito, mas será que é verdade?).
Se deus fez tudo como deve ser a sua concepção pessoal, vc já se perguntou por que ele fez tudo? Maldita pergunta: por que? Nossa mente jamais deveria ter aprendido essa forma de perguntar, que causa tanto desconforto aos deuses e atrás dela seguem infinitos por quês. Para o conforto da religião ela não deveria existir não é Douglas? Por mais que o dogma tente estancar a questão como deus sendo a causa primeira e os mistérios sendo classificados como insondáveis, esta maldita pergunta ainda persiste.
Para cientistas, essa pergunta é “abençoada” pois é a chave de nossa felicidade. É por meio dela que respondemos as questões sem relega-las aos deuses e a sua vontade e humor. Como exemplo, lembra dos terremotos e o Vesúvio em Pompéia e Herculano? Era deus Volcano irado, mas hoje sabemos que é uma causa meramente natural. E assim é u universo. O fato de desconhecermos algo não nos autoriza a passar a bola para os deuses. Isso não resolve a questão, simplesmente a estanca.
Quanto ao pensamento naturalista ou ao sobrenaturalista, cada um pensa e age como quiser. Nossos genes determinam quem somos e nossa razão é fruto deles. Decisões pessoais estão na sua capacidade de ponderar e ver o que é melhor para vc e seu grupo. Ou será que deus fala na sua cabeça?
Acaso, Douglas, não existe em ciência. Isso é uma má interpretação da probabilidade. Nessa ciência os estados existem, qual deles acontecerá, depende das condições que o meio oferece, o que elimina o acaso como vc e os demais religiosos tratam no que concerne a respostas em termos das ciências de satã (big bang, origens da vida e evolução).
Mas sobre propósitos de existência, isso é subjetivo e varia conforme cada crença. Mas se deus é deus tão “onitudo”, qual seria seu propósito em fazer um universo vastíssimo quase que inteiramente impossível de ser habitado e criar um planetinha como a Terra e criaturinhas tão frágeis e estranhas como os seres humanos, capazes das maiores atrocidades por conta deste mesmo deus?
Qual o objetivo do capeta em se preocupar com os humanos se ele teria um universo quase que inteiramente caótico e realmente infernal (Vênus, Titã e Urano, por exemplo) para governar e fazer o que bem quisesse?
O propósito as religiões inventaram, pois começamos a pensar sobre a maldita pergunta “POR QUE? POR QUE? POR QUE?
Cada crença, a sua moda inventou a sua resposta para um sentido da vida e cada qual criou seus deuses e seus demônios à imagem e semelhança do que estava ao seu redor.
A melhor resposta para o sentido da vida não veio de Dawkins ou do cristianismo, mas de Monty Python, pois conseguiram satirizar tudo o que levamos a sério demais, por nos considerarmos normais.
Elyson,
O problema é, pelo que percebo, com as suas definições. Nada errado quanto à sua definição de ciência (naturalismo metodológico), a qual serve igualmente para evolucionistas ateus e teístas, partidários do criacionismo ou do DI.
Acontece que a falha conceitual se encontra em sua definição de religião, que está bem "pausterizada".
Pense em João 14:6, o texto que é usado por pregadores ávidos de confortar seus ouvintes. Note que, ao contrário disto, as palavras de Cristo são muito absolutas e instigadores: Ele se define como única verdade.
Jesus até radicaliza ainda mais quando conclui: "ninguém vem ao Pai senão por mim". Não vejo aqui a espécie de tolerância pós-moderna que admite: "todas as religiões são caminhos diferentes que levam ao mesmo Deus."
Jesus não nos dá margem para isso. Ele simplesmente diz que somente ele leva a Deus. Não oferece espaço para xintoístas, budistas, muçulmanos, espiritualistas, etc, como seguidores de caminhos alternativos.
Parece duro, não é? Mas o fato é que, temos apenas duas alternativas diante deste texto: aceitá-lo ou rejeitá-lo. Relativizá-lo é partir de uma interpretação ingenuamente reducionista.
Quanto às demais noções, são decorrentes de como você estabele as regras do jogo. Para evolucionistas, somos animais, tão evoluídos quanto qualquer outro grande mamífero; para o teísmo, somos à imagem e semelhança de Deus. Qual destas noções é mais compatível com o todo da realidade? Isto requer um exame de todas as evidências.
Quanto a isso, você pode ler:
http://www.outraleitura.com.br/web/artigo.php?artigo=30:Pos-modernidade_a_luz_de_2_Pedro_3
Sobre o problema do mal:
http://www.outraleitura.com.br/web/artigo.php?artigo=125:Placebos_genericos_e_o_remedio_(parte_1)
http://www.outraleitura.com.br/web/artigo.php?artigo=129:Placebos_genericos_e_o_remedio_(parte_2)
Oi, Douglas. Conheci seu site pelo link no Advir e posso dizer que está de parabéns, um trabalho excelente e abençoado, com certeza. Que Deus o abençoe ricamente nesse ministério que abraçou. Tomei a liberdade de baixar os slides da palestra sobre naturalismo e colocar tudo num ppt, espero que não se importe. Postei no site que dirijo, com os devidos créditos. Com certeza o Questão de confiança estará entre as minhas paradas obrigatórias semanais. Um abraço.
Lidia,
eu disponibilizei o texto para justamente ser baixado. Fique àvontade para usá-la.
Obrigado pelo apoio.
d.
Como costuma dizer o nosso amigo, Dr Adauto Lourenço,"ao contrário da convicção popular de que só o criacionismo se apóia no sobrenatural , o naturalismo também deve apoiar-se, porque as probabilidades de formação de vida ao acaso são tão pequenas, que "exigem um milagre de Geração Espontânea", equivalente ao Argumento Teológico".
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